Unindo Mamãe e Papai romance Capítulo 86

Assim que chegou à empresa, Caitlin recebeu uma ligação de Fletcher.

A voz profunda e magnética do homem veio do outro lado da linha...

"Por que você não respondeu à minha mensagem ontem à noite?"

A mulher mordeu o lábio e fingiu estar despreocupada. "Ah, eu fui pra cama ontem à noite, e meu celular tava desligado, então esqueci de te responder."

Fletcher não insistiu na pergunta. "Quando sair do trabalho à noite, vem pro hospital."

Caitlin pensou que fosse só para ver o velho Baker, então não pensou muito antes de concordar.

"Bom, não tenho mais nada pra dizer, então vou desligar. Tenho que trabalhar."

"Tudo bem",

respondeu Fletcher em voz baixa. Quando ele estava prestes a desligar a ligação, Caitlin perguntou de repente: "A propósito, você... Você tomou café da manhã?"

"Não."

"Ah."

Ele realmente não havia tomado café da manhã ainda. Lembrando-se da comida que jogou no lixo mais cedo, Caitlin de repente se sentiu um pouco culpada.

Se ela voltasse para casa à noite e Andie lhe perguntasse se a mulher levou o café da manhã para ele, como ela poderia mentir para a filha?

Quando Catilin jogou a comida fora, foi por puro impulso de vingança.

Nesse momento, Fletcher disse de brincadeira: "Quando você me pergunta isso, me faz pensar que quer trazer o café da manhã pra mim".

"Q-quem quer levar o café da manhã pra você? Vou desligar."

Caitlin desligou com pressa a ligação.

Quando estava indo participar de uma reunião sobre o artista conceitual, Caitlin se lembrou da competição da Spritehut.

A mulher queria muito participar do concurso do animê, não só pelo prêmio tentador, mas porque seria de grande ajuda para ela seguir carreira como artista conceitual no futuro. Era algo que ela precisava tentar.

Entretanto, agora estava claro para Caitlin que Lacie não a deixaria participar.

E se pedisse ajuda a Fletcher?

De um jeito ou de outro, a situação não acabaria bem para ela.

Se o homem não a ajudasse, Caitlin ficaria muito magoada. Se ele a ajudasse, Lacie ficaria ainda mais irritada com ela.

A mulher estava olhando para frente, perdida nos próprios devaneios ,quando o celular tocou.

Dessa vez, era Eduardo quem estava ligando.

Ela ficou chocada por alguns segundos, pois não esperava que o homem fosse ligar para ela.

Então, atendeu...

"Senhorita Owen, você é gentil demais. Aquele carro foi um presente pelo que você fez da primeira vez que a gente se encontrou. Sei que tem intimidade com o Fletcher, mas fico de coração partido por ter recebido os oitocentos mil dólares de volta."

Ela conseguiu entender a ambiguidade nas palavras dele. Todavia, o problema era que Eduardo era o namorado de Lydia, que era a melhor amiga dela. Sem contar que ela não sentia nada pelo homem; mesmo que sentisse, não ficaria se encontrando com ele pelas costas da amiga.

"Sr. Kiley, você entende que me deu um carro?"

"E que diferença isso faz?"

Caitlin respondeu com frieza: "A Lydia gosta muito de você. Se quer mesmo ser o namorado dela, por favor, dá mais valor a ela".

Eduardo riu. "Senhorita Owen, você não tá achando que tô interessado em você, né?"

Caitlin engasgou com a própria saliva e ficou com vergonha do que ele falou. "Não foi o que eu quis dizer. Eu só acho que, como namorado da Lydia, você não deveria dar carros a outras mulheres, ainda mais pra melhor amiga dela. Mesmo que não esteja interessado em mim, isso é algo que a Lydia pode interpretar mal."

Eduardo não a levou a sério. Em vez disso, ele mudou de assunto: "Ouvi dizer que você tá trabalhando pro Grupo Baker? Você é uma artista?"

Caitlin só se encontrou com o homem algumas vezes, mas ele parecia ter investigado a respeito dela.