Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 349

Cinco dias seguidos.

O Sr. Collins olhou para a jovem madame, que estava muito quieta, e suspirou em seu coração.

Fazia cinco dias que ela não saía de casa.

Durante esses cinco dias, o Sr. Collins não viu nem um sorriso no rosto de Briley. Ela parecia um robô frio.

O que estava acontecendo entre o jovem mestre e a jovem madame?

A situação do casal os deixava ansiosos.

"Jovem madame, você quer ir na estufa de vidro? Têm umas flores raras que estão florescendo."

Ao ver que Briley estava prestes a subir as escadas depois do almoço, o Sr. Collins rapidamente sugeriu.

Embora as mulheres grávidas precisassem descansar bastante, não era bom para ela ficar em casa o dia todo.

Ouvindo as palavras dele, o rosto inexpressivo de Briley não mudou nada. Ela apenas disse levemente, "Não precisa. Eu quero subir e descansar."

O Sr. Collins ficou sem palavras.

Uma vez que a jovem madame havia dito isso, ele não podia fazer nada.

Assistindo Briley subir lentamente as escadas, o Sr. Collins suspirou profundamente.

Quando essa situação acabaria?

...

À noite, Cayson voltou para casa.

De acordo com as regras anteriores, Sr. Collins relatou brevemente o que aconteceu com Briley durante todo o dia.

Os conteúdos de seu relatório nos últimos dias foram quase copiados e colados, sem nenhuma alteração.

Quando o relatório acabou, ele não pôde deixar de dizer, "Jovem mestre, sinto que preciso te falar uma coisa. As mulheres precisam ser mimadas e não podem ser confrontadas diretamente. Você precisa ser paciente..."

Cayson franziu o cenho. "Vai direto ao ponto."

Sr. Collins ficou atordoado por um momento e então continuou, "Bom, na verdade, o que eu tô querendo dizer é que a jovem madame não parece estar muito bem. Ouvi falar que as mulheres grávidas ficam deprimidas muito fácil por causa dos hormônios. Jovem mestre, seria melhor se você ficasse mais tempo com a jovem madame."

Deprimida?

Cayson também aprendeu algo sobre a depressão das mulheres antes e depois do parto.

Após um longo silêncio, ele disse secamente, "Ok, vou lembrar disso."

Sr. Collins respirou aliviado e acenou com a cabeça repetidamente. "Obrigado, jovem mestre."

Depois de um tempo, Cayson virou-se e subiu as escadas.

Nos últimos dias, eles haviam dormido em quartos separados.

Quando ele abriu a porta do quarto, viu Briley lendo um livro no sofá.

Ao ouvir o barulho na porta, ela lentamente virou a cabeça.

Quando ela viu que era Cayson, ela lentamente desviou o olhar e continuou olhando para o livro em sua mão.

Era como se ele fosse o ar.

Embora ele já tivesse adivinhado que ela teria essa atitude indiferente, quando ele a viu, o rosto de Cayson ficou um pouco mais frio.

Já havia quase uma semana, mas o temperamento dele não havia amenizado nem um pouco.

Ele caminhou lentamente até ela e parou.

Sentindo o olhar ardente dele, Briley franziu o cenho e disse a si mesma em seu coração para ignorá-lo.

Ela o ignorou.

Mas ele podia falar com ela.

Cayson ponderou por um momento, tentando não parecer tão rígido. "Vamos comigo na casa da família Owen pra jantar amanhã à noite."

Briley permaneceu em silêncio.

Ele queria que ela encenasse com ele de novo?

Os olhos dela estavam baixos, e seus dedos finos ainda estavam virando as páginas.

Vendo que ela não teve nenhuma reação, o rosto de Cayson escureceu e ele arrancou o livro das mãos dela.

Briley levantou a cabeça e olhou para ele com seus olhos pretos.

Os olhos dela estavam frios, distantes e assustadores.

A mão de Cayson, que segurava o livro, congelou. As palavras furiosas dele ficaram presas em sua boca, depois ele as engoliu de volta.

Suprimindo a insatisfação em seu coração, ele suavizou o tom e perguntou: "Briley, você me ouviu?"

Após três segundos de silêncio, ela disse indiferentemente: "Ouvi."

Ele resistiu à vontade de beijá-la e disse em um tom mais frio: "Belle vai jantar no Harrison amanhã. Se você não tá preocupada por eu ir sozinho, pode ficar em casa."

Briley ficou atordoada.

Ela franziu o cenho e olhou para ele. "O que você quer dizer?"

Vendo que ela finalmente teve alguma reação humana, a expressão do Cayson melhorou um pouco. "Exatamente o que eu falei."

Após uma pausa, ele disse: "Você não quer que a Belle deixe uma má impressão nos pais do Harrison na primeira visita, quer?"

"Cayson, Harrison é seu melhor amigo. Você quer arruinar o relacionamento dele?"

"Não sou eu que vou arruinar, é você."

"Seu idi*ta!"

Briley estava furiosa. Ele estava sendo obviamente irracional.

No entanto, ele parecia não ter nada a temer. "Eu já te falei as consequências. Se o relacionamento da Belle vai dar certo ou não, depende de você."

Briley cerrou os punhos com força, suas emoções fervilhando em seu coração.

Ele era muito sem vergonha.

Como ele podia ameaçá-la com Belle?

Cayson se levantou lentamente e alisou a camisa listrada de cor clara que não tinha vestígios de poeira. Seu rosto bonito era frio e distante.

"Vamos sair amanhã seis horas da tarde."

Briley manteve-se em silêncio.

Ele lançou um olhar significativo para Briley no sofá e virou para sair do quarto.

Olhando para o livro que ele havia colocado ao lado do sofá, Briley de repente se sentiu irritada.

Ele sempre soube como usar as fraquezas dela para ameaçá-la.

Ele era desprezível!

Ela não sabia quanto tempo havia passado, mas depois que ela se acalmou um pouco, pegou o celular.

Ela enviou uma mensagem para Belle para confirmar.

Logo, Belle respondeu: "Sim, eu vou jantar no Harrison amanhã. Aliás, o Harrison me falou que você e o Sr. Rowe também vão! Se você tiver lá comigo, não preciso ficar tão nervosa..."