Virgindade Leiloada romance Capítulo 20

Resumo de Capítulo 19 - Esperando o Momento: Virgindade Leiloada

Resumo do capítulo Capítulo 19 - Esperando o Momento do livro Virgindade Leiloada de Taize Dantas

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 19 - Esperando o Momento, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Virgindade Leiloada. Com a escrita envolvente de Taize Dantas, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Murilo

Quando a Virgínia saiu da praça de alimentação de forma tão intempestiva, eu fiquei imediatamente irritado com sua atitude, até notar o quanto ela parecia transtornada e quando ela caminhou diretamente na direção dos banheiros, achei melhor a aguardar do lado de fora, para me certificar de seu real estado emocional.

O fato é que ela estava grávida e entendi que ela deveria estar abalada com uma notícia tão impactante como essa.

Um filho mudava tudo na vida de alguém e, quando se tratava de uma mãe, a tendência é que seria ainda mais transformador.

Após vários minutos esperando por sua saída do banheiro, comecei a ficar realmente preocupado e estava pensando seriamente em chamar uma das mulheres que saíam do local, em busca de alguma informação sobre a mulher que muito em breve seria mãe do meu filho.

Estava prestes a fazer exatamente aquilo, quando percebi que ela era a próxima a sair e fui ao seu encontro, me sentindo bastante aliviado por ver que ela estava bem, pelo menos, aparentemente.

Quando a confrontei, ela não gostou nenhum pouco da minha atitude, mas eu só estava pensando no melhor para ela e o bebê que carregava em seu ventre e não me importei se estava sendo inoportuno.

Eu tinha a melhor das intenções e, depois de muita insistência de minha parte, consegui com que ela me acompanhasse de volta a uma das mesas da praça de alimentação e nós nos sentamos.

—Eu estou bem. Não vejo razão para tanto.

— Só estou tentando agir de maneira correta, Virgínia.

Ela levou as mãos ao rosto, o cobrindo e, depois de alguns segundos, voltou a me encarar.

—Desculpa, Murilo. Estou sendo rude, enquanto você só está sendo gentil.

— Eu entendo que você deve estar com as emoções abaladas. Acredito que possa estar relacionado ao fato de estar grávida. — Não consegui conter o sorriso de satisfação em dizer aquilo.

— É isso que me aborrece! — Ela voltou a agir de maneira intempestiva. - Como você pode estar sorrindo e parecendo feliz, quando o meu mundo está virando de cabeça para baixo!? — Acusou, bastante indignada.

— Eu estou feliz, Virgínia. E isso é algo que eu não posso controlar! Mas, você tem razão e tudo vai mudar, realmente. Mas não vai estar sozinha. Eu vou estar do seu lado durante todo o tempo, eu prometo!

Puxei um de suas mãos que estava sobre a mesa e a segurei de maneira delicada, querendo expressar com aquele gesto que, a partir de agora, nós estaríamos juntos.

— O fato de você estar ao meu lado não vai evitar que os problemas apareçam. — Ela disse e senti que estava franzindo a testa, me sentindo contrariado com sua teimosia. — Eu acredito até, que por você ser exatamente quem é, um empresário milionário, vai até trazer alguns problemas para a minha vida.

— Mas que loucura, Virgínia! — Contestei sua colocação. — Como o fato de eu ser milionário pode atrapalhar a sua vida e a do nosso bebê?

— Melhor deixar isso para depois. — Ela desconversou. — Em um outro momento, quando acontecer, eu irei mostrar para você que apenas dinheiro não trás felicidade.

— Eu não quero discutir com você, Virgínia. — Tentei racionalizar. — Mas eu, assim como você tão bem colocou, também não acredito que dinheiro trás felicidade. O que me deixou feliz e nada pode mudar isso, é saber que serei pai. E o que contribui ainda mais com a minha alegria, é poder oferecer o melhor para meu filho, em termos financeiros. Isso não é algo bom para você?

— Estou cansada, Murilo. — Ela optou por não responder diretamente. — Não acho que devemos entrar novamente nessa discussão.

Pensei em insistir, mas terminei por acatar seu pedido e mantive meus pensamentos apenas para mim.

— Você combinou com sua amiga para que horas? — Perguntei, para mudar de assunto.

— Amiga? — Ela perguntou, parecendo não entender sobre quem eu estava me referindo.

Aquilo me trouxe um questionamento e comecei a duvidar de que ela tivesse realmente marcado de encontrar com a tal amiga na praça de alimentação.

— Você disse que estava esperando uma amiga e que, por esse motivo, não aceitaria que eu a acompanhasse até sua casa. — Esclareci.

Ela pareceu então se recordar do que havia dito e pareceu até mesmo constrangida, algo que a denunciou de imediato.

— Não existe nenhum encontro com amiga, não é mesmo?

— Claro que existe!

Ela não pareceu tão segura e eu arqueei a sobrancelha em dúvida, mostrando que não estava realmente acreditando em suas palavras.

— Eu combinei com a Mariana aqui. - Insistiu.

— Então, de que horas vocês combinaram? — Continuei a pressioná-la.

Seu olhar era de incerteza e notei que ela procurava algo em cima da mesa e depois olhou para seu colo, local onde ela havia deixado sua bolsa.

Mas deixaria como está, ao menos por enquanto. Aparentemente, eu já havia forçado a barra o suficiente por um dia.

— Tudo bem, então. — Concedi. — Farei como deseja. Mas…

— Mas?

— Só irei embora quando a sua amiga chegar aqui.

Ela suspirou com visível desagrado, mas acabou por concordar e, no mesmo instante, entrou em contato com a sua amiga e, poucos minutos depois, ela chegou.

Depois que nos apresentou, percebi que se tratava da mesma garota que estava com a Virgínia na boate, mas também tive a impressão de que já a tinha visto anteriormente.

Não comentei sobre aquela impressão e, depois que nos despedimos, eu me senti obrigado a cumprir com o acordado e deixei as duas garotas na praça de alimentação e segui até o estacionamento, para pegar meu carro.

Dirigi pelas ruas do bairro nobre, sentindo a irritação transbordar por todos os meus poros. Mas sabia que não poderia ter feito diferente. Não seria correto de minha parte forçar uma situação, então só me restava ter paciência e esperar o momento certo.

A única coisa que eu sabia sobre a Virgínia era o seu nome e telefone e nada mais. Gostaria de ter a levado em casa, pois assim eu saberia onde mora e um pouco mais sobre a sua situação financeira, mas agora não adiantava ficar me lamentando.

Foquei no mais importante, que era o fato de que seria pai e que a mulher que esperava o meu filho era alguém que eu tinha sentimentos fortes, mesmo que eu ainda não tivesse certeza sobre a profundidade do que eu sentia por ela, a nossa química existiu, não foi algo que eu estava apenas idealizando.

Agora era correr atrás e tentar conquistar aquela garota arredia e de temperamento forte, com o agravante de que ela estava agora grávida e as emoções devem estar em ebulição e talvez nem ela mesma soubesse ainda o que de fato queria naquele momento.

Pensei em ir até a casa da vovó e contar sobre o mais novo membro da família Fernandes, mas voltei atrás. Eu queria estar com a Virgínia quando fosse dar essa notícia a minha família e deixar claro para todos que eu pretendia formar uma família e que, dessa vez, seria para valer.

Nada de noivado longo, como aconteceu com a Bruna. Nem iria aceitar que ninguém viesse tentar me convencer do contrário. Não que eu acreditasse que a vovó ou a Artemis pretendiam fazer algo assim.

Eu pensava sobre o Aquiles. Ele talvez não reconhecesse a Virgínia da noite no clube, mas caso isso acontecesse, eu não queria que ele viesse a espalhar essa história para mais ninguém.

Para que isso não viesse a acontecer, decidi que o melhor a ser feito de início, era procurar o meu primo e conversar com ele de maneira direta e honesta.

Não queria nada no meu caminho e iria garantir isso naquele exato instante, pensei, enquanto entrava com o carro na garagem do prédio no qual nós dois moramos.

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