Resumo de Capitulo 9 - A Destruição tem sobrenome, e é o meu – Uma Secretária (Im) Perfeita por T.Thaise
Em Capitulo 9 - A Destruição tem sobrenome, e é o meu, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Uma Secretária (Im) Perfeita, escrito por T.Thaise, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Uma Secretária (Im) Perfeita.
Dizer que era uma péssima ideia viajar com o chefe irritante era dizer o mínimo, mas eu juro que somente pensei em coisas positivas, tipo, eu conheceria uma cidade nova, e entraria em um avião....
Opa, ponto negativo.
Viu? Nem pensamentos positivos servem mais. Coloco mais algumas camisas na mala pequena e averiguo de novo antes de fechar e a colocar em pé ao lado da cama, olho o relógio, nove horas da manhã, tenho uma hora antes que precise pegar um táxi.
Entro no banheiro e tomo o banho mais relaxante que posso tomar, água gelada tende a fazer isso. Lavo os cabelos e depois o seco com o secador, criando pequenas ondas, faço uma maquiagem leve e passo brilho nos lábios, deixo o cabelo solto e coloco meu vestido preto justo, complementando com um sobretudo cinza.
Calço as botas de salto alto e deslizo a mala de rodinhas pelo apartamento, mando uma mensagem de aviso a Jasper e ele responde que vai cuidar de tudo, como se eu acreditasse nisso. Abro a porta da geladeira e fecho os olhos quando sinto uma rajada de ar junto com alguma coisa cintilante.
Ofego abaixando os olhos para o meu vestido e vejo glitter por todo lado, mas que filho da puta.
Começo a bater com força no meu vestido e paraliso quando o interfone toca.
- Sim?
- Srta. Jones, é o motorista de Declan, vim busca-la para leva-la até o aeroporto
- Ah tudo bem, já estou descendo.
Nem me incomodo de perguntar por que diabos ele me mandou o motorista, porque acho que tem relação com o fato de que eu não queria ir para começo de conversa. Espano por mais alguns segundos, mas desisto, desço o mais rápido possível e encontro o olhar confuso do motorista em mim, ele pega a minha mala e a coloca no bagageiro abrindo a porta para mim em seguida.
Ficamos em uma paz silenciosa por alguns minutos, mas ele começa a falar quando repara que estou tentando tirar o glitter.
- Recebeu alguma surpresa?
- Pior que não, meu amigo idiota achou que seria legal colocar uma bomba de glitter na porta da geladeira
Ele começa a rir e eu o acompanho fazendo careta
- Desculpe, eu nunca nem perguntei seu nome – eu falo e ele sorri pelo espelho
- Thomas
- Muito prazer Thomas, eu sou Kallie, a secretária desastrada de seu patrão
Ele ri de novo enquanto eu espano com mais força por sobre o glitter, aquela porcaria tinha cola?
- Isso não vai sair a tapas, sinto dizer
- Eu sei, mas estou imaginando que é o rosto do meu amigo no meu vestido
Dou risada da sua expressão e continuamos conversando até que chegamos ao aeroporto, desço do carro e pego minha mala branca, dando um aceno de adeus a Thomas.
Caminho por sobre os olhares especulativos e encontro Campbell ao lado da fila me esperando, paro ao seu lado e ele levanta o olhar, mas para quando vê o meu rosto.
- Você tem algum problema com açúcar?
- Não é açúcar, é glitter – respondo passando a mão no rosto
- Não sabia que iriamos a uma festa
- Larga de ser idiota, não foi de propósito.
- Jura? Eu nem percebi – mostro o dedo do meio e ele ri arrastando a minha mala e a sua pela fila – Parece que foi atropelada por um carro de festa.
- Foi um acidente
- Claro que sim, você parece que chama acidentes consigo
- Argh, você é irritante – respondo e desisto de tirar o glitter do rosto quando chegamos no atendimento.
Alguns minutos depois e estamos dentro do avião e todo o acidente envolvendo o glitter acabou passando a ser o segundo problema na minha vida, olho para o lado e vejo o rosto engraçadinho de Campbell, tudo bem, o terceiro problema.
Giro a pulseira quando vejo as pessoas se preparando e puxo uma respiração quebrada quando o avião começa a tomar vida.
- Problemas com voar?
- Um pouco
- Por isso não queria vim?
- Não, eu não queria vim por que estaria na sua companhia
Sinto ele rindo do meu lado e fecho os meus olhos quando o avião começa a deslizar pela pista.
- Não me bate – ele sussurra e eu abro os olhos confusa. Porque eu bateria nele? Não que ele não merecesse, é claro.
- Na verdade, está para quem quiser ver, eu só precisei procurar – ele resmunga e dispensa o assunto, mas sabe que vamos voltar a isso na hora certa.
Subimos mais alguns andares e só quando estamos no último é que eu vejo uma pequena fissura passando pela parede esquerda. Me aproximo, se afastando dos dois e sigo com o dedo até onde vai dar.
A fissura acaba no canto da parede no final, terminando com uma mancha escura e podre, chuto com um pouco de força no canto e pulo um centímetro quando a parede racha de vez e algumas pedras caem ao meu lado. Mãos me puxam para trás e eu vou sem lutar, e só quando as pedras param de cair é que me afasto de Campbell.
- Cacete – ele fala perto de mim e eu olho para ele, como se tivesse sido pega fazendo algo errado – Eu disse que você chama acidentes consigo.
- Não é culpa minha se as paredes estão podres
- Podres? É claro que não estão podres – Giliarde chega ao nosso lado com raiva e eu me movo para trás de Campbell que me olha de um jeito engraçado – Você é que mexeu no que não deve.
Abro a boca para responder, mas Campbell passa na minha frente
- Está claro que o prédio não está nas condições que me falou, e minha assistente pode mexer no que bem entender – ele olha da parede para Giliarde contrariado – Vou ficar na cidade até amanhã, espero uma mudança bem grande no valor, ou nada feito.
Ele segue para a porta me arrastando pela mão e eu vou tropeçando logo atrás. Entramos no taxi e segundos depois ele está rindo ao meu lado, olho desconfiada para ele e espero ele falar alguma coisa.
- Porque eu ainda me surpreendo com você?
- Sabe que eu não sei? – devolvo ironicamente
- Só você mesmo para destruir uma parede inteira
- Eu não destruí, eu só chutei um pouco
Ele me olha arqueando a sobrancelha e eu levanto um ombro com descaso.
- Talvez eu tenha destruído um pouco
- Um pouco? – ele move a cabeça desacreditando e eu o vejo se virando para frente e dizendo o nome do hotel que iriamos ficar – Tenho que tomar cuidado perto de você
- Não exagere
- Espertinha, acredite, eu não estou exagerando
- Está sim.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Uma Secretária (Im) Perfeita
Lindo livro amei e recomendo!...
Uma estória leve e envolvente. Parabéns 👏...