Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 416

Do lado de fora.

Briley se encostou no corrimão com o celular na mão, a expressão suave. "Jared, tá tudo bem aqui. Não se preocupa."

"E o Drew? Ele não deu trabalho, né?"

"Ele também é muito obediente e tá se comportando certinho. Ah, falando nisso, a Belle e o Harrison também voltaram. O Drew e a Belle tão se divertindo."

"Então eu posso ficar tranquilo..."

Joey fez uma pausa por alguns segundos e então perguntou suavemente, "Quando você vai voltar?"

Briley apertou o celular e disse, "Eu, eu vou voltar em breve. Quase tudo aqui tá resolvido."

A voz do outro lado do telefone estava ligeiramente mais feliz. "Ok, vou esperar você e o Drew voltarem. Esses dias eu descobri um restaurante muito bom. Quando voltarem, vamos juntos."

Briley sorriu. "Tá bom."

Enquanto eles conversavam, Cayson se aproximava lentamente com uma expressão sombria.

Quando ela percebeu que Cayson estava lá, deu um pulo de susto e o celular quase voou de sua mão.

Ela finalmente conseguiu agarrar seu celular e encarou Cayson. "O que você tá fazendo? Como tem a cara de pau de escutar a ligação de outra pessoa?"

No entanto, Cayson se aproximou dela passo a passo. "Quem é? Olha como você tá nervosa. Sua testa tá suando."

Enquanto falava, ele estendeu a mão até a testa dela, como se quisesse ajudá-la a enxugar o suor.

Briley evitou-o inconscientemente. "Você não tem o direito de perguntar com quem eu tô no telefone."

Cayson zombou e elevou a voz de propósito. "Eu sou o seu homem. Como eu não teria o direito de perguntar?"

Assim que terminou de falar, ele pegou o celular de Briley.

"Cayson, devolve meu celular!"

Briley pulou e tentou arrancar o aparelho da mão dele.

Mas ele tinha mais de 1,80 metros de altura e levantou o telefone dela até o alto de propósito, então ela não conseguia alcançá-lo.

"Devolve meu celular. Me devolve."

"Não desperdiça sua energia." Cayson deu uma olhada nela e disse, preguiçosamente, colocando o aparelho próximo ao ouvido: "Alô?"

A voz séria de Joey imediatamente soou. "Cayson?"

Cayson apertou o corpo de Briley, que estava se debatendo, com uma mão e disse, levemente, "Sou eu."

Joey ouviu a voz de Briley e ficou nervoso. "O que você fez com a Briley? Por que ela tá com você?"

Cayson achou engraçado. "Ela é minha garota. Se ela não tiver comigo, com quem deveria estar? Com você? Que piada."

"Cayson, eu tô te avisando, não machuca ela, senão..."

"Senão o quê? Joey, não pensa que pode ir contra mim só porque tem o apoio da família Baxter."

"Cayson, não passa dos limites!"

"Ah, não se preocupa. Briley é minha garota e a mãe dos meus filhos. Por que eu machucaria ela? Eu vou amar ela com todo meu coração."

Ao ouvir isso, um arrepio percorreu a espinha de Briley.

Ela fitou com ódio o homem à sua frente. O que havia de errado com ele? Como ele podia dizer palavras tão nojentas?

Mesmo para provocar Joey, ele deveria considerar os sentimentos dela, não deveria?

Ela havia claramente visto os dois funcionários baixando a cabeça silenciosamente. Eles também devem ter se cansado das palavras nojentas dele.

Cayson disse: "Vou ver minha filha com a Briley. Sr. Baxter, se cuida."

Depois disso, ele desligou o telefone.

Briley estava furiosa.

"Cayson, você pode devolver meu celular agora?"

"Não."

Cayson a olhou vagamente e depois jogou o celular dela pelas escadas.

Com um baque, o aparelho se partiu em dois pedaços no primeiro andar.

Por um momento, Briley não pôde acreditar em seus olhos.

Depois de um tempo, ela se virou para olhar o homem calmo. "Você tá louco? Por que você jogou meu celular?"

Cayson disse com desaprovação, "Caso alguém sem importância ligue pra você."

Briley ficou sem palavras.

Cayson disse secamente, "É só um celular. Eu vou pedir pro Kiran comprar um novo pra você depois."

Mesmo que ele fosse rico, ele não deveria desperdiçar coisas!

Briley deu-lhe um olhar de desamparo e virou-se para voltar para o quarto.

Ela não queria falar besteiras com esse homem irracionalmente ciumento!

No entanto, Cayson segurou a mão dela. Antes que ela pudesse reagir, foi arrastada para o quarto de hóspedes ao lado.

Vendo que a porta foi fechada por ele, a cara de Briley escureceu.

"Você desligou a minha ligação, e depois jogou meu celular. O que mais você quer agora?"

Cayson não falou.

Seus olhos escureceram um pouco.

"Cayson, você não acha que foi longe demais? Três anos atrás, a gente assinou um contrato e estipulamos que íamos nos separar depois que as crianças nascessem. Três anos atrás, você também concordou em se divorciar de mim e me deixar viver uma vida livre. Dessa vez, eu voltei por causa do carinho que eu tinha pela sua vó. Eu queria realizar o último desejo dela e deixar ela partir em paz. Mas então você veio atrás de mim de novo e falou que tava voltando atrás na sua palavra e que queria casar de novo... Como se tudo dependesse só de você. Você nunca considerou os meus sentimentos e não considerou se eu queria ou não."

"Você continuou falando que se apaixonou por mim, mas nunca me tratou com igualdade."

Quando ela falou, seus olhos ficaram vermelhos inconscientemente. "Eu não sou sua boneca, e o que você me deu não é amor. É só a sua possessividade."

Não é amor, mas possessividade?

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