Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 334

Quando a porta do escritório fechou, Briley imediatamente se libertou do abraço dele.

"Cayson!"

"Você me chamou pelo nome. Você pode me chamar assim daqui pra frente."

Briley ficou sem palavras.

Ela revirou os olhos. Ele não conseguia ver que ela estava com raiva? Ela não podia acreditar que ele ainda estava falando bobagens!

Cayson só sentiu que a expressão emburrada dela era especialmente fofa, como um pequeno hamster rechonchudo.

De repente, ele quis apertar as bochechas dela.

Claro, ele tentou fazer isso.

No entanto, antes que sua mão pudesse tocar o rosto de Briley, foi afastada por ela.

"Ei, que bobagem você tava falando na frente da sua prima!"

"Hmm?"

"Não se faça de desentendido." Briley franziu o cenho.

"Falei bastante coisa. De que parte você tá falando?" Cayson olhou para ela com um sorriso malandro nos lábios finos.

Briley respirou fundo. "Agora mesmo, você disse que eu te amo tanto que não posso suportar te ver conversando com outras mulheres... algo assim..."

"Ah, essa parte."

Briley manteve-se em silêncio.

Os olhos de Cayson eram profundos e seu tom de voz, muito firme. "De qualquer jeito, mais cedo ou mais tarde, você vai me amar desse jeito. Eu só tô falando isso com antecedência."

Ao ouvir as palavras confiantes dele, Briley ficou sem saber o que dizer.

Cayson caminhou até ela e segurou sua mão. "Por que você veio me visitar hoje?"

Antes que ela pudesse responder, ele respondeu a si mesmo, "Tudo bem, eu sei. Você tava com saudades de mim."

Briley ficou sem palavras.

Este homem poderia ser mais sem vergonha?

Reprimindo o desejo de reclamar em seu coração, Briley disse levemente, "Você não queria que eu fizesse um suéter pra você? Eu não sei a sua altura."

Cayson estreitou seus olhos negros. Seu rosto atraente estava tão perto do dela que a ponta do seu nariz estava prestes a tocar o dela.

A súbita proximidade fez Briley ficar desconcertada.

Um sorriso de tirar o fôlego apareceu em seu rosto atraente e seu hálito quente acariciou suavemente a pele dela.

"Você não sabe a minha altura?"

Briley não sabia o que dizer.

Cayson levantou a mão e acariciou o cabelo dela com carinho. "Se você quer medir minha altura, vamos para a sala de descanso e eu vou deixar você fazer o que quiser."

Briley ficou sem palavras.

Ela realmente se arrependeu de usar essa desculpa.

Cayson pegou a mão dela e caminhou para a sala.

Seu olhar caiu sobre os chamativos potes térmicos na mesa. "Você trouxe comida especialmente pra mim?"

Ele enfatizou a palavra "especialmente".

Um par de olhos negros brilhava intensamente. Ele olhou para ela com expectativa, esperando sua resposta.

No início, Briley queria negar.

Mas de alguma forma, vendo os olhos ansiosos dele, ela não podia suportar magoá-lo.

Ela concordou. "Sim."

No segundo seguinte, ele se virou e segurou o rosto dela com ambas as mãos.

Antes que ela pudesse reagir, ele deu um longo beijo em sua testa.

Briley estava atordoada.

No entanto, Cayson estava de bom humor. Ele a encarou com seus olhos negros. "Briley, eu tô no seu coração."

Briley ficou calada.

Ele chegou a essa conclusão só porque ela havia trazido uma refeição para ele?

Ele não estava sendo muito precipitado e confiante?

Cayson abriu os potes de comida.

Briley disse suavemente, "Já não tá mais quente. Seria melhor esquentar."

"Você que trouxe, não importa se tá frio."

"Pequena gatinha preguiçosa." Ele comentou.

Briley colocou o copo de lado e fez um bico. "Eu durmo muito porque tô grávida, tá bom?"

Ela não era preguiçosa.

Ouvindo-a murmurar, Cayson estendeu a mão e segurou o queixo dela. "Então você tá me culpando?"

"Hãn?"

"Você tá me culpando por ter te engravidado?"

Briley permaneceu em silêncio.

Com o rosto corado, ela se virou.

Mas Cayson não a deixou ir tão facilmente.

Ele segurou a cintura dela firmemente com uma mão e avançou passo a passo, obrigando-a a ir para o lado da cama grande.

Briley virou a cabeça e viu a cama macia atrás dela. Ela imediatamente sentiu que algo estava errado.

Vendo a aparência nervosa dela, Cayson ergueu as sobrancelhas e disse, "Quando você viu a Alice agora há pouco, você quis sair de fininho?"

O corpo de Briley enrijesceu.

Por que ele de repente começou a falar sobre isso?

"Você é minha esposa, então você devia ser confiante e ousada."

"Eu, eu só tava com medo de atrapalhar a sua conversa com sua prima..."

"Você não entendeu mal?"

"Não, não."

Ele lentamente a pressionou contra a cama, e seus dedos finos gentilmente acariciaram os lábios vermelhos dela. "Não? Notei que você parecia um pouco infeliz agora há pouco. Você achou que a Alice fosse minha amante?"

O palpite certeiro dele sobre o que ela tinha pensado fez os olhos de Briley brilharem.

Sentindo-se um pouco culpada, ela evitou o olhar dele.

Ao ver a reação dela, o sorriso nos olhos negros de Cayson se aprofundou ainda mais.

Ele olhou para ela e disse, palavra por palavra, "Briley, você tava com ciúme."