Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 565

Ao ver a mulher parada no meio do caminho, Casen soou impaciente. "Que direito você tem de impedir a gente de ir embora?"

Ela o encarou por um longo tempo antes de seu olhar cair sobre Briley. "Eu simplesmente não gosto de você."

Briley ficou ainda mais frustrada. Ela parecia tão desagradável assim?

No íntimo, Briley queixou-se amargamente.

Então, ela ouviu Fujita Sakurako continuar, "Eu não entendo. Por que o Cayson se apaixonaria por uma mulher como você?"

Cayson?

A expressão de Briley endureceu um pouco. Ela olhou atentamente para a mulher à sua frente.

Então, era por Cayson que ela estava sendo alvo dessa mulher?

Mas afinal, qual era a relação entre essa Fujita e Cayson?

Como esposa de Cayson, como ela poderia não saber que ele tinha um passado com a filha de um empresário rico?

Por um momento, inúmeras perguntas inundaram a mente de Briley.

Mas havia uma coisa que podia ser confirmada. A mulher diante dela... era sua rival no amor.

Caso contrário, Briley não conseguia pensar em nenhuma outra razão pela qual uma mulher que ela nunca tinha visto na vida a colocaria em uma situação tão difícil.

Casen também ficou um pouco surpreso. Ele não esperava que Fujita Sakurako tivesse se envolvido com Cayson.

Ele olhou pensativamente para Briley. Ela retribuiu com um olhar de "não olha pra mim, eu não sei o que tá acontecendo".

A troca de olhares entre os dois ganhou um significado diferente aos olhos de Fujita Sakurako, transformando-se em uma imagem completamente diferente.

"Você é tão descarada. Você é obviamente casada com Cayson, mas tá tendo um caso com outro homem!"

Enquanto falava, Fujita pegou o celular com raiva e tirou fotos deles. Ela disse, "Vou tirar fotos de vocês e mandar tudo pro Cayson, pra ele ver quem você é de verdade!"

Briley ficou sem palavras.

Casen também estava igualmente perdido.

O que essa filha de empresário rico estava imaginando em sua cabeça?

Será que ela assistiu muitos filmes de drama?

Briley reprimiu seu desconcerto interno e disse a Casen, "Explica pra ela e, quando tiver acabado, vamos embora. Não podemos nos atrasar pro jantar."

Será que Casen poderia dizer que realmente não queria perder tempo falando com esse tipo de mulher?

Mas, no fim das contas, a patroa dele tinha feito esse pedido. Casen não teve escolha senão explicar pacientemente.

Parece que Sakurako realmente assistiu muitos dramas melodramáticos, ela cobriu os ouvidos, fazendo o gesto de "Não tô ouvindo, não tô ouvindo".

Briley pôde ver claramente que as têmporas de Casen estavam latejando.

Em desespero, ela não teve escolha senão dizer a Fujita Sakurako, "Se quiser reclamar pro Cayson, vai em frente. Mas é melhor você deixar a gente sair, senão eu vou chamar a polícia."

Vendo que ela mencionou a polícia, Sakurako ficou atônita no começo, mas então ela sorriu com desaprovação e disse, "A gente tá em Bolsten."

Casen rolou os olhos sem hesitação. "Mas existem leis em Bolsten."

Com isso, ele pegou o celular e ligou para a polícia sem hesitar.

A funcionária ao lado de Sakurako, vendo que Casen não estava brincando, falou rapidamente para sua jovem senhora.

A expressão de Sakurako mudou, finalmente ela se afastou e disse com raiva, "Só espera pra ver."

Parecia que a mulher não estava delirando o suficiente para bater de frente com a polícia.

Briley soltou um suspiro de alívio e seguiu Casen para fora da loja de vestidos.

Quando estavam longe o suficiente da loja, ela reclamou sombriamente, "Que tipo de pessoas são essas?"

Briley respondeu educadamente.

Depois de três dias consecutivos de reuniões, finalmente aquela noite significava uma pausa nas discussões acadêmicas e dados. Era hora de relaxar e se divertir, e os rostos de todos estavam adornados com sorrisos alegres.

Briley pegou uma taça de suco e conversou com os outros convidados.

Na maior parte do tempo, Casen estava falando e ela ouvindo quietamente.

Com o passar do tempo, a atmosfera do banquete foi ficando mais animada. Quando a música da valsa soou, muitas pessoas começaram a dançar no local.

Observando a maioria dos ocidentais de cabelos loiros e olhos azuis dançando na pista de dança, os representantes um pouco mais velhos de Uplium não puderam deixar de sentir um pouco de inveja.

Um dos professores, com cerca de sessenta anos, olhou para Casen e Briley, "Sr. Cross, Srta. Luna, por que vocês não vêm pra pista de dança com a gente? Ser engajado nessas ocasiões também mostra pras pessoas que a gente, de Uplium, não é antiquado, e sim jovem e cheio de energia."

Com essas palavras, outros se juntaram, dizendo, "Sim, vocês dois são os mais novos entre os representantes de Uplium. Vão em frente e dancem! A gente já tá muito velho, adoraríamos dançar, mas esses ossos velhos simplesmente não conseguem se mexer mais!"

Briley ficou sem palavras.

Casen também permaneceu em silêncio.

Ao que parece, todos os professores e pesquisadores antigos gostavam de assistir à diversão.

Sentindo os olhares cheios de expectativa, Briley queria mais do que tudo cavar um buraco no chão e se esconder nele. Não havia nada que ela quisesse mais do que manter a discrição.

No momento em que ela abaixou a cabeça e estava prestes a se esconder, uma mão esguia apareceu à sua frente.

Briley ficou atônita. Ela lentamente levantou a cabeça e encontrou um par de olhos profundos e escuros.

"Ca...Casen?"

"Dança comigo?"

Ele ainda usava a expressão calma de sempre, mas seu tom era um pouco mais suave do que o normal, como o calor da luz do sol no inverno brilhando através da neve cristalina e translúcida.