O Maybach saiu em alta velocidade. Pelo retrovisor, Fletcher ficou encarando a mulher, que ficava cada vez menor.
A menininha, que também estava sentada no banco de trás, subiu no colo do pai e segurou a mão dele. "Pai, por que a gente não pode levar a tia Caitlin pra jantar em casa?"
Fletcher olhou para baixo e acariciou a cabeça da filha antes de pacientemente perguntar: "Você gosta tanto assim da Caitlin?"
"Sim!" A menininha piscou e assentiu várias vezes.
"Por causa do doce?"
Contudo, as mulheres com quem ele teve encontros às cegas antes também deram doces para Andie, mas a garotinha as odiou e não quis que o pai ficasse com elas.
O que diabos Caitlin tinha feito com a a filha dele?
Andie balançou a cabeça, fez um pequeno círculo com os dedos e colocou as mãos na frente dos olhos. Então, olhou para o pai e riu. "É porque ela tem olhos grandes igual a mim!"
Fletcher ficou atordoado. Até mesmo a menina conseguia perceber que a mulher era um pouco parecida com ela.
O homem segurou a filha no colo dele. Então, ficou pensativo, franziu os lábios e apertou os olhos.
Depois de um tempo, Andie adormeceu nos braços do pai. Fletcher baixou a voz e perguntou a Frank, que estava dirigindo: "Quando sai o resultado do teste de DNA?"
"Se demorar, sai no máximo depois de amanhã. Chefe, se a srta. Owen for mesmo a mãe biológica da Andie..."
A expressão de Fletcher se tornou sombria. "Descobre por que ela quis ser barriga de aluguel três anos atrás."
"Sim, senhor."
Se aquela mulher tivesse segundas intenções ao se aproximar dele e de Andie, por mais que ela fosse a mãe biológica da menina, o homem não se importaria em manter esse fato em segredo para sempre.
......
Depois do trabalho, Caitlin foi para Auburn Street. Ao chegar à mansão do pai, ela viu um grande caminhão estacionado ali. Parecia um caminhão de mudanças.
"Aqui! Toma cuidado, hein! Esse vaso custou um milhão! Acha que conseguiria pagar se quebrasse?"
Caitlin ouviu a voz severa e familiar de uma mulher de meia-idade. Então, olhou na direção dela e viu Brenda, que franzia a testa e brigava com um dos funcionários da empresa de mudanças.
Atrás dela, outro funcionário carregava um quadro. Brenda apertou os olhos e disse com desgosto: "Joga isso fora. É pesado e grande demais. Odeio esse quadro!"
Quando os funcionários estavam prestes a jogá-lo fora, Caitlin ficou nervosa. Era um retrato do pai dela!
"Pera aí!"
Brenda olhou na direção do grito. Quando viu Caitlin, ela ficou chocada na mesma hora.
"Caitlin... Você não foi embora de Pluilsey?"
Caitlin deu um sorriso irônico e frio. "Srta. Bledel, há quanto tempo."
"Por que você voltou?"
A mulher mais nova pegou o quadro que o funcionário estava carregando e abraçou com força o objeto. "Essa é a minha casa, por que eu não poderia voltar?"
"Rá!" Brenda deu um sorriso de escárnio: "Fique sabendo que essa mansão vai ser demolida logo, logo, e você não pode fazer nada pra impedir isso! Afinal, eu sou a dona desse lugar!"
Caitlin apertou a moldura com tanta força que os dedos dela ficaram pálidos. Havia determinação no olhar dela. "Eu nunca vou deixar isso acontecer!"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Unindo Mamãe e Papai
Cadê os novos capítulos?...
Essa história é muito boa. Esse Fletcher é doido kkkkk...