Caitlin suspirou e sentou ao lado de Andie. Ela olhou para a menininha e disse: "O seu nome é Andie, né?"
A pequenina franziu a testa para a mulher. "O diretor te contou?"
"Você é uma fofura e tem um nome tão lindo. Por que brigou com os seus coleguinhas?"
Andie cruzou os bracinhos. "Hunf! Eles falaram que eu tava mentindo, mas eu não tava! Não ligo de não ter amigos!"
A garotinha virou a carinha fofa para o lado, o que fez Caitlin rir. "Eu acredito em você, mas você não pode bater nos outros."
Andie continuou emburrada e em silêncio. Caitlin continuou em um tom gentil: "Tenho certeza que você não vai conseguir bater em todo mundo sozinha. Se eles te maltratarem de novo, você pode vir me contar, e eu te ajudo. Tudo bem?"
Com os grandes olhos brilhantes, Andie se virou para a mulher. "Quem é você? Por que você quer me ajudar?"
"Meu nome é Caitlin. É... você pode me chamar de srta. Owen no futuro. E agora, você pode me contar por que te chamaram de mentirosa?"
Quando ouviu a pergunta, a menininha suspirou com tristeza: "A Lizzie e os outros disseram que eu não tenho pais. Isso não é verdade. Eles só nunca conheceram os meus pais!"
"Ah... entendi. Quem costuma te buscar na escola?"
"O meu avô."
Caitlin olhou para a garotinha diante dela e inexplicavelmente pensou no bebê que concebeu três anos atrás. No presente, a criança teria a mesma idade de Andie.
"E cadê os seus pais?"
"O papai me disse que tinha que trabalhar pra poder me levar ao zoológico, pra ver os leões e os tigres."
Ou seja, o pai dela estava ocupado com o trabalho e não tinha tempo para buscá-la.
Caitlin não pôde evitar perguntar: "E a sua mãe?"
No momento em que Andie ouviu isso, os grandes olhos da pequenina ficaram vermelhos e marejados de lágrimas. Ela deu um longo suspiro e respondeu: "O papai disse que a minha mãe tá em Marte. Mas Marte é muito quente, e eu sou muito nova pra ir pra lá".
Caitlin franziu a testa. Os pais dela se divorciaram quando ela nasceu?
Pobre criança.
A mulher tirou uma bala de frutas da bolsa e a entregou para a menina. "Quando você sentir saudade da sua mãe, come uma bala. Isso vai te ajudar a ficar menos triste."
Andie olhou para o doce e hesitou. "O meu pai não me deixa aceitar coisas de estranhos, muito menos de estranhas!"
Ela era uma garotinha bastante esperta!
Caitlin pegou outra bala e a comeu. "Eu também vou comer com você, que tal?"
Andie lambeu os beiços e olhou fixamente para o doce. Caitlin riu e colocou a bala na boca dela. "Tá tudo bem."
A doçura e a acidez fizeram a garotinha apertar os olhos de tão feliz que estava!
Caitlin levantou a mão e acariciou a cabeça dela. "Você gostou?"
"Sim!" Por fim, Andie sorriu e ergueu a carinha fofa para perguntar à mulher: "Posso te chamar de tia Caitlin?"
"Pode, mas você tem que me prometer que não vai brigar com as outras crianças de novo."
A menininha assentiu com seriedade. "Prometo!"
Sorrindo, o diretor se aproximou. "Parece que você conseguiu."
"Eu passei na entrevista?"
"Claro. Se possível, gostaria que você começasse hoje à tarde."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Unindo Mamãe e Papai
Cadê os novos capítulos?...
Essa história é muito boa. Esse Fletcher é doido kkkkk...