Resumo de Capítulo 130 A façanha milagrosa de Frank! – Capítulo essencial de Vingança servida a frio por Alberto Resende
O capítulo Capítulo 130 A façanha milagrosa de Frank! é um dos momentos mais intensos da obra Vingança servida a frio, escrita por Alberto Resende. Com elementos marcantes do gênero Aventura e ação, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Uma súbita rajada de vento irrompeu.
O vento frio do início do outono agitou o cabelo de Frank e as várias folhas de salgueiro no chão do pavilhão.
Vuuuu
E então aconteceu num piscar de olhos. Frank caminhava calmo e, do nada, estendeu a mão e pegou uma folha de salgueiro. Ele segurou a folha, que cantarolava uma energia oculta, entre os dedos médio e indicador. Então lançou o braço para trás.
Bzzz
A folha de salgueiro correu pelo ar na direção de Queenie, que estava logo atrás de Frank.
Erick e os outros só conseguiram ouvir um zumbido.
A folha ganhou velocidade e produziu um estrondo sônico, quando atingiu a espada de madeira na mão de Queenie.
Bang
A espada se estilhaçou e os restos se espalharam no chão.
O impacto, porém, não diminuiu a velocidade do projétil. Queenie olhou em pânico a folha passar zunindo por seu ouvido e ir na direção de seu professor.
O velho mestre Tai Chi cambaleou em choque e tentou evitar o objeto que se aproximava.
Mas a folha laminada era tão rápida quanto um raio.
Quando Raul a avistou, ela já o havia alcançado. Para seu desespero, o velho viu a folha tocar seu pescoço e passar por ele.
E, com um estrondo, ela se enterrou no pilar atrás de Raul.
Parte da folha se afundou na madeira!
“Isso foi… isso foi…?”
“Ele atingiu o nível em que pode usar uma folha de grama, um pedaço de madeira ou de seixo como espada!”
“Até uma pétala de flor ou uma folha de árvore podem ser usadas para ferir as pessoas.”
A visão diante de Erick o deixou agitado. Seus olhos se arregalaram e sua expressão se alterou. Por fim, ele pulou de sua cadeira e foi até o pilar, assustado com a folha que se prendera à madeira. A cor sumiu de seu rosto enquanto ele observava em choque!
Ele não imaginou que seria capaz de testemunhar uma façanha tão extraordinária com os próprios olhos.
Silêncio sepulcral.
Que permaneceu por muito tempo.
O pavilhão estava em completo silêncio.
Uma leve brisa soprou e as folhas dos salgueiros farfalharam.
Frank já tinha desaparecido há muito tempo, apenas os rastros de uma surpresa muda ficaram para trás.
Queenie não se mexeu. Ela continuava parada, o rosto pálido de medo. A maior parte de sua espada estava quebrada, restava somente a empunhadura.
Ela ainda não conseguia se recuperar de seu choque.
Era como se ela ainda pudesse ver a temível folha de salgueiro voando em sua direção!
O medo continuava vivo em sua mente!
Queenie achou difícil imaginar o que teria acontecido com ela se a folha tivesse atingido seu corpo em vez de sua espada. Qual seria a sua situação agora?
Seu coração se encheu de pânico. E seu professor não estava se saindo melhor.
Frank já havia partido há muito tempo, mas Raul continuou atordoado apoiado contra o pilar. Todo o seu corpo ainda tremia de medo.
A folha de salgueiro tinha mesmo roçado seu pescoço em seu trajeto até o pilar.
Ele não tinha dúvida de que, se a folha tivesse desviado de seu caminho, mesmo que um pouquinho, ela agora estaria alojada em sua garganta em vez do pilar.
Sim. Frank quase tirou sua vida com uma mísera folha de árvore!
Um suor frio escorreu em suas costas. Ele cambaleou assustado, suas pernas enfim perderam a força e ele caiu no chão.
Antes disso, ele não imaginara que um jovem desprezado por todos séria a pessoa que quase o mataria.
Ele partiria para o duelo no Monte Tai na manhã seguinte e não tinha ideia quando voltaria.
Diante de uma viagem para fora da cidade, a pessoa com quem Frank estava mais preocupado era, sem dúvida, sua esposa, Camille.
Por isso ele havia combinado de se encontrar com a presidente do Grupo Hongqi à noite no Lago Yunwu.
Ele esperava que Lauren pudesse ajudá-lo a cuidar de sua esposa enquanto ele estivesse ausente. Ele esperava que ela pudesse ajudar Camille em segredo, principalmente no que dizia respeito às questões do trabalho.
Naquele momento, Camille estava perto de sair do trabalho. Ela estava arrumando suas coisas e se preparando para ir para casa quando recebeu um telefonema de sua melhor amiga, Kimberly.
“Kim, se está me ligando de novo para falar do seu amor pelo seu ídolo, então não fale. Já ouvi o suficiente”, disse ela antes que Kimberly começasse a falar.
Nos últimos dias, Camille vinha recebendo ligações e mensagens de sua amiga. Toda ligação ou mensagem, sem exceção, era sobre seu amor e obsessão pelo gaitista.
Camille estava quase enlouquecendo. Ela imaginava que sua amiga já estava além da ajuda.
“Hehe, Camille, como você sabia o que eu ia falar?”, Kimberly riu.
“Não enche o saco. Não se atreva a rir. Tchau!” Camille ficou tão zangada que quis desligar.
“Por favor, não desligue! Tenho outra coisa para falar com você, Camille. Sabe quem vi hoje à noite? Seu marido, o Frank! Sabe o que ele estava fazendo? Trabalhando como garçom em um restaurante.”
“E você achou mesmo que ele fosse alguém importante. Eu já falei que você estava exagerando. Você não acreditou em mim. Mas e agora? Se ele é mesmo uma pessoa importante, por que está trabalhando como garçom?”
“Você devia se divorciar dele logo. Esse caipira não te merece. Uma pessoa como ele está destinada a ser medíocre pelo resto da vida. Ele nunca terá sucesso”, Kimberly continuou falando sem parar.
Camille, contudo, não a levou a sério. “Já chega, Kim. Para de mentir. Frank já foi para casa ver a mãe dele. Ele não está em Yunzhou, como você pode tê-lo visto? Desligarei. Ainda tenho coisas para fazer.”
“Camille”, Kimberly tinha mais a dizer, mas sua amiga já tinha desligado.
“Droga! Como ela tem a cara de pau de considerar minha boa vontade como maldade? Que irritação”, Kimberly se sentiu mal por sua amiga não ter acredito em sua história.
“Hunf, acha que eu gosto de me intrometer nos seus negócios?”
“Tenho coisa melhor para fazer, sabia?”
“E você está interrompendo meu tempo com meu ídolo”, disse Kimberly zangada. Com isso, ela se sentou em frente à janela e aguardou pacientemente que o recital de gaita começasse.
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No aguardo da continuação...