Depois do trabalho, Caitlin foi à escola buscar Andie e a levou ao hospital.
Com uma das mãos, ela segurava a mochila rosa da menina, enquanto a carregava com a outra. Elas entraram juntas no hospital.
Andie viu o pai sentado em uma cadeira no final do longo corredor. Ela correu até ele o mais rápido que as perninhas curtas permitiram. "Papai!"
Fletcher olhou na direção da voz. Quando ele viu a mulher e a filha, o gelo no olhar dele derreteu aos poucos.
Andie se jogou nos braços do pai e o abraçou antes de dizer em um tom brincalhão: "Pai, você não me vê faz um dia. Tava com saudade?"
Fletcher baixou a cabeça e beijou a testa alva da menina. Ele sorriu com carinho e respondeu: "Sim, eu tava".
"Por que você não pergunta isso pra Caitlin também?"
Os dois adultos ficaram atordoados ao ouvirem o que a menina disse.
Caitlin mordeu o lábio e Fletcher pousou os olhos nela, curioso. O rosto dela estava quente quando o homem perguntou devagar: "Caitlin, você ficou com saudade de mim?"
Andie ainda era muito nova e não entendia o amor entre adultos. Ela apontou para Caitlin e disse ao pai: "Pronto, pai, acho que ela te ouviu. Quer que eu pergunte também pra te ajudar?"
Fletcher olhou para a menina e respondeu: "Vai, pergunta".
"Eba!"
Andie olhou com os grandes olhos brilhantes para a mulher. "Caitlin! Você ficou com saudade do papai?"
Por que ela não percebeu antes que esse homem era tão infantil?
Mas quando viu o sorriso insinuante nos olhos negros dele, Caitlin se deu conta de que, na verdade, ele somente a estava provocando.
Ela apenas se sentou na cadeira e negou: "Não fiquei".
Por que sentiria falta dele?
Quando pensava em como ele tinha um filho com Lacie, Caitlin só ficava irritada. Até parece que sentiria algo por esse homem!
Andie fez beicinho e exclamou: "É mentira, pai, a Caitlin ficou com saudade sim!"
Ela pensava que Fletcher continuaria a provocá-la, mas ele ficou em silêncio. A mulher olhou de soslaio para o homem. "A propósito, quando o velho mestre vai acordar?"
"O médico disse que não foi nada de mais. Ele vai acordar amanhã."
Assim que Andie ouviu que o vovô acordaria amanhã, ela bateu palmas com alegria. "Que bom! Hoje, a professora ensinou a gente a fazer tsurus, e eu fiz vários. Quando o vovô acordar amanhã, vou dar todos pra ele!"
A menina correu até a bolsa e a abriu. Ela mostrou os tsurus lá dentro para Fletcher e Caitlin. "Pai, Caitlin, vocês acham que eles ficaram bons?"
Caitlin acariciou a cabeça da filha. "Ficaram. Se você der eles pro vovô, ele vai ficar muito feliz."
A menina apenas assentiu e concordou: "Sim! O vovô vai ficar melhor depois que ficar feliz!"
Após dizer isso, ela abraçou as pernas do pai, ergueu a cabeça e perguntou: "Papai, você tomou o café da manhã que a Caitlin trouxe?"
O homem franziu a testa. "Café da manhã?"
"É! Eu contei pra ela que você não tomava café da manhã. A Caitlin não queria que você ficasse com fome, então te trouxe comida!"
A mulher se sentiu um pouco culpada e percebeu que a situação não estava boa para ela. Assim que ergueu os olhos, viu que o homem a encarava com um olhar insinuante. "Então você queria mesmo me trazer o café da manhã."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Unindo Mamãe e Papai
Cadê os novos capítulos?...
Essa história é muito boa. Esse Fletcher é doido kkkkk...