Vanessa romance Capítulo 48

MIGUEL PRADO

Alguns minutos antes...

__ filha da mãe! Uma porra de um pau de borracha!

Entro na minha sala batendo a porta num estrondo ensurdecedor.

__ Por mim pode quebrar esse caralho, explodir inteira essa porra de porta!

Falo xingando a porta!

Coço minha barba e eu estou realmente puto, e o pior é ter que fingir que está tudo bem e ter que engolir essa merda de pau de borracha, ou a senhorita narizinho empinado viria com sua língua afiada e não pararia mais de falar, só de imaginar outro pau que não seja o meu mesmo que de borracha penetrando a minha boceta toda gostosa, porque a porra daquela bocetinha é minha, fico louco, descontrolado de um jeito que nem pensei ser possível.

não me importa se comprou antes de ser minha namorada vai pagar caro por isso!

Fingi que estava tudo resolvido, mas uma porra que isso vai ficar assim!

Vou comer a safada tão duro que sua boceta vai ficar em carne viva, vai ficar uma semana sem pensar em pau e mesmo assim ainda vou continuar dando pra mim, mesmo dolorida, só para aprender que sua boceta tem dono, eu mando nessa porra.

Me lembro perfeitamente quando ela comprou esse maldito pau, eu vi pelo programa espião que tenho em meu celular.

Será que ela sente falta de quando era prostituta e transava com vários e por isso comprou essa merda? Essa porra está me deixando louco.

__ Eu mato!

Eu mato se outro homem tocar na Vanessa, Mato com minhas próprias mãos!

Ligo meu notebook tentando me acalmar e começar o trabalho, em pouco tempo terei uma reunião, então um e-mail chama minha atenção.

Clico no teste de DNA que mandei fazer por conta própria!

Sim eu mandei fazer pois não confiaria em qualquer resultado, a golpista mirim poderia muito bem fraudar o resultado, então fiz do meu jeito, mandei para um laboratório de minha total confiança e com total cautela.

Como eu fiz o teste? Com o chiclete que a pequena delinquente deixou colado na minha mesa!

Quando ela entrou em minha sala como um furação e me veio com essa história de pai e filha tratei de me precaver fazendo logo a porra do teste de DNA, com o resultado em mãos a colocaria trancafiada em uma dessas casas que cuidam de menores infratores e daria meu jeito para que não saísse de lá por uns longos e bons anos.

Porém não estava preparado para esse resultado!

Antes que consiga colocar os pensamentos no lugar e decida o que fazer, Rafaela entra na minha sala novamente como um furação, ela está acompanhada por seu advogado,

AGORA...

como sempre tento manter o controle da situação, rasgo o resultado do teste que estava nas mãos do seu advogado sem nem mesmo abrir e a abraço a chamando de filha.

Obvio que ninguém entendeu nada o porquê de eu ter rasgado o teste, muito menos a Rafaela que está mais dura que um pedaço de pau sob meu abraço.

__ Filha? Eu ouvi direito? Você está bem Senhor Prado?

Escuto a voz de Vanessa e sua língua afiada carregada de deboche e ironia, ela tinha que ser a primeira a falar, não perder uma oportunidade de me deixar louco.

__ Sim, minha filha!

Repito firme a soltando do meu abraço, eu tenho uma filha que nunca desejei e nem sei o que fazer sobre isso, encaro a pequena rebelde e ela me olha com seus olhos idênticos aos meus, droga, isso não será nada fácil.

__ Posso saber como do nada você enxergou que a Rafa é sua filha?

A senhorita de Paula volta a perguntar e continua comendo seu saquinho de pipoca irritantemente, olho para ela cerrando os olhos e não perco minha pose de quem está no controle, mesmo que eu não tenha mais o controle de porra nenhuma.

__ Eu sempre soube que a pequena Delinq... digo a Rafaela era minha filha, que ela é uma Prado, foi um choque para mim por isso demorei a aceitar, mas agora eu aceitei e seja bem vinha minha filha!

Falo a primeira merda que me vem à mente, garotas gostam dessas coisas dramáticas do caralho,

Abro os braços para que Rafaela me abrace por vontade própria, mas a geniosa me olha levantando o queixo e vira as costas indo até Vanessa.

__ Eu não gosto de você!

Ela fala e é tipicamente a adolescente rebelde, essa merda não vai dá certo.

__ Senhor Prado como a Senhorita Rafaela só tem o Senhor como único parente vivo entrego a guarda temporária da adolescente ao Senhor, tudo que acontecer a ela é sua responsabilidade como pai da menor, sua saúde e integridade física é sua responsabilidade, também será responsável por seus estudos e educação, e o quanto antes aconselho a regularizar sua situação com a justiça a registrando como sua filha.

O advogado me entrega uns documentos que eu entregarei os meus advogados e eles resolveram tudo.

Quando o homem vai embora ficamos apenas nós três na sala e um clima constrangedor toma conta, eu sinceramente não sei o que fazer, não se nem sei se vou conseguir ser pai.

__ Rafaela, eu preciso que você me conte sobre sua mãe, quero ver uma foto dela.

Eu nem sei quem é a mãe dá Rafaela pela idade da garota isso aconteceu na minha fase de bebidas e orgias, eu vivia em festas e todos os dias tinha uma ou várias mulheres na minha cama, transava sem nem perguntar o nome e tive o azar de ter uma camisinha estourada, Merda!

__ Eu sei que você não está nem aí se é ou não meu pai, só está sendo obrigado a ficar comigo, não vou falar nada, me deixe em paz!

A garota é geniosa pra caralho e a vontade de lhe dá uns bons tapas me vem forte!

__ Olha aqui garota acho bom você tratar de me obedecer, eu sou seu pai!

__ Agora você é meu pai? Fala sério coroa!

Coroa? Ela está pedindo umas boas palmadas!

__ Volte aqui! Não ouse me dar as costas! RAFAELA NÃO ME DEIXE FALANDO SOZINHO!

A garota simplesmente vai embora batendo a porta com sua força juvenil, me deixando bufando de raiva!

__ Eu avisei!

A senhorita de Paula fala com sua cara de

"eu sabia que isso iria acontecer"

__ Você não faz ideia de como lhe dar com uma adolescente né?

Olho para senhorita de Paula e minha cara não está nada boa.

__ se quer um conselho, não bata de frente com a Rafa, tente ser carinhoso, ela só está magoada por você a ter rejeitado, a trate com amor e logo tudo vai se resolver, sua filha é um amor de menina!

Não, a Rafa definitivamente não é um amor de menina, ela é uma peste isso sim!

__ Bom vou para minha mesinha, vou deixar essa pipoca aqui caso queira um pouco!

Ela deixa um saquinho amarelo de pipoca na minha mesa e vai rebolando sua bunda gostosa de forma exagerada e teatral fazendo minha mão coçar para bater em seu rabo até vê-lo ficar vermelho para em seguida enche-lo de porra, mas antes que ela saia eu a chamo.

__ Vanessa!

Ela me olha com sua cara atrevida e a porra do seu narizinho empinado.

__ Não pense que escapou de mim, ainda vamos ter uma séria conversa!

Ela dá de ombros como se não desse a mínima para o que falei!

Essas duas mulheres serão minha morte!

Coço minha barba me sentindo a ponto de explodir.

E pra completar amanhã terei que ir ao cassino, serei obrigado a levar a Rafaela e também a Vanessa pois não pretendo me privar de sua companhia por esses dias, não depois de ter visto o pau de borracha, manterei marcação serrada.

VANESSA DE PAULA

A reunião terminou e eu estou almoçando com a Rafa no restaurante da empresa.

__ Eu não quero ir morar com ele!

__ Rafa ele é seu pai, vocês têm que se entenderem uma hora ou outra!

__ Mas nessinha!

Ela tenta me manipular com seu rostinho lindo e eu quase caio.

__ Rafaela!

__ Você bem que poderia ir comigo, por favor vamos comigo!

Ela pede com seus olhos lindos iguais ao rei da selva e é impossível dizer não a pequena leoa, sem falar que é sua primeira noite na casa nova, como o pai novo, não posso deixa-la sozinha.

__ Tudo bem, eu durmo lá com você!

__ obrigada nessinha!

__ Somos amigas, não precisa agradecer!

Depois do almoço a Rafa volta para meu apartamento de Uber, volto ao trabalho e o rei da selva passa o dia inteiro em sua sala sem dar sinal de vida.

__ Vamos!

No fim do expediente olho e vejo Miguel parado na minha frente, ele tirou o terno e está segurando em um dos braços, sua cara está fechada deve está de mau humor pra variar.

__ sim, deixa só eu pegar minha bolsa, prontinho.

Me levanto e caminhamos até o elevador.

__ Droga! Eu odeio elevadores!

Falo quando as portas sem fecham, já começo a soar frio e minhas mão ficam úmidas.

__ Calma bebê eu estou aqui, é só um elevador!

__ Mas eu tenho medo!

Minha voz sai fina e medrosa,

__ Vem cá, abraça seu galego eu te protejo!

Miguel me faz abraça-lo, mas eu continuo nervosa e agradeço quando o elevador para e as portas se abrem.

__ graças a Deus!

Falo saindo do elevador num salto.

__ Miguel a Rafa me pediu para dormi com vocês hoje espero que não se importe!

__ De forma alguma, pelo contraio, será ótimo assim podemos ter uma conversa séria mocinha!

Falo sério com a Vanessa.

__ Não revire os olhos para mim Vanessa!

__ Miguel faça-me o favor! Se for falar do vibrador nem vem que não estou afim!

__ Não está afim? Agora tem isso de não está afim? É o caralho mesmo!

Ele passa o caminho inteiro resmungando igual um velho rabugento,

__ pode ligar o som?

Peço, ao menos assim não ouço seu resmungo, ele liga e escolho uma música e vou o restante do caminho inteiro cantado Anitta.

Prepara, que agora é a hora

Do show das poderosas

Que descem e rebolam

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