Unindo Mamãe e Papai romance Capítulo 157

Durante o café da manhã, tinha uma garrafa de suco de pomelo fresco na mesa.

Quando Caitlin desceu do andar de cima, ela franziu a testa e disse: "Você não me disse que não gostava de beber esse suco? Por que você espreme tanto?"

A garotinha se ajoelhou na cadeirinha infantil, pegou o pomelo descascado com a mãozinha e colocou na máquina de apertar.

"Caitlin, a mordoma Sarita disse que comer pomelo vai ajudar a se recuperar. Não gosto, mas tô espremendo pra você!"

Fletcher riu e levantou a mão para acariciar a cabeça da pequenina: "Se você quer ficar brincando na máquina de apertar sozinha, não dê desculpas esfarrapadas. Não esprema mais. Apresse-se e tome o café da manhã."

Andie fez beicinho e bufou, mas Caitlin ficou emocionada e bebeu dois copos de suco pomelo pela manhã.

Estranhamente, nos dois ou três dias seguintes, os sucos na mesa do café da manhã eram todos naturais.

Andie parecia estar apaixonada pelo pomelo. Caitlin teve que beber dois copos de suco pomelo pela manhã antes de ir trabalhar. Caso contrário, Andie não a deixaria ir.

*****

Nesse dia, Caitlin saiu do trabalho mais cedo e Spritehut era perto do Grupo Baker. Então ela foi ao Grupo Baker esperar que Fletcher saísse do trabalho.

Quando ela chegou ao andar 66º e estava prestes a entrar no escritório de Fletcher, uma clara voz masculina atrás dela a parou.

"Leãozinha?"

Caitlin se virou inconscientemente. Ela lembrou que Jensen era Sr. Lincoln do departamento estrangeiro do Grupo Baker e também era um ótimo amigo de Fletcher.

Jensen empurrou os óculos de aro dourado na ponta do nariz e avaliou-a: "É realmente você. Você veio procurar Fletcher?"

Caitlin assentiu: "Sim, Sr. Lincoln, prazer em conhecê-lo. Sr. Lincoln, você estava... me chamando agora há pouco?"

Jensen sorriu e disse: "Sim, só há nós dois aqui. Se eu não chamo por você, por quem eu chamo?"

"Leãozinha?"

Quem deu a ela esse apelido?

Espera, não, leãozinho não é o nome daquele cachorrinho que Andie tá cuidando?

Não é de se admirar que Fletcher quis chamar o cachorrinho de "Leãozinho". Ela tinha ficado confusa com o nome do cachorro!

Quando ela entendeu, ela perguntou curiosamente: "Sr. Lincoln, posso te perguntar por que você me chama de Leãozinho?"

Jensen tocou na ponta do nariz com os dedos longos e seu sorriso ambíguo e intrigante: "Bom... acho melhor você perguntar a Fletcher."

Quando Caitlin se virou e entrou no escritório de Fletcher, Jensen a lembrou: "Ah, a propósito, Fletcher tá tendo uma reunião na sala de conferências. Vá até o escritório dele e espere por ele lá."

Os olhos de Caitlin tremeram levemente: "Ele não tá no escritório?"

"Tá bom, muito obrigada, Sr. Lincoln."

Depois de entrar no escritório, não tinha ninguém lá dentro. O laptop de Fletcher estava aberto e tinha uma caixa sobre a mesa. Ela se aproximou e abriu. Era de fato aquele chip inteligente.

Na tela do notebook, o saldo financeiro do mês do Baker também estava sendo exibido na tela do computador. Também mostrou a corrente financeira atual do mês de Baker.

A voz de Eduardo ecoou em seus ouvidos.

"Se você quer fazer o Grupo Baker perder ainda mais, dê o seu melhor pra conseguir roubar as informações financeiras e o plano de estratégia de produção de Baker do computador de Fletcher. Se você conseguir isso e a produção deles forem conhecidas por outros pares, isso será um golpe fatal para o Grupo Baker."

Os olhos de Caitlin olhavam fixamente para a tela do computador.

A imagem trágica de seu pai pulando de um prédio estava inconscientemente passando pela sua mente. Assim como ela queria estender as mãos para ajudar ele, mas a imagem de Fletcher apareceu em sua mente também.

Naquela noite na Ilha L, quando ela soube que ele quase tinha morrido por causa dela, ela até se arrependeu de ter cooperado com Eduardo. Quando Fletcher ficou de frente a ela, ela ficou extremamente feliz.

Fletcher forçou seu pai a morrer. Ela deveria ter esperado que ele fosse morto, mas por que, repetidamente, ela cairia em uma armadilha?

Lágrimas rolaram lentamente de seus olhos.

Quando eles se olharam nos olhos, ela estava perdido e ele sorria calmamente.

Fletcher se levantou e puxou a mãozinha dela. Ele colocou o chip do chão na mão dela e disse em tom normal: "Você parece estar muito interessada nesse chip. Você me pediu pra ver desde cedo e agora quer levá-la embora?"

Caitlin inconscientemente queria soltar aquilo: "Eu... eu não. Eu só..."

"Se você tá tão curiosa assim, então eu vou dar esse chip pra você. Não é uma coisa muito importante."

Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa pra escapar daquela situação, Fletcher já tinha generosamente dado a ela o chip. Depois disso, ele segurou a cintura dela com a mão grande, abaixou a cabeça e a beijou. Ele sorriu e brincou com ela: "Por que você ainda tá tão curiosa com isso e a Andie, hein?"

Deus sabia o quão rápido o batimento cardíaco de Caitlin estava nesse momento. Foi tão rápido que ela quase explodiu.

Ela secretamente respirou fundo e disse calmamente: "Andie também gosta de ver coisas assim?"

Fletcher olhou para ela com os olhos claros: "Bom, Andie frequentemente pega minhas coisas e as esconde. Se eu não perceber depois fico igual louco procurando, o hábito dela foi herdado de você?"

Caitlin forçou um sorriso pálido. Ela colocou o chip de volta na mesa e fingiu sorrir para ele com naturalidade: "Eu só queria ver o que esse chip fazia. Não sei como usá-lo, então não o quero."

Fletcher olhou para o chip que estava sobre a mesa, e uma luz negra brilhou em seus olhos.

"Você realmente não quer?"

Caitlin franziu os lábios e disse: "Eu não quero. Por que eu iria querer isso?"

Fletcher apertou a mão dela, franziu a testa e perguntou: "Por que você tá suando tanto?"

Ela rapidamente puxou a mão e disse: "Eu tô sentindo um pouco de calor."

Fletcher olhou para ela calmamente. Quanto mais ele olhava para ela, mais ela se sentia culpada.

"Ah, a propósito, acabei de conhecer o Sr. Lincoln. Ele me chamou de Leãozinho."

Fletcher curvou os lábios finos e disse: "Eles lhe deram esse apelido."