Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 672

Uma semana depois, o resultado do teste de QI de Drew saiu.

Ao ver o boletim com uma pontuação de 165, Briley provavelmente estava mentalmente preparada e não ficou tão animada quanto imaginava.

Por outro lado, Olivia, que estava ali com eles, se mostrava muito animada. Ela abraçou Drew e o beijou várias vezes, elogiando-o, "Uma pessoa mediana tira entre 90 e 130. Meu neto não é mesmo uma pessoa comum, não muito diferente de Einstein."

Quando Cayson viu o relatório, a atitude dele foi muito calma, como se já tivesse adivinhado.

Vendo Olivia elogiando Drew excessivamente, ele não pôde deixar de oferecer um conselho.

Ele pegou Drew dos braços de Olivia e, com uma expressão séria, disse a ele, "Drew, ano que vem, vamos adicionar outro idioma nos seus estudos. Esteja preparado."

Esse não era um tom de pergunta, mas de aviso.

Drew ficou um pouco confuso e perguntou ao pai, "Por que eu preciso aprender outro idioma? Eu não vou estar andando de camelos em outro país."

Ouvindo as palavras do filho, a boca de Cayson se contraiu.

No entanto, Rene parecia despreocupada, dizendo felizmente, "Maninho, eu quero andar de camelos no deserto. Parece tão legal!"

Observando o pai e os dois filhos, cujos pensamentos não estavam na mesma sintonia, Briley não pôde deixar de achar isso divertido e desesperador.

Ela se aproximou de Drew e perguntou a Cayson, "Você quer que o Drew estude no Eton College?"

O Eton College era uma escola independente de prestígio em Mariland, com uma história de mais de seiscentos anos. O colégio educou vários aristocratas e produziu muitas figuras conhecidas nos últimos tempos, incluindo políticos, celebridades, cientistas e outros. Em geral, os alunos de tais escolas são conhecidos por suas fortes qualidades em vários aspectos.

Se Briley estivesse correta, ela talvez tivesse visto no planejamento de vida que Cayson preparou para os dois filhos que ele pretendia que Drew frequentasse aquela escola. Isso poderia ser visto como uma forma de experiência e desenvolvimento.

Quanto a Rene, Cayson relutava em deixar a filha estudar sozinha no exterior. Portanto, o plano era que ela frequentasse uma universidade no país.

Cayson assentiu levemente: "Sim, a gente vai mandar ele pra lá quando ele tiver treze anos. O idioma é a matéria mais importante no Eton College e, se você não for fluente nele, os exames podem ser um desafio. O Drew tá na idade perfeita pra aprender idiomas agora."

Briley permaneceu em silêncio. A ideia de Drew possivelmente a deixar aos treze anos para estudar no exterior sozinho a fez sentir-se bastante relutante.

Olivia também era mãe, então naturalmente ela entendia os sentimentos de Briley.

Ela deu um tapinha reconfortante no ombro de Briley e depois lançou um olhar severo para Cayson: "O Drew ainda é muito novo. Por que falar agora sobre mandar ele pra estudar fora?"

Cayson não respondeu.

Ele queria perguntar, "Mãe, você esqueceu que meu vô me mandou pra estudar em Mariland com doze anos?"

Naquele momento, Drew entendeu o que os adultos estavam falando. Ele olhou para Briley e depois para Cayson.

Ele revirou os olhos escuros e assentiu. "Papai, mamãe e vovó, não se preocupem. Eu vou aprender o idioma."

Ele era tão sensato que o coração de Olivia amoleceu.

"Ah, meu amozinho, vamos, vamos ara casa. A vovó vai fazer algumas sobremesas pros meus dois bebês."

Olivia estava com o rosto cheio de sorrisos, segurando as mãos das duas crianças adoráveis. A cena parecia ser próspera o suficiente para rivalizar com uma nação.

Vendo que Olivia havia levado as duas crianças embora, Briley sentou-se lentamente no sofá.

Cayson conseguia ver que ela estava um pouco deprimida, então ele a acalmou suavemente. "As crianças cresceram, elas tavam destinadas a deixar o ninho."

Briley olhou para ele infeliz. "Mas eles só têm quatro anos."

"Então você não precisa ficar deprimida. Ainda é cedo."

"Mas ouvir você falar assim me deixa um pouco infeliz", Briley esticou a mão e beliscou o braço dele, "Parece que eles não vieram do seu próprio sangue."

"Olha o que você tá falando. Você também não pode dar à luz sozinha", rebateu Cayson.

"Por quê? Eu posso muito bem encontrar outro homem pra ter filhos!"

"Hmm?"

O olhar de Cayson de repente se tornou afiado e isso fez com que Briley se sentisse entorpecida.

Ela engoliu a saliva fracamente e sentiu um pequeno arrependimento por ter falado sem pensar.

"Encontrar outro homem pra ter filhos? Se você ousar, eu mato esse babaca e quebro as pernas dele, depois disso, te tranco pra sempre."

Ele se aproximou do ouvido da esposa e mordeu o lóbulo da orelha dela com força.

Briley recuou e disse: "Eu só tava... falando por falar."

Foi uma demonstração perfeita de fraqueza, então Cayson não podia ser mais feroz.

Ele estendeu a mão e segurou a mulher dele com força, beijou a testa dela, e disse em uma voz profunda: "Nessa vida, na próxima vida, e na vida depois daquela, você só pode ser minha."

Não ficou claro se ele disse isso para o benefício de Briley ou de si mesmo.

...

Alguns dias depois, notícias vieram da família Owen.

Dizia-se que Casen havia concluído o processo de adoção, e Jasmin havia se tornado oficialmente filha dele.

Para expressar sua gratidão, ele até organizou um banquete, convidando parentes, amigos e colegas para participar, informando a todos sobre a presença de Jasmin.

Casen era normalmente frio e não tinha muitos amigos, então poucas pessoas receberam o convite.