Unindo Mamãe e Papai romance Capítulo 61

"Vinte mil e não se fala mais nisso!"

A mãe de John estava negociando com o traficante. Era evidente que não estavam chegando a um acordo.

O traficante balançou a cabeça. "Vinte mil? Quero pelo menos trinta, senão vou sair perdendo!"

John não parava de encarar Caitlin, que estava no quarto. Temendo que fossem perder o negócio, ele agarrou com entusiasmo a mão da mãe. "Mãe, mãe! Olha pra ela! Que mulher linda! Paga logo os trinta mil dólares! Seria tão legal ter uma esposa tão bonita quanto ela!"

Ao ouvir isso, a mãe cerrou os dentes e concordou em pagar 30 mil ao traficante.

Depois que o traficante foi embora, John correu para dentro do quarto, agarrou o tornozelo alvo de Caitlin e a levantou da cama. A mulher ficou com tanto medo que empalideceu. Ela gritou: "Me solta! Se você continuar me tocando, vou morder a minha língua e me matar agora mesmo!"

John ficou chocado. Ele disse de imediato: "Não, não! Eu paguei trinta mil por você! Quem vai ter os meus filhos se você morrer?"

Vendo que ele era pouco inteligente, Caitlin o encarou com cautela e engoliu em seco. Então, tentou persuadi-lo: "Já que você pagou por mim, por que não me desamarra?"

"Não! Você vai escapar! Eu não posso te deixar ir embora antes de ter um filho comigo!"

Caitlin sentiu um arrepio pelo corpo todo. Ela disse com a voz trêmula: "E-eu não vou fugir. É que as cordas estão me machucando. Você pode me desamarrar?"

John ficou um pouco angustiado ao ver que a corda estava marcando a pela clara da mulher. Quando ele estava prestes a desamarrá-la, a mãe dele entrou no quarto. "Não desamarra essa mulher! Ela vai escapar!"

John mudou de ideia na mesma hora e sorriu para Caitlin. "Eu só vou te desamarrar se você dormir comigo hoje à noite!"

A mulher ficou com tanto medo que acabou desmaiando.

Afinal, ela também não comia nem bebia nada havia três dias, além de estar assustadíssima. A mãe de John ordenou: "Pega pão e água pra ela, senão ela vai morrer de fome. Essa mulher foi cara demais pra morrer desse jeito! Ainda quero os meus netos!"

Caitlin estava quase inconsciente. John começou a enfiar comida e água na boca dela. Ele era tão bruto que ela engasgou. O rostinho estava pálido e corado ao mesmo tempo. John e a mãe ficaram assustados. Eles pensaram que ela estivesse doente.

O homem perguntou: "Mãe, ela não vai morrer, né?"

"Não vai, eu acho! Deve ser porque ela tá com muita fome. Cuida dela enquanto eu faço um mingau. Ela não pode ficar doente!"

Depois que a mãe se retirou, John sentou-se na cama. Olhando para o lindo rosto de Caitlin e para a pele dela, que era branca como a neve, ele estendeu a mãozona áspera e começou a acariciá-la. Caitlin tentou afastá-lo, mas não tinha forças para isso. Ele ficou impaciente e começou a rasgar as roupas dela. Com a respiração pesada, John exclamou: "Eu quero um beijo! Um beijo! Não vou te f*der hoje à noite!"

Caitlin ficou com tanto nojo que quase vomitou. "Sai daqui... Não me toca!"

"Você já é a minha esposa! Por que não posso te tocar? Você vai ter os meus filhos!"

Após dizer isso, ele subiu em cima dela porque queria beijá-la. Caitlin estava tão fraca que não tinha forças para resistir. Ela fechou os olhos, desesperada, e desistiu de lutar. Nesse momento, a mãe de John entrou correndo no quarto. "A polícia tá vindo! Vai logo, leva ela pro porão!"

John ficou chocado e arrastou a mulher até o porão o mais rápido que conseguia!

Que frio...

Ela sentia tanto frio...

Caitlin queria gritar e pedir ajuda, mas não tinha forças para isso. Os gritos roucos e fracos da mulher estavam sendo completamente abafados pelo porão fechado.

A expressão de Fletcher se tornou sombria. Ele empurrou John para o lado e entrou no quarto. Sobre a cama, havia uma corda que não havia sido escondida a tempo. Era evidente que tinha sido usada para amarrar alguém.

Fletcher caminhou pela casa. De repente, ele viu um anel de diamantes.

Era o anel que ele colocou no dedo de Caitlin quando a levou para conhecer a família Baker.

O homem apertou os olhos negros e se abaixou para pegá-lo. Em seguida, começou a bater no chão. Como esperava, uma das tábuas era oca. De imediato, Fletcher retirou a tábua do chão.

Ele saltou com destreza para dentro do porão e encontrou Caitlin ao lado de um grande barril de vinho.

O rostinho da mulher estava anormalmente corado, e a respiração dela, fraca e sem ritmo. Ela estava deitada de qualquer jeito no chão frio e úmido.

Fletcher franziu a testa.

Ele a abraçou com força e lhe cobriu com o casaco. Por fim, deu tapinhas no rosto dela para tentar acordá-la.

"Caitlin! Acorda!"

A mulher tossiu duas vezes e mexeu os lábios secos. Ela tentou dizer algo, mas não conseguiu. Com dificuldade, abriu os olhos. A luz estava fraca, mas ela viu um rosto bonito e familiar...

Fletcher...?

Ela estava morrendo? Caso contrário, por que estaria delirando? Será que estava sonhando que ele havia vindo salvá-la?