Resumo de Capítulo 122 Você não a merece – Uma virada em Vingança servida a frio de Alberto Resende
Capítulo 122 Você não a merece mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Vingança servida a frio, escrito por Alberto Resende. Com traços marcantes da literatura Aventura e ação, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
“Você não havia voltado para o interior para ver sua mãe? Por que está aqui fazendo o serviço do garçom? Vá para casa. Rápido! Camille vai ser ridicularizada se as pessoas descobrirem isso!” no início, Kimberly ficou surpresa ao vê-lo, e então começou a brigar com ele.
Frank a encarou, mas nada disse. Apenas lhe deu as costas, desceu as escadas e continuou ajudando Ester a distribuir as bebidas.
“Kim, aquele garçom é mesmo o marido de Camille?”
“Ela deve ter se sentido muito incrédula quando se casou com um cara desse!” Após Frank sair, Chloe Yang e Liam se voltaram, descrentes e surpresos, para Kimberly e a questionaram.
“Então, na verdade, ele é um garçom?”
“Ele é muito pobre, né?”
“Camille está ainda pior do que a minha babá. Pelo menos o marido dela tinha um trabalho decente”, exclamou Chloe Yang inacreditavelmente. E explodiu em gargalhadas zombeteiras. O despreza que sentia por Camille podia ser visto em seus olhos.
“Você nunca sabe o que o futuro reserva. E pensar que a beldade da escola que era sempre o centro das atenções estaria vivendo uma vida tão miserável. Kim, vai falar com ela. Se ela continuar com um homem assim, ela acabará por viver uma vida totalmente diferente da nossa. Quando isso acontecer ela não vai nem poder sair com a gente.” As palavras de Chloe soavam como se ela estivesse demonstrando preocupação por Camille, mas, em verdade, estava apenas zombando dela. E seu tom de voz estava carregado de superioridade.
Aos olhos dela, Camille, a garota que antes era favorita dos Qiu e a mais bonita da escola, já não era mais o centro das atenções. Aquela ultrapassada não tinha mais o direito de se considerar uma pessoa de classe alta como ela.
Kimberly sabia onde Chloe queria chegar. Mas ela estava falando a verdade. O bem-estar financeiro de uma pessoa ditava seu círculo social.
Se Camille se recusasse a ver o erro de suas decisões e continuasse casada com Frank, ela teria dificuldade em se associar a jovens bem-sucedidas como elas no futuro.
“Não, não posso permitir que Camille continue persistindo no erro”, Kimberly se levantou e desceu enquanto falava ao mesmo tempo.
Frank continuava ajudando Ester a entregar as bebidas.
“Você tem tempo? Vamos conversar um pouco”, Kimberly se aproximou de Frank banhada em um perfume caro.
Ele assentiu enquanto olhava para a jovem bem-vestida a sua frente, e a seguiu até onde ela queria ir. Afinal de contas, ela era melhor amiga de Camille, então ele deveria mostrar algum respeito a ela.
Kimberly se aproximou de uma mesa desocupada e pediu duas xícaras de chá.
Ela se sentou e perguntou a Frank: “Você gostou do aroma do meu perfume?”
Ele não fazia ideia de pôr que ela perguntaria algo assim do nada, então apenas assentiu por educação e grunhiu uma afirmação.
“Você sabe que marca é essa?” Ela perguntou de novo. E, sem dar a Frank a chance de responder, ela continuou seu monólogo. “O nome da marca é Creed. É uma marca de luxo amada pela realeza britânica, políticos e celebridades. A Creed só aceita quinze encomendas pessoais todos os anos. O frasco mais barato não sai por menos de cem dólares americanos e toda coleção lançada é lendária.”
“Bem, esse tipo de perfume não é conhecido nem mesmo entre pessoas da classe alta, então é normal que você não saiba o nome”, ela continuou falando devagar enquanto Frank permanecia em silêncio, porém era possível ver sua testa um pouco franzida.
“Sra., aqui está o seu chá.”
Um garçom chegou com a bebida que Kimberly pedira. Após aceitar a xícara, ela tomou um gole e perguntou: “E este chá, sabe qual é?”
Mais uma vez ela não deu a Frank a chance de responder e continuou falando sozinha.
Ela achou que não havia necessidade de esperar por uma resposta.
Na opinião dela, um roceiro como Frank não saberia nada sobre perfumes caros ou chá.
“A vida dela deveria ser brilhante e promissora. Mas agora, por sua causa, ela estava vivendo na escuridão”, disse Kimberly com frieza. O tom de voz dela estava cheio do desprezo que sentia por ele.
Desde o início ela não aprovara o casamento de Camille e Frank. Na época ela não pôde fazer nada porque estava vivendo no exterior. Mas agora que estava de volta, ela tinha que acabar com aquele casamento equivocado. Porque ela era a melhor amiga de Camille.
A agitação em volta deles continuou inabalável.
Em algumas mesas os clientes brindavam, em outras, riam uns com os outros. Outros suspiravam enquanto bebiam. E alguns outros, ainda, tentavam afogar as mágoas.
Assim era a vida.
Frank estava sentado em silêncio observando as diversas facetas da vida desfilando a sua volta. Enquanto as palavras de Kimberly continuavam a soar em seus ouvidos. Quando a luz do sol poente entrou pela janela, caiu sobre o corpo de Frank e lançou uma enorme sombra no chão.
Ao que ele riu uma risada alegre e zombeteira.
“Do que você está rindo?”, a careta de Kimberly se intensificou. A risada de Frank a deixou aborrecida.
“Estou rindo da sua teimosia e ignorância!”
Frank se levantou de súbito. Um olhar sinistro dominou seu rosto gentil e sua risada cruel explodiu como um trovão pela mesa.
Ele parecia uma pessoa completamente diferente. Sua atitude era arrogante, e, seu semblante, insensível. Se alguém o olhasse nos olhos, seria capaz de ver a autoridade esmagadora que havia neles.
“Sou de origem humilde? Sou um zé-ninguém? Não acha que a opinião que tem de si mesma é exagerada? Você não acha que está subestimando os outros? Acha mesmo que tudo o que você sabe é verdade? E que tudo o que viu são fatos? Você não faz ideia do tipo de pessoa que está diante de você agora!”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vingança servida a frio
No aguardo da continuação...