Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 502

Ao perceber que Cayson estava segurando o vestido dela sem dizer uma palavra, Briley franziu o cenho.

O que havia de errado com ele?

Ele gostou desse vestido?

Briley estava prestes a perguntar quando Cayson olhou diretamente para ela e os olhos dele se moveram levemente. "Briley, quantos anos você tinha quando usava esse vestido?"

"Hmm, deixa eu pensar... Uns cinco ou seis anos? Acho que tinha cinco anos."

Cinco anos.

Surpresa reluziu nos olhos negros de Cayson. "É você."

Briley estava confusa.

As emoções dele se agitaram, e ele segurou o ombro dela firmemente com uma mão.

Briley ficou ainda mais confusa. O que estava acontecendo?

"Quando eu tinha dez anos, fui sequestrado pelo inimigo da minha família. Felizmente, eu tive sorte e consegui escapar, mas tava perdido num lugar que não conhecia... Você me mostrou o caminho e comprou doces pra mim. Você me ajudou pagar uma ligação no orelhão, e então eu entrei em contato com minha família..."

"Eu?"

Briley estava atônita.

De repente, parecia haver algumas memórias dispersas na mente dela.

Quando era criança, ela realmente parecia ter mostrado o caminho para alguém que estava perdido.

Depois de levar aquele menino à pequena loja de conveniência na entrada da cidade, ele fez uma ligação.

Então, a avó dela veio chamá-la para comer e a levou embora.

Quando ela terminou a refeição e voltou à entrada da cidade para procurá-lo, ele tinha ido embora.

Aquela pessoa era realmente o Cayson?

As memórias fragmentadas e intermitentes gradualmente se sobrepunham com a pessoa à frente dele.

Briley achou inacreditável. "A pessoa que eu ajudei era você?"

Para ela, era apenas uma coisa sem muita importância, portanto, não tinha muita lembranças disso.

Mas para Cayson, ela havia salvo a vida dele quando ele não sabia o que fazer. Por isso ele se lembrava dela tão profundamente.

O rosto da menina foi ficando gradualmente embaçado, mas ele sempre se lembraria daquele vestido de jasmim.

Cayson olhou para a mulher à sua frente. "Eu mandei alguém te procurar depois, mas eles não conseguiram te encontrar."

Briley pensou por um momento e respondeu, "Acho que quando vieram me procurar, meus pais já tinham me levado de volta pra Mento. Eu lembro que era durante as férias de verão, e o primeiro ano do ensino fundamental tava prestes a começar."

"Briley..." Ele a chamou gentilmente.

"Hmm?"

"Eu não acreditava em destino antes, mas agora, acredito."

Briley sorriu.

Ela olhou para ele e disse, "Também acho incrível. Não esperava que um favor tão pequeno fosse te ajudasse tanto quando eu era criança. Parece que eu tenho que ensinar a Rene e o Drew a ajudarem os outros no futuro."

O tom dela era descontraído. Ela não percebeu o quão importante essa questão era para ele.

Cayson olhou para ela com adoração.

Ela era como um tesouro. De vez em quando, ele sempre a achava mais bonita.

Todos os dias, ele a amava mais.

Briley sentiu-se um pouco envergonhada com o olhar apaixonado dele. Ela estendeu a mão e empurrou o peito dele. "Hum, não fica me encarando desse jeito..."

Cayson beijou a testa dela. "Gosto de olhar pra você. Não consigo me cansar disso."

As bochechas de Briley ficaram vermelhas novamente.

Ele andou lendo secretamente algum manual de relacionamentos?

Como ele poderia continuar flertando com ela?

...

Eles ficaram na antiga casa da família Luna por um tempo antes de retornar à cidade de carro.

Falando sobre o caso do maníaco que colocou fogo no hospital e se suicidou na prisão, Briley não pôde deixar de dizer: "Aquele canalha morreu simplesmente assim. É tão fácil pra ele!"

Cayson olhou de lado e viu as bochechas dela vermelhas de raiva. Ele disse suavemente, "Então eu vou trazer o corpo dele e você pode socar ele mil vezes."

Briley ficou sem palavras.

Ela ficou um pouco assustada com o olhar sério dele.

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