Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 67

Cayson pegou o celular, atendeu a ligação e colocou-o próximo ao ouvido.

"Sr. Rowe, é a Briley."

"Eu sei. O que aconteceu?"

"A faxineira me falou que você saiu de manhã e me mandou esperar aqui até você voltar. Você tem alguma coisa para me falar? Se não, eu preciso sair pra ir pro hospital."

Essa mulher ligou para ele para dizer que queria ir embora?

Os olhos de Cayson escureceram. "Você tá com tanta pressa assim de voltar para o hospital?"

Um tempo passou depois dele ter dito isso, mas ainda não havia resposta do outro lado da linha.

Cayson franziu o cenho e olhou para a tela do celular. Só então percebeu que a ligação havia sido desligada há muito tempo.

Essa maldita mulher, como ela ousa desligar na cara dele?

Além do mais, ela não atendeu a ligação dele ontem.

E hoje, antes que ele pudesse terminar de falar, ela desligou o telefone.

Como ela ousa!

O rosto de Cayson ficou frio instantaneamente e ele bateu o celular na mesa sem hesitar.

O som fez as outras pessoas na sala tremerem de medo.

Ah Deus, isso foi assustador!

Ele não estava bem agorinha mesmo? Como ele mudou de humor tão rápido?

Assim como a atmosfera na sala de reuniões estava tensa, na mansão Lunar, Briley parecia perturbada com o celular na mão.

Ela não tinha sorte mesmo!

No meio da conversa, o celular dela ficou sem bateria e foi desligado automaticamente!

"Ah, esquece. De qualquer maneira, já informei o Cayson", pensou ela.

Como ele não tinha nada a dizer, seria uma perda de tempo ela ficar aqui.

Além disso, seus pais estavam esperando que ela voltasse para o hospital.

Briley disse à faxineira: "Já falei com o Sr. Rowe. Não se preocupa."

Só então a faxineira se sentiu tranquila. "Obrigada, Sra. Luna."

Briley balançou a cabeça com um sorriso. Ela caminhou até a entrada e trocou os sapatos antes de sair.

Depois de caminhar muito, ela finalmente chegou ao portão.

Felizmente, esse bairro residencial sofisticado não ficava nos subúrbios, caso contrário, suas pernas teriam quebrado.

Na porta, ela parou um táxi e entrou apressada no carro.

"Senhor, por favor, pro hospital de Mento. Por favor, vai mais rápido, tenho uma emergência."

Quando o motorista ouviu isso, ele a confortou: "Tudo bem, senhorita, não se preocupa. Coloca o cinto."

Então, o táxi começou andar rápido.

Felizmente, a essa hora, a hora do rush matinal já havia passado e não havia engarrafamento nas ruas.

Meia hora depois, o táxi parou no portão do hospital.

Depois de agradecer ao motorista, Briley correu para a enfermaria.

Assim que saiu do elevador, viu a mesma cena que seu pai havia descrito ao telefone.

Duas fileiras de seguranças vestidos de preto cercavam a porta da enfermaria. Cada um deles usava óculos escuros pretos e tinha um rosto sério, o que os fazia parecer assustadores.

Não era de se espantar que seu pai parecesse tão ansioso quando ligou para ela.

Como pessoa comum, ele nunca tinha visto uma coisa assim.

Briley respirou fundo e se aproximou.

Quando os seguranças viram uma mulher se aproximando, imediatamente se adiantaram para detê-la.

Briley explicou: "A paciente que tá nessa ala é minha mãe. Por que vocês não tão me deixando passar?"

Ao ouvir isso, os seguranças se entreolharam consternados.

Entre os seguranças, apareceu um velho de cabelos brancos.

Ele olhou para ela de cima a baixo e perguntou: "Você é a Briley Luna?"

Com um olhar cauteloso no rosto, Briley acenou em concordância com a cabeça.

A atitude do velho tornou-se imediatamente respeitosa. Ele deu um passo para trás e curvou-se para ela.

Esta cena surpreendeu Briley por um momento.

"Sra. Luna, sou o Sr. Collins, o mordomo da família Rowe."

"Você trabalha pra família Rowe? Cayson mandou você aqui?"

O Sr. Collins disse respeitosamente: "Hoje a gente veio trazer a Madame. Ela tá agora mesmo no quarto conversando com a sua mãe."

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