Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 281

Depois de descansar em casa por uma semana e saborear comidas e bebidas deliciosas todos os dias, Briley sentiu que estava prestes a se tornar uma baleia.

Especialmente durante esse período, sua barriga cresceu muito.

Todas as noites, quando ela tomava banho e olhava para a barriga enorme, que estava prestes a explodir, ela chorava em seu coração.

Ela estava pensando que quando os bebês nascessem, sua barriga provavelmente ficaria feia.

"Parece que esse óleo não tá adiantando nada", ela murmurou enquanto aplicava um pouco na barriga.

De repente, houve uma batida na porta.

A voz firme de Cayson soou. "Você dormiu aí dentro do banheiro?"

Briley colocou rapidamente a camisa e abriu a porta sem jeito. "Ah, Sr. Rowe, que horas você chegou?"

Eram apenas seis horas da tarde. Por que ele voltou do trabalho tão cedo?

Cayson levantou a mão para olhar o relógio de pulso. "Entrei em casa faz 20 minutos. O que você tava resmungando sozinha no banheiro?"

"Ah, nada."

Ela não poderia dizer que estava reclamando enquanto olhava para sua barriga grande, poderia?

Os olhos escuros de Cayson estreitaram-se. "Mesmo?"

Ele não tinha certeza.

Ela poderia estar conversando com outro homem pelas costas dele?

Assim que pensou nisso, Cayson se lembrou do olhar preocupado de Joey no vídeo de vigilância do hospital quando ele estava carregando Briley.

Por que ele precisaria que Joey se preocupasse com a esposa dele?

Cayson franziu ligeiramente os lábios finos e um olhar penetrante brilhou em seus olhos.

Briley se sentiu desconfortável sob o olhar dele. "Sr. Rowe, você quer usar o banheiro? Já vou sair."

"Cadê seu celular?"

"Hãn?" Briley ficou ligeiramente atordoada e apontou para a mesa de cabeceira.

Cayson olhou e viu que o celular estava mesmo onde ela tinha falado.

Em outras palavras, ela não estava falando com outra pessoa no telefone.

"Eu, eu tô saindo. Você pode usar o banheiro se quiser."

Briley saiu do banheiro sem jeito. Por que ela achava que Cayson estava um pouco estranho?

Cayson olhou para ela usando um vestido de maternidade de algodão azul. Ela era pequena, mas sua barriga estava grande.

"Como você tá hoje?" ele casualmente jogou o paletó de lado e perguntou em voz baixa.

A preocupação repentina dele fez Briley se sentir um pouco lisonjeado.

Ela forçou um sorriso. "Ah, normal. Acabei de ler e assistir TV..."

"Entendi. Os bebês tão se mexendo muito?" Ele lembrou que ela havia mencionado há dois dias que eles estavam mais ativos.

"Não muito."

Após um momento de silêncio, Cayson perguntou: "O Sr. Collins me falou que você não comeu muito hoje."

"Não tô com muita fome ultimamente. Acho que é por causa do calor."

"Minha vó me ligou hoje e me falou pra cuidar bem de você." Cayson murmurou para si mesmo por um momento, depois olhou profundamente para ela com os seus olhos escuros. "Vou fazer uma sopa pra você."

A princípio, Briley não ouviu com atenção e pensou que Cayson iria pedir ao cozinheiro para fazer a sopa.

Uma hora depois, Cayson se aproximou com uma tigela de sopa e tinha um curativo em uma das mãos. Só então Briley entendeu o que ele quis dizer.

Ele mesmo fez sopa para ela!

Ela estava encantada.

Briley pensou que ela estava tendo alucinações, mas o band-aid na mão dele era claramente real.

Cayson colocou a sopa na mesa sem jeito. "Toma."

Briley engoliu em seco e perguntou com alguma incerteza: "Você fez?"

"Quem mais poderia ser?"

"Ah... Você podia simplesmente ter deixado o cozinheiro fazer..."

"Você tá querendo dizer que a sopa que fiz tá ruim?" Cayson franziu o cenho.

"Não, não, não foi isso que eu quis dizer."

Briley imediatamente balançou a cabeça. A cabeça dela tremia como um chocalho e ela rapidamente acenou com as mãos.

"Você tá preocupada comigo?"

"Hum, mais ou menos." Os lábios de Briley moveram-se ligeiramente.

Assim que ela terminou de falar, Cayson estendeu o longo braço, puxou-a para seus braços e abraçou-a com força.

Por que ele a abraçou sem dizer uma palavra?

O rosto de Briley encostou-se no peito dele. Quando ela ouviu as batidas fortes do coração dele, foi como se algo tivesse mudado silenciosamente em seu coração.

Cayson colocou o queixo na testa dela e disse suavemente: "Eu vou pra Eglea pra participar de uma exposição amanhã."

"Hãn?"

"Eu não tava sabendo disso."

"Eu sei", respondeu Cayson. Ele mexeu em uma mecha de cabelo dela e disse: "Você não tem permissão pra ficar zanzando quando eu não tiver aqui."

Briley ficou sem palavras.

Ela estava pensando em aproveitar a oportunidade para sair e se divertir, mas agora essa ideia foi aniquilada sem piedade.

Sentindo o suspiro desanimado da pequena mulher em seus braços, os lábios de Cayson curvaram-se ligeiramente. "Mas eu deixo você sair."

"Sério?"

Os olhos de Briley brilharam e ela tirou a cabeça do abraço dele.

Vendo os olhos grandes e trêmulos dela cheios de expectativa, Cayson disse suavemente: "Depende do seu comportamento."

"Depende do meu desempenho? Eu tô sendo muito obediente. Tenho medo de enferrujar se eu continuar aqui assim sem fazer nada."

Os olhos escuros de Cayson eram profundos e ele inclinou-se para sussurrar no ouvido dela.

O rosto de Briley imediatamente ficou vermelho.

"Você, seu sem vergonha..."

Ela se levantou e estava prestes a se libertar dos braços dele. Neste momento, Cayson estava cheio de pensamentos impuros.

Mas antes que ela pudesse se libertar, ela foi imobilizada.

Seria mais um tormento sem fim.