Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 312

Depois de pensar por um longo tempo, a Sra. Luna finalmente assentiu pesadamente.

"Seu pai e eu adotamos você no orfanato. Naquela época você tinha só alguns meses e era magra igual um gatinho... Eu casei com seu pai muito anos atrás, mas não consegui engravidar. Um tempo depois, eu procurei um médico e ele me falou que eu tinha poucas chances de engravidar, então conversei com seu pai e resolvemos adotar uma criança no orfanato...

"Eu escolhi você quase imediatamente... Você era tão pequena e me olhava com esses olhos grandes..."

"O diretor não sabia quem eram seus pais. Eles encontraram você no portão do orfanato... Quando te pegaram, você tinha acabado de nascer... Eu conversei com o seu pai e a gente decidiu te adotar como nossa filha..."

"Um tempo depois de te levar pra casa, eu descobri que tava grávida."

Ao falar nesse assunto, a Sra. Luna não pôde deixar de respirar fundo.

Naquela época, tanto o marido quanto ela pensaram que foi porque adotaram uma criança que Deus lhes deu um filho, pois viu viu que eles haviam feito algo de bom. Portanto, eles fizeram o possível para proteger Briley.

Depois de ouvir o que a mãe havia acabado de contar, Briley caiu em profundo silêncio.

Vendo que ela não falava, a Sra. Luna a confortou.

Briley não sabia quanto tempo demorou, mas ela só conseguiu soltar uma risada. "Mãe, eu quero ficar sozinha."

A Sra. Luna ficou ligeiramente atordoada. "Ok."

Ela se levantou e olhou profundamente para a filha. "Briley, na verdade, não importa se você é nossa filha biológica ou não. Você só precisa saber que nós amamos você. Isso é tudo."

Briley franziu os lábios e assentiu gentilmente.

A expressão da Sra. Luna era grave, mas ela conseguiu esboçar um leve sorriso. "Tô indo, então."

Vendo as costas cansadas da mãe, as emoções de Briley ficaram mais complicadas.

Por um momento, ela não soube descrever esse sentimento.

No início, ela ficou chocada e não conseguia acreditar. Então, ela sentiu uma onda de medo e pânico. Agora ela se acalmou, mas se sentia incrivelmente solitária e confusa.

Ela sentou-se na cama atordoada, seus olhos vagando e sua alma se afastando.

Quando Cayson chegou à enfermaria, viu-a perplexa.

Ela não reagiu nem mesmo quando ele se aproximou dela.

Cayson franziu o cenho e perguntou em voz baixa: "Briley?"

Briley não respondeu.

Ele sentiu algo incomum. "O que você tem?"

Desta vez, Briley finalmente recobrou o juízo.

Ela ergueu a cabeça atordoada e seus dois grandes olhos em seu rosto pálido pareciam particularmente brilhantes.

Cayson franziu o cenho. "Você chorou?"

Ela não disse nada e apenas abaixou a cabeça novamente, como se tivesse em choque.

"O que aconteceu? Quem te maltratou?"

Ele se agachou na frente dela. Desse ângulo, ela não conseguia evitar o olhar dele.

Briley balançou a cabeça. "Não, ninguém me maltratou."

"Então o que foi? Parece que você tá meio morta e apática", disse ele.

"Eu..."

"Não gagueja. Que m*rda aconteceu?"

Como ela deveria falar com ele sobre aquilo?

Briley colocou as mãos nos joelhos e cerrou os punhos com força com uma expressão complicada no rosto.

O coração de Cayson doeu por ela quando viu como ela estava fraca.

"Quem foi o louco que se atreveu mexer com a minha mulher? Vou esfolar ele vivo se eu descobrir!"

Ele falou em voz baixa, levantou-se e foi direto até a porta, perguntando à enfermeira que guardava a porta: "Quem veio aqui hoje?"

Uma enfermeira respondeu com apreensão: "Só a mãe e a irmã da jovem madame."

Mãe e irmã?

Cayson fechou a porta e voltou para Briley. "Foi a Jade de novo?"

Briley balançou a cabeça. "Não."

"Não? Por que você ainda tá protegendo ela? Se não fosse pelo fato de ela ser sua irmã, eu já teria dado um fim nela."

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