Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 553

Naquela noite, Katrina pediu à cozinha para preparar uma mesa cheia de pratos deliciosos.

A chegada da família de Briley tornou a mansão da família Owen ainda mais animada.

Briley subiu para visitar o velho mestre Owen e contou ao avô sobre o que havia acontecido na empresa naquele dia.

O velho mestre Owen estava na cama e ouvia muito atentamente. Depois que ela terminou de falar, ele disse suavemente: "Briley, trabalha com dedicação na empresa. O vovô acredita na sua capacidade. Você vai administrar bem a Forestrover."

Briley assentiu repetidamente.

O avô e a neta trocaram algumas palavras antes de um funcionário informar que era hora do jantar.

A velha madame Owen acenou para Briley e disse: "Briley, desce rápido pra jantar. Eu vou comer aqui com o seu vô."

Depois que o velho mestre Owen fraturou o osso, ele passava a maior parte de seu tempo deitado na cama. A comida era enviada para cima pela cozinha, e a velha madame Owen o acompanhava para comer lá.

Briley não quis perturbá-los e desceu.

Uma refeição caseira, desfrutada com felicidade e prazer.

Depois do jantar, Belle ficou brincando com as duas crianças. Briley e Harrison sentaram-se ao lado de Logan e relataram a ele como se sentiram em relação ao trabalho de hoje.

Logan passou a dar-lhes alguns conselhos.

Drew assistia do lado, sorrindo, e disse: "Meu tio e a mamãe tão parecendo a gente ouvindo o professor na escola."

Rene também olhou para eles. "Sério? Ele tá ensinando uma lição pra mamãe e pro tio Harrison?"

Belle acariciou o rostinho dela. "Isso mesmo. Quando você crescer, ainda vai ter muita coisa pra aprender. Tem um velho ditado que fala, 'Devemos aprender enquanto vivemos'."

Assim que Cayson ouviu que Belle estava prestes a ensinar alguns ditados aos seus filhos, ele se tornou atento à conversa deles.

Ao ouvi-la dizer, "Devemos aprender enquanto vivemos", ele se sentiu um pouco mais aliviado, temendo que ela pudesse mencionar algo inapropriado que poderia influenciar seus dois filhos.

Foi somente às nove horas da noite que a família de Briley foi embora da casa da família Owen.

Quando chegaram em casa, as duas crianças logo adormeceram.

No momento em que Briley saiu do quarto das crianças, Cayson se levantou do sofá e caminhou até ela. "Eles já dormiram?"

"Sim, provavelmente ficaram exaustos de tanto brincar."

Cayson segurou a mão dela e disse, "Vamos subir."

A palma dele era quente, dando a ela uma sensação de segurança.

Assim que entraram no quarto, Cayson a prensou contra a porta.

Briley ficou atônita. "O que você tá fazendo?"

Os olhos negros de Cayson eram profundos, e seu tom era pesado. "Cobrando uma dívida."

Então, um beijo apaixonado a surpreendeu. Sentindo-se tonta com o beijo, ela lembrou como havia sido provocada pela manhã.

Como Cayson ainda se lembrava disso?

Percebendo ela distraída, Cayson mordeu gentilmente os lábios dela. "Foca aqui Briley."

Briley o encarou com pesar. "Mas eu tô muito cansada hoje... Vamos deixar pra outro dia?"

Cayson recusou sem hesitar. "Não."

Briley lutou por um momento e ainda quis negociar com ele.

Cayson, por outro lado, a pegou no colo e rolou para a cama.

Como um lobo que havia passado fome por muito tempo, ele estava ansioso para desfrutar da beleza dela.

As respirações ardentes se entrelaçavam. Sob o beijo profundo, toda a racionalidade de Briley gradualmente se desfez.

Depois de fazerem amor selvagem, Briley franziu o cenho e verificou seu corpo.

"Cayson, você é um sem vergonha... nunca mais vou deixar você colocar a mão em mim. Como vou encarar as pessoas amanhã?"

"Você é tão linda. Não consigo me controlar."

Ele abraçou o corpo suave dela por trás, o queixo repousando no ombro da mulher, e disse, com um toque de rouquidão, "Só de pensar que não vou poder te tocar a semana inteira, me faz querer recuperar tudo de uma vez só."

Briley ficou atônita e perguntou confusa, "Como assim não vai poder me tocar a semana inteira?"

Cayson brincou com os longos cabelos dela e disse levemente, "Amanhã vou fazer uma viagem de trabalho pra Acrea. Acho que vai demorar a semana inteira."

Joey, que estava no banco de trás, também foi jogado para a frente. Felizmente, ele se estabilizou a tempo, então não bateu em nada.

"O que tá acontecendo?" Um raro traço de insatisfação apareceu no belo rosto dele, que sempre era gentil.

"Jovem mestre, uma mulher de repente surgiu de algum lugar," o motorista explicou, suando muito.

Correndo até a porta da família Baxter para aplicar um golpe, será que eles estão loucos por dinheiro?

Joey franziu o cenho ao ouvir aquilo.

Ele apertou o botão e o vidro abaixou lentamente.

Olhando pela janela e vendo a garota na frente do carro, Joey ficou levemente atordoado.

Era ela?

Ele abriu a porta e saiu. "Sra. Santos?"

Assim que Ruth viu que era Joey, o rosto dela se encheu de alegria, e seus olhos pretos brilhantes olharam para ele, "Jovem mestre, finalmente te encontrei."

Joey perguntou, "Você tava me esperando?"

Ruth assentiu, e um sorriso de desculpas apareceu em seu rosto. "Eu quero ver ele, mas seus funcionários não me deixam entrar... Não tive escolha a não ser esperar aqui."

Joey franziu o cenho ainda mais. Ele olhou Ruth de cima a baixo e disse suavemente, "Sra. Santos, eu te falei pelo telefone que ele não queria te ver."

O rosto de Ruth ficou pálido. Ela apertou a bainha do seu vestido com as duas mãos e rangeu os dentes.

"Eu sei que ele não quer me ver, mas eu quero ver ele. Eu não quero desistir, eu não quero continuar assim... Eu quero ver ele com os meus próprios olhos e perguntar pra ele pessoalmente..."

Joey ficou sem palavras.

"Jovem mestre, por favor me ajuda. Deixa eu ver ele só uma vez, deixa eu falar com ele cara a cara. Se quando ele me vir, ele continuar tão insensível e não quiser mais me encontrar, eu prometo que não incomodo mais."

Os olhos brilhantes dela estavam cheios de expectativa, aquela esperança cautelosa, como se ela estivesse olhando para a última gota de salvação.

Joey a encarou por um longo tempo.

No final, ele não conseguiu suportar e suspirou. "Esquece, vem comigo."