Uma Noite, Uma Esposa romance Capítulo 814

"Crianças, vão logo cumprimentar o Drew." Ruth acenou para as crianças com uma voz suave.

As três crianças eram bem-educadas. Quando ouviram o chamado da mãe, imediatamente correram juntos para a frente de Drew.

As três vozes gritaram em uníssono, "Drew, prazer em te conhecer!"

Não apenas Drew, mas os outros presentes também ficaram encantados com esta cena.

Olivia disse com um sorriso, "Esses três pequenos tesouros são tão lindos. Vou dar uma coxa de frango pra cada um mais tarde."

As três crianças imediatamente correram e abraçaram a coxa da Olivia. "Obrigado, vovó!"

A família se sentou no sofá enquanto Drew distribuía os presentes que havia preparado para eles, a atmosfera estava animada, pois todos conversavam e riam.

Briley ficou ao lado e assistiu a essa cena calorosa com um sorriso. Os olhos dela não puderam deixar de ficar vermelhos.

Ela se virou secretamente de costas e gentilmente enxugou as lágrimas dos cantos dos olhos.

De repente, uma mão envolveu o ombro dela.

Ela não precisava olhar para trás. Apenas pelo cheiro familiar do corpo dele, ela sabia quem era.

Cayson segurou a mão da esposa e sussurrou, "Quer dar uma volta?"

Briley virou-se para ver a atmosfera animada na sala e concordou com a cabeça. "Sim."

A antiga mansão da família Rowe era espaçosa o suficiente, apenas uma volta pela pequena praça na entrada principal levaria meia hora.

Briley e Cayson de mãos dadas, banhados pelo brilho vermelho do sol poente.

"Seu filho voltar pra casa é uma ocasião feliz, então por que você tá chorando escondida?" Cayson olhou para ela.

"Eu, eu tava tão feliz que comecei a chorar." Briley ficou um pouco envergonhada e disse suavemente, "Talvez as pessoas fiquem emotivas e com coração mole quando envelhecem."

"Bobagem, você ainda é tão jovem. Como pode se chamar de velha."

"Meus filhos já têm quatorze anos, e a gente tá quase chegando nos quarenta. Como você acha que ainda somos tão novos?" Briley suspirou. "O tempo passa tão rápido. As crianças crescem num piscar de olhos. Ainda lembro deles pequenos fazendo coisas fofas nos meus braços..."

"No meu coração, você sempre foi jovem e linda", disse Cayson.

"Você deve ter aprendido falar essas coisas com o Harrison, né?" Briley perguntou, mas o coração dela estava cheio de amor.

Cayson parou, pegou a mão dela e disse com um rosto sério, "O que eu falei é verdade. Daqui algumas décadas, seu cabelo vai ficar branco, seus dentes vão cair e você vai ficar cheia de rugas. Mas no meu coração, você vai ser sempre a senhora mais bonita."

As bochechas de Briley ficaram levemente vermelhas. Ela evitou o olhar ardente e sincero dele e sentiu apenas uma sensação de calor no coração.

Os dois deram as mãos e caminharam mais um pouco. Quando o sol gradualmente se pôs e o céu escureceu, eles estavam prontos para voltar para casa para jantar.

De repente, um carro entrou lentamente no local.

Os olhos de Briley se iluminaram e ela virou para olhar Cayson. "A Rene voltou?"

Cayson estreitou os olhos negros, e um toque de alegria apareceu nos olhos maduros e bonitos do homem. "Sim, a Rene voltou."

Pouco tempo depois, o carro parou no estacionamento.

A porta se abriu e uma jovem garota saiu lentamente.

Ela estava usando um vestido amarelo claro, o cabelo longo caía casualmente nas costas. As sobrancelhas naturalmente negras, olhos negros brilhantes como estrelas, nariz delicado, e lábios vermelhos cereja, cada característica era perfeita. Quando combinadas, criavam uma beleza de outro mundo.

Com apenas quatorze anos de idade, ela possuía uma beleza inesquecível, como um pêssego fresco e delicado, cativando qualquer um que a visse.

Essa beleza enlouquecia os fãs.

Essa beleza fazia com que os haters e pessoas ficassem com ciúmes dela.

Esse tipo de beleza deixava Briley e Cayson extremamente preocupados. Sua filha preciosa era linda demais. Quantos garotos indesejados a cobiçariam?

"Papai, mamãe..." Rene correu para eles com um rosto doce.

Os olhos de Briley e Cayson estavam cheios de amor. "Rene, você voltou."

Rene ficou no meio, segurando a mão de Briley de um lado e a mão de Cayson do outro, resmungando carinhosamente, "Meu irmão voltou, então é claro que eu tinha que correr de volta também! Senão, ele ia falar que eu sou uma irmã ingrata."

Cayson disse suavemente, "Se ele se atrever falar mal de você, eu vou bater nele por você."

Briley olhou para Cayson e então olhou para a filha com um sorriso. "Rene, você deve estar com fome depois de vir de Kaden. Vem, vamos entrar logo. Já tá quase na hora do jantar. Aqui tá ficando animado hoje. Sua madrinha, a tia Ruth, e as outros também tão aqui..."

A família entrou na casa.

A chegada de Rene naturalmente causou outro alvoroço.

Comparada a Drew, que estuda no exterior há anos, as crianças são mais familiarizadas e encantadas por Rene, essa prima que era tão linda quanto uma fada.

Rodeada por um grupo de crianças, Rene só podia encolher os ombros impotente para o irmão, não havia jeito, ela era apenas muito popular.

"É porque o papai ama muito a mamãe, quando você ama alguém, quer ficar com ela o tempo inteiro", disse Rene com um sorriso.

Drew arqueou ligeiramente as sobrancelhas, e os olhos negros dele estavam cheios de dúvidas ferozes. "Ah? E você, por acaso, entende como é gostar de alguém?"

Rene se sentiu um pouco nervosa ao ser examinada pelo irmão e rapidamente riu: "É igualzinho como no roteiro. Drew, seu olhar agora foi exatamente igual o do papai!"

Drew ficou sem palavras.

Mas Drew não era facilmente enganado. Ele continuou a encarar Rene, com especulações surgindo na mente dele. Eles diziam que a indústria do entretenimento era caótica, será que a irmãzinha dele tinha começado a namorar tão jovem?

Com esse pensamento, Drew ficou mais atento.

Rapidamente usando os assuntos da família Baxter como desvio, Rene disse, "Drew, você não tá curioso sobre a família do Sr. Baxter? Ele tá bem ocupado com o trabalho ultimamente. A pesquisa da tia Marisol tá avançando bem, ela até ganhou um prêmio de matemática e foi pra Oris receber ele. Ah, e os filhos gêmeos deles são tão espertos, mesmo com só cinco anos, os dois são uns gênios. Um gosta de astronomia, e o outro física..."

Enquanto Rene falava, Drew a escutava com uma expressão indiferente.

Quando Rene ficou sem coisas para dizer, ela fez um bico, "Tudo bem, tudo bem, e se eu gostar de alguém? Não é normal ter paixonites nessa idade? A mamãe tinha a minha idade quando começou a namorar o tio Joey, não é?"

"Foi depois que a mamãe e o tio Joey foram pro ensino médio..."

"Eu vou terminar o ensino fundamental esse ano, e daqui dois meses, vou começar o ensino médio!" Retrucou Rene.

Drew franziu o cenho e pensou por um momento. Então olhou para a irmã e disse: "Você pode falar isso na minha frente, mas não fala isso na frente do papai, senão, ele vai explodir."

"Eu sei." Rene conhecia bem o pai ciumento que tinha.

Drew pegou o suco e deu um gole.

Quando Rene pensou que o assunto estava finalmente mudando, ouviu Drew dizer: "Então, de quem você gosta? É do grandalhão que participou do programa 'Let's Play, Baby', ou daquele cara novo que eu vi umas fofocas falando que tava namorando com você?"

Rene balançou a cabeça. "Não é nenhum deles."

Drew estava confuso. "Então quem é?"

"Não vou te contar. É um segredo de menina." Rene piscou para Drew.

Ela se encostou preguiçosamente na cadeira e olhou para as estrelas que pareciam joias no céu. Ela disse com uma voz muito suave.

"Eu gosto de estrelas, minha super estrela."

O vento soprava suavemente. Sob as estrelas, os jovens adolescentes passaram as férias de verão despreocupados e felizes.