Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 356

Ouvindo o tom infeliz dele, Briley ficou sem palavras.

Ela rapidamente explicou: "Não é nada do que você tá pensando. Ele é médico, a família Owen que mandou ele vir aqui."

Cayson franziu o cenho. "A família Owen mandou um médico?"

Casen levantou-se e disse a Cayson de modo humilde: "Olá, Sr. Rowe. Eu sou Casen, o médico particular que a velha madame Owen mandou pra cuidar da jovem madame."

Briley entregou a carta da velha madame Owen para Cayson. "Olha aqui."

Cayson a leu de cabo a rabo.

Depois de terminar a leitura, ele olhou para Casen com uma expressão sombria no rosto.

Teria sido bom se ela tivesse enviado uma médica mulher, mas ela enviou um médico homem.

Como ele poderia se sentir tranquilo deixando um homem tão jovem se exibir na frente de Briley o dia todo?

Pensando nisso, ele disse levemente: "Volta pra família Owen. Fala pra velha madame que eu agradeço a gentileza dela, mas a família Rowe tem um médico pra cuidar da Briley."

Casen parecia saber que ele diria isso. Ele sorriu e disse: "Sr. Rowe, a velha madame Owen me mandou aqui e disse que, se você não quiser que eu fique, você deve ligar pra ela primeiro."

Cayson estreitou seus olhos negros levemente.

Depois de uma pausa, ele pegou seu celular.

Mas antes que ele pudesse discar, seu celular tocou.

Olhando o identificador de chamadas, Cayson tinha um vislumbre de confusão em seus olhos.

Ele apertou o botão de atender. "Alô, mãe?"

A voz de Olivia soou do outro lado. "Cayson, o doutor Cross já chegou na nossa casa?"

A expressão de Cayson mudou levemente. Ele olhou para o homem de pé à sua frente e disse, "Sim."

Olivia disse, "Que bom. Não esquece de tratar ele bem."

"Mãe, o que é tudo isso?"

"Como assim? O doutor Cross é o melhor médico da família Owen. Se não fosse pelo carinho sincero da sua vó Owen por Briley, ela não teria mandado ele pra nossa casa."

Cayson ficou sem palavras.

Ele segurou o celular e disse numa voz baixa, "Não precisa. Vou mandar ele voltar pra família Owen."

Olivia não concordava com ele, e então a voz da velha madame Rowe soou. "Cayson, por que você tá pedindo pro Casen voltar? É muito boa intenção da sua vó Owen pedir pra um médico tão qualificado ficar perto da Briley pra cuidar dos bebês. Você deveria apreciar isso."

O semblante de Cayson se intensificou.

Parecia que, antes de enviar Casen, a família Owen já havia informado a sua mãe e avó.

Olivia continuou a falar do outro lado da linha por um tempo antes de Cayson desligar.

Casen permaneceu em pé, envolto em uma espécie de arrogância nobre. Ele tinha uma aura diferente.

Notando que Cayson havia terminado de falar, Casen disse suavemente, "Sr. Rowe, o que você planeja fazer?"

Briley também olhou curiosamente para Cayson, aguardando a resposta dele.

Depois de pensar por um tempo, Cayson disse ao Sr. Collins, "Vai e arruma um quarto pro doutor Cross descansar."

Isso significava que ele iria manter Casen aqui.

Casen acenou levemente e disse para Briley, "Jovem madame, por volta das 10 horas, vou verificar seu pulso."

Briley estava um pouco atônita e sorriu de forma constrangida. "Ok, obrigada, doutor Cross."

Casen virou-se e saiu com o Sr. Collins.

Olhando para o rosto escuro de Cayson, Briley tocou o próprio nariz em confusão. Por que ele estava tão bravo?

"Hum, você quer tomar café da manhã?" Ela o lembrou gentilmente.

Cayson ficou em silêncio por um tempo.

Então, ele baixou o olhar e a encarou. "Come comigo."

Briley se assustou. "Mas eu acabei de comer."

"Então come mais um pouco."

Hãn?

Briley ficou sem palavras.

Mas olhando para o rosto sério de Cayson, ela não poderia contrariá-lo, então teve que se levantar.

Ela não pôde deixar de murmurar, "Você não é mais uma criança. Por que precisa ser acompanhado pra comer?"

Cayson agarrou a mão dela. "O que você tá murmurando aí?"

"Não, nada."

Ela tentou retirar a mão, mas falhou diversas vezes.

Depois de se sentarem à mesa de jantar, ele soltou a mão dela.

Durante toda a refeição, a pressão ao redor de Cayson também estava muito baixa.

"Não sou um canário que você cria em uma gaiola." Ela revirou os olhos, insatisfeita.

A possessividade dele era simplesmente ultrajante.

Cayson olhou para ela. "Se você não me ouvir, vou fazer uma gaiola pra te trancar mais cedo ou mais tarde."

Briley ficou sem palavras.

O tom estava anormalmente sério, provocando um arrepio na espinha dela.

Ela desviou o olhar constrangida e permaneceu calada.

O apetite do Cayson não estava bom. Ele deu mais algumas mordidas e colocou a faca e o garfo na mesa.

Ele se levantou e disse: "Eu vou pra empresa."

Briley respondeu baixinho, "Ok."

Vendo que ela ainda estava sentada, ele caminhou até ela e a puxou para cima. "Me leva até a porta."

Hãn?

Briley franziu os lábios e permitiu que ele a arrastasse até a porta.

Vendo que o carro havia parado na porta, Cayson parou e ficou cara a cara com ela.

"Quando aquele Casen fizer um check-up em você, não deixa ele tocar em você."

"Hãn?"

Briley tinha uma expressão de interrogação no rosto. "Como ele vai fazer isso se não me tocar? Mesmo quando ele precisa verificar meu pulso, ele tem que tocar meu pulso."

Cayson franziu o cenho. "Só pede pra ele encontrar outra maneira de sentir o seu pulso."

Hãn?

Briley ficou sem palavras. "Sr. Rowe, pode parar de querer arrumar confusão?"

Ela nem sabia mais o que dizer.

O rosto bonito de Cayson se tornou ainda mais descontente.

Ele baixou a cabeça e a beijou forte. "Vou mandar alguém ficar de olho em você. Fica longe do Casen, ou vou me vingar de você quando eu voltar!"

Briley respondeu com um "ok" em um tom abafado.

Observando ele ir embora, ela pensou consigo mesma, "Se ele vivesse nos tempos antigos, definitivamente seria um rei paranoico."