Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 300

Briley não sabia o que havia de errado com Cayson. Ele não só precisava observá-la tomar o remédio, mas também queria dar banho nela.

Ela suspeitava seriamente que esse homem estava deliberadamente usando cuidar dela como desculpa. Na verdade, ele queria tirar vantagem dela.

Mas pensando bem, por que ele ficava de olho em uma mulher grávida quando poderia se divertir com outras mulheres bonitas?

Ele tinha um hobby especial?

"Por que você ainda tá aí parada igual uma idiota? Entra logo." Cayson arregaçou as mangas da camisa, parecendo pronto para fazer qualquer coisa.

"Não quero sua ajuda. Posso tomar banho sozinha. Não sou deficiente, posso me mexer."

"O Sr. Rios disse que você tá fraca."

"Uma pessoa fraca ainda pode tomar banho." Briley revirou os olhos.

"E se você cair no banheiro ou desmaiar?"

Briley ficou sem palavras.

Ela realmente admirava a imaginação do homem.

Vendo o olhar tímido dela, Cayson disse levemente: "De qualquer jeito, eu já te vi pelada."

"Não, não, eu simplesmente não posso deixar você fazer isso!"

"E se você cair lá dentro?"

Briley ficou sem palavras. "Você tá me amaldiçoando?"

Vendo que Cayson estava pensando em alguma coisa, ela correu para o banheiro e bateu a porta, com medo de que ele a seguisse.

Depois de trancar a porta, Briley soltou um longo suspiro de alívio.

Felizmente, ele não a seguiu. Se ele realmente desse banho nela, ela ficaria com vergonha de encarar ele!

Depois de tomar um banho rápido, Briley saiu do banheiro.

Quando ela viu que Cayson já estava deitado na cama, ficou perplexa.

"Por que você tá aí tão longe?" Cayson olhou para cima e viu-a parada longe. Ele não pôde evitar franzir o cenho.

"Eu... eu tava pensando. É melhor eu ir pro quarto de hóspedes dormir."

Ela tomou um remédio e adormeceu ontem à noite. Quando acordou de manhã e encontrou Cayson deitado ao lado dela, sentiu-se muito envergonhada.

Assim que percebeu que ela iria fugir, os olhos negros de Cayson escureceram um pouco e o seu tom tornou-se rígido. "Vem aqui."

Briley ficou sem palavras.

"Não me faz ir aí te pegar", ele enfatizou novamente.

Ah, que homem autoritário!

Briley franziu os lábios. Embora ela estivesse relutante, ela ainda se aproximou apesar da atitude agressiva dele.

Ela sentou-se na beira da cama e não se deitou imediatamente, mas seu rosto parecia um pouco sério.

Ao vê-la assim, Cayson perguntou: "No que você tá pensando?"

Briley ponderou por um momento, depois endireitou-se e encarou Cayson.

"Sr. Rowe, quero conversar com você."

Cayson ficou em silêncio.

A expressão séria e tom calmo dela fizeram Cayson parecer ainda mais sério.

Os lábios finos dele se separaram quando ele disse: "Ok, pode falar."

Briley cerrou os punhos silenciosamente e respirou fundo. "Espero que você possa me tratar direito e com respeito de agora em diante."

O rosto de Cayson escureceu.

As palavras dela eram como se ele tivesse abusando dela.

Briley criou coragem e continuou: "Nosso contrato fala que a gente é só marido e mulher fechada. Eu também li. Também fala pra gente não interferir na vida amorosa um do outro."

Para confirmar isso, ela até leu o contrato novamente para ter certeza de que existia tal termo.

Cayson estreitou ligeiramente os olhos negros.

Este termo foi colocado para evitar que ele fosse assediado por outras mulheres.

Ele não esperava que aquilo acabaria sendo a condição dela para negociar com ele.

Vendo que Briley ainda lhe mostrava as evidências uma por uma e explicava os motivos, ele estendeu a mão para cobrir a boca dela.

O coração de Briley deu um pulo. Ele a sufocaria até a morte em um ataque de raiva?

Ao ver os grandes olhos e brilhantes dela piscando, o rosto de Cayson escureceu. "Que direito você acha que tem de argumentar comigo?"

"Hum..."

"Se você não me irritar e me ouvir obedientemente, prometo que você pode comer, beber e se sentir confortável como a jovem madame da família Rowe. O que mais você quer?"

Ela gentilmente colocou a mão na barriga e murmurou: "Gente, não me culpem por ser cruel... Acredito que se vocês dois crescerem com a família Rowe, com certeza vão ter uma vida melhor do que ficar comigo..."

Os bebês em sua barriga se mexeram. Desta vez, eles se moviam tanto que ela conseguia ver até através das roupas.

Depois de conversar um pouco com os bebês, o celular dela tocou.

Quando ela viu o identificador de chamadas, ficou obviamente atordoada.

Joey?

Depois de se acalmar, ela pegou o celular e colocou-o próximo ao ouvido. "Alô?"

"Briley, sou eu, o Joey."

"Tô um pouco surpresa de você me ligar assim."

"Lembra que aquele dia no aniversário eu te falei da escola? Amanhã é o dia da cerimônia de inauguração."

Agora Briley havia lembrado.

Ela havia prometido a Joey que compareceria à cerimônia.

Mas agora...

Pensando em seu estado atual de prisão domiciliar, Briley ficou um pouco incerta.

Do outro lado da linha, Joey parecia ter notado o comportamento estranho dela. Ele disse suavemente: "Briley, vai te atrapalhar?"

Briley franziu os lábios. Ao pensar no tipo de atitude que Cayson teve esta manhã, por algum motivo, ela começou a desenvolver uma atitude rebelde.

"Não, eu prometi pra você. Eu vou."

"Ai, que bom." Joey não conseguiu esconder a alegria em sua voz.

Após uma pausa, ele acrescentou: "Mais tarde te mando o horário e o endereço."

Briley respondeu: "Ok, vou chegar na hora certa."

Depois de conversar um pouco, eles desligaram o telefone.

Então, Joey enviou uma mensagem para ela.

"Escola de Ensino Fundamental Jasmim, Estrada 97. Vejo você amanhã às 10 horas."

Briley leu a mensagem duas vezes antes de deixar o celular de lado.

Ela estava ansiosa pela cerimônia de inauguração da escola de ensino fundamental.