Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo romance Capítulo 231

Dionísia falou manhosamente: "Tio, essa corrente é tão cara, não precisa comprar mais dessas para mim. Nove mil reais podem comprar muitas coisas, dá para eu gastar por bastante tempo."

Na casa onde ela vivia antes, nove mil reais seriam suficientes para sustentar uma família por dois ou três meses.

Apesar de sentir pena do dinheiro, os olhos de Dionísia ainda brilhavam com muita luz.

Afinal, quem não gosta de ser mimada pelo marido?

"É só isso de dinheiro, você vai reclamar por quanto tempo?" Sávio perguntou.

Ele ainda não tinha contado a verdade para ela.

Se contasse, não acabaria assustando a menina?

Dionísia, sentindo-se doce por dentro, fingiu estar zangada e deu-lhe um soco leve.

"Tio, você não sabe economizar."

Após o leilão, houve um jantar.

Com o colar de diamantes rosa de alto valor no pescoço, Dionísia atraiu muitos olhares de inveja.

As mulheres olhavam para ela com olhos cheios de admiração.

Um colar tão caro, e o Sr. Queiroz comprou sem sequer piscar.

Além disso, o Sr. Queiroz era alto e bonito, frio e distante com todas as mulheres, exceto quando olhava para a jovem ao seu lado, onde raramente mostrava um toque de ternura.

Um homem tão poderoso e atraente, fiel e carinhoso com sua esposa, quem não o amaria?

De repente, muitas mulheres começaram a se sentir insatisfeitas com seus próprios parceiros, homens barrigudos e feios, com seus hábitos irritantes e mesquinharia.

Eles não se comparavam nem a um dedo do Sr. Queiroz.

Um príncipe estrangeiro elegante se aproximou, levantando sua taça e perguntou.

"Sr. Queiroz, esta é sua namorada?"

Ele falou em inglês, e Dionísia entendeu.

Sávio girou sua taça de vinho tinto nas mãos e negou.

"Não."

Essa resposta atraiu muitos olhares curiosos.

Não sendo a namorada, ela ainda recebia presentes tão caros do Sr. Queiroz?

Se elas passassem uma noite com o Sr. Queiroz, poderiam também receber tais presentes valiosos?

Quando o jantar estava pela metade, Dionísia começou a se sentir entediada.

Sávio perguntou: "Cansada?"

Dionísia bocejou, "Um pouco sonolenta."

"Quer que meu assistente te leve para casa?"

"Não quero." Dionísia balançou a cabeça firmemente, "Quero ficar com você."

Além disso, estando em um país estrangeiro, ela se sentiria um pouco assustada dormindo sozinha.

E mais, com os sons de tiros frequentemente vindos de baixo, ela ficava ainda mais temerosa.

Sávio socializou com algumas pessoas importantes por um tempo, bebeu deliberadamente um copo de bebida e sugeriu que era hora de ir.

Ninguém ousava detê-lo.

Seus subordinados trouxeram o carro até a entrada do salão de festas, e vários seguranças armados em roupas pretas guardavam a área.

Sávio segurou a mão de Dionísia, descendo a escadaria de cristal magnífica.

Era a primeira vez que Dionísia usava sapatos de salto alto, e seus pés estavam doloridos.