Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 426

Briley levou as duas crianças para dentro da casa.

Depois que o motorista deixou as sacolas de presente, ele voltou para o carro.

Ouvindo isso, o Sr. Luna rapidamente saiu.

O Sr. Luna ficou chocado ao ver Briley e seus filhos sentados no sofá.

Felizmente, ele estava com o humor estável. Ele não chorou como a Sra. Luna, mas seu tom também estava animado. "Tô tão feliz que vocês voltaram."

As duas crianças correram na frente dele e o chamaram de "Vovô" muito obedientemente, o que fez um homem, que sempre fora calado e não sorria, explodir em risos.

"Bom menino, boa menina."

O Sr. Luna disse à Sra. Luna, "Querida, vai rápido e faz mais comida. Não esquece de fazer os pratos preferidos da Briley."

A Sra. Luna respondeu com um sorriso, "Eu sei, eu sei. Não fica aí sem fazer nada. Vai no mercado e compra algumas garrafas de bebidas. Ah, leva as crianças com você e deixa elas darem uma olhada, caso elas não gostem do que você escolher."

"Ok, ok, já que eles tão aqui hoje, eu vou comprar o que eles quiserem comer."

Diz-se que as pessoas mais velhas mimam os seus netos. Agora parecia que o que as pessoas diziam era verdade.

"Briley, vou levar a Rene e o Drew comigo no supermercado."

"Tudo bem. De qualquer jeito, eles não conseguem ficar quietos. Eu posso ir pra cozinha ajudar a minha mãe. Ah, e por falar nisso, pai, só compra uma garrafa de suco de laranja. Não mima muito eles."

"Se eles gostarem de alguma coisa, eu como vô deles, vou comprar."

Enquanto falava, ele segurou cada um deles com uma mão e saiu todo feliz.

Olhando para o rosto feliz de seu pai, Briley não conseguiu evitar um sorriso.

Ao mesmo tempo, um sentimento de culpa subia ao seu coração.

Nos últimos três anos, ela não havia conseguido cumprir adequadamente a responsabilidade de ser uma filha.

Em comparação com o dinheiro, seus pais precisavam mais de companhia.

Parecia que ela não via seus pais tão felizes há um longo tempo.

Ela desviou o olhar, arregaçou as mangas e caminhou direto para a cozinha.

Caminhando pela rua, o Sr. Luna estava de muito bom humor.

Ao longo do caminho, os moradores não conseguiam se conter e faziam perguntas quando o viam segurando duas crianças tão bonitas.

"Alijah, quem são eles? Esse menino é tão bonito."

Sempre que isso acontecia, o Sr. Luna sempre respondia com um sorriso, "Minha filha mais velha veio visitar a gente. Esses são meu neto e neta."

Havia sempre um tom de orgulho na voz dele.

No dia a dia, os velhos da pequena cidade sempre se gabavam de seus netos na frente dele, e aquelas observações sarcásticas os deixavam muito irritados.

Desta vez, era finalmente a vez dele de erguer a cabeça orgulhosamente.

O neto e a neta dele não eram apenas bonitos, mas também eram um jovem mestre e uma jovem senhora ricos. Como esses caipiras poderiam se comparar a eles?

Ele estava extremamente orgulhoso!

E também se achando demais!

Rene e Drew eram como dois tesouros brilhantes. Eles eram o foco de atenção onde quer que fossem.

Quando chegaram ao supermercado, a dona do estabelecimento não poupou elogios.

A mulher, que era usualmente mesquinha, até enfiou um pirulito nas mãos de cada uma das duas crianças pela primeira vez.

A princípio, Rene e Drew não se atreveram a pegá-lo. Eles simplesmente olharam para a dona e disseram: "Obrigado, mas a gente não pagou, então não podemos aceitar."

Vendo que as duas crianças eram tão obedientes e adoráveis, a dona gostou ainda mais delas. "Aceitem. É um mimo meu pra vocês. Não precisam pagar."

"Hum..." Rene ainda não se atreveu pegar e olhou para Drew.

Drew olhou para o Sr. Luna e perguntou: "Vovô, a gente pode aceitar?"

As duas crianças não eram gananciosas. Elas até pediam permissão aos mais velhos antes de receber algo de estranhos.

O Sr.Luna estava muito satisfeito. Essas duas crianças tinham sido muito bem educadas. Ele estava realmente orgulhoso.

Quem não gostava de uma criança educada e fofa?

Briley acariciou a mão da mãe suavemente. Quando ela notou os cabelos grisalhos nas têmporas da mãe, não pôde deixar de sentir uma aguda dor no coração.

Elas não se viam há três anos e seus pais estavam muito mais velhos.

Era como se uma fileira de agulhas finas estivesse espetando o coração dela.

Felizmente, essa sensação de tristeza não durou muito tempo antes que as vozes animadas das crianças viessem de fora da casa.

"Mamãe, vovó, nós voltamos!"

"O vovô comprou um monte de doce pra gente!"

Olhando para as duas crianças animadas, a Sra. Luna suprimiu sua tristeza e mostrou um sorriso amoroso.

Observando o grande saco de doces na mão do pai, Briley não pôde deixar de levar as mãos à testa.

Como esperado, tudo o que ela havia dito a ele antes de sair foi em vão.

Mesmo assim ele comprou várias coisas para as crianças.

"Pai, a gente tem um monte de doce em casa. Você não precisa comprar tantos..."

"Isso é diferente. Eu sou o vô deles. Não via eles fazia três anos e nunca comprei nada pra eles. Não é caro. Eu só comprei alguns doces pra eles."

Briley não respondeu.

Ela estava sem palavras.

Rene tirou o pirulito da boca como se estivesse apresentando um tesouro. "Mamãe, a tia do supermercado deu pirulito pra mim e pro Drew."

Briley arqueou as sobrancelhas.

O Sr. Luna explicou com um sorriso, "A dona do supermercado gostou deles. Ela insistiu pra eles aceitarem o doce. Quando a gente tava voltando, logo que as pessoas viam eles, já começavam elogiar. Falaram que meu neto e minha neta são bonitos e educados."

A Sra. Luna deu um tapinha no ombro do Sr. Luna e disse: "Tudo bem, tudo bem. Olha pra sua expressão orgulhosa. Vai lavar as mãos e vem comer."

Como uma criança, o Sr. Luna respondeu, "Eles são meus netos, claro que eu tenho orgulho."

A Sra. Luna sacudiu a cabeça, sem saber o que fazer.