Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 414

Briley pegou seu celular e viu o nome "Cayson" exibido nele.

Ela ficou um pouco atônita. Ele ligou para ela?

Por que ele a ligou tão cedo?

Depois de pensar por um instante, ela pressionou o botão de atender.

No segundo seguinte, a voz profunda e agradável de Cayson ecoou. "Briley, sou eu."

Briley ajustou seu humor e respondeu em voz baixa, "Posso te ajudar em alguma coisa?"

"A Rene tá doente."

Essas três palavras simples significavam mais do que mil palavras.

Briley sentiu o coração na garganta. "O quê? A Rene tá doente? O que ela tem? Ela não tava bem ontem? Por que ela tá doente? É alguma coisa séria? Um médico já examinou ela?"

Ela fez uma série de perguntas.

Do outro lado da linha, Cayson disse secamente, "Você fez um monte de pergunta. Como vou te responder?"

Foi somente então que Briley percebeu que estava em pânico.

Cayson disse, "Se você realmente se importa com a Rene, vem cuidar dela pessoalmente."

Depois de uma pausa, ele acrescentou, "Quando ela teve febre alta ontem à noite, ela chamou você."

No começo, Briley ainda estava um pouco hesitante sobre se deveria ir correndo ver a criança. Mas agora, depois de ouvir a segunda metade das palavras de Cayson, sua hesitação desapareceu sem deixar rastros.

Para uma mãe, outras coisas não eram nada comparadas a seus filhos.

"Onde você tá agora?"

"Em casa."

"Ok, tô indo pra aí. Fala pra Rene que tu tô indo ver ela e pede pra ela descansar bem."

Depois de dizer isso, ela desligou o telefone imediatamente.

Ao mesmo tempo, do outro lado da linha.

Cayson lançou um olhar para a criança deitada na cama e um sorriso amargo puxou as extremidades de sua boca.

Se ele estivesse doente, ela estaria vindo aqui com tanta pressa?

Às vezes, ele realmente sentia ciúmes de seus dois filhos.

...

Belle acabara de escovar os dentes quando viu Briley saindo apressada do quarto.

"Briley, para onde você tá indo?"

"Belle, tenho uma coisa muito importante pra resolver. Desculpa não vou poder ir na floricultura com com você hoje."

"Hãn?"

"Ah, falando nisso, por favor, cuida do Drew pra mim. Vou voltar quando terminar de acertar umas coisas."

"Ok. Não se preocupa. Eu vou brincar com ele hoje."

Belle acenou com a mão e viu Briley pegar as chaves do carro e sair.

Num piscar de olhos, ela desapareceu.

Belle balançou a cabeça e suspirou internamente. Se ela tivesse se levantado mais cedo, a viagem poderia não ter sido cancelada.

No entanto, ela estava muito feliz em brincar com um menino tão fofo.

Justo quando Belle estava prestes a ir ao quarto buscar Drew, ela viu Harrison, que não havia voltado para casa durante toda a noite, caminhando lentamente pelas escadas com a ajuda do corrimão.

Os olhos deles se encontraram, e o ambiente ficou extremamente silencioso.

Depois de um período desconhecido, Belle foi a primeira a desviar o olhar. Seu nariz soltou um resmungo suave.

Ela pensou: "Ele passou a noite fora, tá com a barba por fazer e parece desanimado. Ele deve ter saído pra se divertir de novo."

Vendo a atitude indiferente de Belle, Harrison engoliu as palavras que estava prestes a dizer para se desculpar.

Assim que ele voltou, ela mostrou a ele um rosto chateado. Se ele tomasse a iniciativa de pedir desculpas, não pareceria indigno?

Pensando nisso, Harrison também manteve um rosto sério como se não tivesse visto Belle.

Belle ficou ainda mais irritada quando viu isso.

Ela resmungou novamente e entrou direto no quarto de Drew.

Vendo a porta ser fechada bruscamente, a expressão fria de Harrison escureceu imediatamente.

Ele bateu a cabeça. Infelizmente, parecia que ela estava ainda mais irritada. Ele não deveria ter perdido a paciência com ela agora há pouco.

Parecia que seria mais difícil acalmá-la dessa vez.

...

Na antiga casa da família Rowe.

Briley chegou o mais rápido que podia.

Depois que ela estacionou o carro na porta, ela correu para a antiga casa.

Quando os funcionários da casa velha a viram chegar tão cedo, ficaram surpresos e encantados.

"A jovem madame voltou."

"Bom dia, jovem madame."

Se tivesse sido qualquer outro dia, Briley teria respondido educadamente, um por um.

Mas neste momento, ela realmente não estava no clima.

Ela rapidamente chegou ao quarto de Rene.

Quando ela viu Rene deitada na cama com uma compressa na testa por causa da febre, os olhos de Briley não puderam deixar de ficar vermelhos.

Embora ela tenha segurado suas emoções, sua voz ainda estava um pouco emocionada. "Rene, a mamãe tá aqui."

Ao ouvir a voz dela, a pequena Rene lentamente levantou a cabeça e olhou para a porta.

Quando ela viu Briley em um vestido bege, os olhos da pequena Rene brilharam com lágrimas.

"Mamãe!"

"Meu amorzinho."

Briley caminhou até a cama e estendeu a mão para acariciar a cabeça da criança.

Olhando para o rosto vermelho de sua filha a uma distância tão próxima, ela conseguia ver claramente a fraqueza e impotência dela.

"Mamãe, é você mesmo? Eu tô sonhando?"

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