Resumo de Capítulo 21 - Clima tenso – Capítulo essencial de Virgindade Leiloada por Taize Dantas
O capítulo Capítulo 21 - Clima tenso é um dos momentos mais intensos da obra Virgindade Leiloada, escrita por Taize Dantas. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Murilo
Faz dois dias que eu tentava conversar com o meu primo sobre a Virgínia e não conseguia obter sucesso nem mesmo em algo tão simples.
O fato é que Aquiles estava reservando todo o seu tempo livre para a sua namorada e atual paixão, Lavínia Moura.
E quando estávamos na empresa, todos os tipos de situações estavam conseguindo atrapalhar essa nossa conversa e eu me sentia realmente muito frustrado com isso.
Como se já não fosse o bastante para me enlouquecer o fato de a Virgínia não responder as minhas mensagens e não atender às minhas muitas ligações.
Mas hoje eu estava decidido a conseguir resolver as duas situações e nada iria me demover dessa decisão e foi com esse pensamento que eu entrei no escritório do Aquiles, naquela tarde.
— Imagino que você tenha vindo decidido a ter a bendita conversa importante, estou certo? — Aquiles já me recebeu fazendo suas costumeiras piadas.
— Tenho certeza de que você me conhece o suficiente para chegar ao ponto de até mesmo antecipar até mesmo as minhas palavras. — Eu rebati.
O Aquiles estava sentado em sua cadeira de executivo e parecia digitar algo no computador quando eu cheguei e, por imaginar que seria importante, eu pedi que concluísse o que estava fazendo e então nós poderíamos conversar à vontade.
Ele fez conforme eu o orientei e, enquanto o Aquiles fazia o seu trabalho, eu verificava meus e-mails, pois a minha secretária fazia uma triagem do que era realmente necessário chegar ao meu conhecimento e do que ela mesma poderia dispensar ou resolver e eu precisava responder a alguns mais importantes.
Estávamos nós dois trabalhando, o Aquiles em seu lugar por trás da mesa de escritório e eu em uma das cadeiras dispostas diante dele, quando a porta foi aberta e, para meu espanto total, a Lavínia entrou, se sentindo então completamente à vontade para fazer isso.
— Oh! Olá, rapazes! — Ela exclamou, demonstrando surpresa por me ver ali, mas sem se desculpar por ter entrado de maneira tão intempestiva em um local de trabalho e aquilo me deixou chateado.
— Olá, meu amor!
Aquiles não pareceu se importar com a atitude da namorada e até mesmo se levantou de seu lugar e foi ao encontro dela, a abraçando e a beijando nos lábios, sem se importar com o fato de que eu estava presenciando a cena em seu escritório.
— Que surpresa agradável. — Ele ainda acrescentou, quando os dois terminaram o beijo cinematográfico, mostrando que também não sabia da visita da Lavínia.
— Estava com saudades de você, meu amor. — Ela retribuiu as palavras de carinho.
Eu me contive para não atrapalhar o momento do casal de pombinhos, mas quase revirei os olhos de tédio, pois eu realmente não acreditava que todo aquele amor fosse de fato verdadeiro.
E eu não estava me referindo apenas no que dizia respeito a Lavínia, pois o Aquiles era do tipo que conhecia uma mulher hoje e já se dizia apaixonado, assim como aconteceu com a atriz e, tão rápido como começava, rapidamente chegava ao fim e eu imaginei que não seria diferente naquele caso.
Pelo menos dessa vez eu estava torcendo para isso e o Aquiles que não ficasse sabendo sobre isso.
Mas o que acontece é que eu não queria ter ligação alguma com a Lavínia e nem saberia dizer com certeza por qual motivo.
— E você, querido? — Lavínia perguntou e demorei um pouco para entender que ela estava me direcionando àquela pergunta.
— O que tem eu? — Perguntei, fingindo não entender.
— Ah, querido! Você é sempre tão desatento. — Lavínia falava batendo os cílios e fazendo charme, ao acrescentar caras e bocas as suas falas, tal qual estivesse em uma cena de teatro. - Estou perguntando como você está!?
— Tudo tranquilo por aqui. — Respondi de modo sucinto e tampouco retribuí a pergunta, pois eu realmente não desejava ficar trocando cordialidades, quando eu não me sentia nenhum pouco disposto a isso.
— Fico feliz que esteja tudo bem com você, Murilo. Eu também estou muito feliz por estar com o Aquiles, a gente se dá muito bem e temos vários planos para o futuro, não é mesmo, amor? — Falou, visivelmente, na intenção de fazer o assunto render.
— Muitos planos, mesmo! - Aquiles brincou.
Olhei para os dois com desagrado, antes que o meu primo e sua namorada "do momento" resolvessem me contar quais eram esses planos e, eles, enfim se separaram um do outro e o Aquiles caminhou até a sua cadeira e voltou a sentar.
— Eu vou deixar que continuem a trabalhar. — Lavínia acabou por dizer, quando percebeu a tensão na sala.
Meus pensamentos foram interrompidos pela minha secretária, que ligou avisando sobre a reunião da diretoria, ou melhor dizendo, me relembrando, pois eu tinha esquecido totalmente do fato.
Aquele não era um bom dia para encarar a Bruna e, muito provavelmente, Ethan Constantino e fiquei andando por minha sala de um lado a outro, me sentindo encurralado.
A verdade é que dificilmente algum dia seria um bom dia para enfrentar aquele casal de cretinos, ainda mais quando eu me sentia tão incerto sobre o meu futuro.
Se aquilo tivesse acontecido antes de eu conhecer a Virgínia e, principalmente, antes de saber que ela estava esperando um filho meu, eu me estaria blindado para os enfrentar.
A raiva era um excelente escudo de proteção e eu a possuía em excesso antes da noite do leilão.
Hoje, tudo o que eu sentia era asco. Nada, além disso.
Entrei em contato novamente e pedi a minha secretária que fosse pessoalmente à sala do Aquiles, pois, com toda a certeza, ele também não se recordava sobre essa reunião de hoje.
Usei o tempo que ainda faltava para a reunião ter início e me debrucei sobre todas as informações que a minha secretária havia providenciado a meu pedido e me inteirei de todos os dados, assim como constatei a necessidade de o detentor de trinta por cento de nossas ações precisar ter um representante em todas as nossas reunião da diretoria e eu já conseguia imaginar muito bem quem seria.
Aliás, eu tinha convicção de que não apenas o representante estaria presente, como também a possuidora da parcela de ações e eu precisava aprender a lidar com aquele fato concretizado, a não ser que conseguisse que a Bruna me vendesse a sua cota de ações, algo bastante improvável de acontecer, tendo em vista todos os fatores envolvidos, mas um homem era livre para sonhar.
Quando a Arlete, minha secretária, entrou para avisar que todos já estavam me aguardando na sala de reuniões principal, que ficava no mesmo andar da presidência, onde eu mesmo estava instalado, eu peguei o meu notebook e aparelhos celulares, assim como minha pasta e segui ao lado dela para a sala em questão, pois a hora da verdade havia chegado.
Ao entrar na sala, a primeira pessoa que notei foi a Bruna, que estava belíssima em um conjunto de blazer e calça social clássica na cor vermelha, acompanhada de uma blusa branca por baixo.
Ela estava usando o seu batom vermelho de sempre, algo que ela não abria mão nem mesmo em momentos mais sóbrios e que pediam uma cor mais discreta e eu senti uma pontada no peito, pois vários flashes de recordações de momento juntos passaram por minha mente em questão de segundos.
Mas em um segundo momento, eu trouxe a lembrança da descoberta de sua traição e de todos os momentos em que eu servi de chacota no meio empresarial e o momento nostálgico foi rapidamente esquecido, dando lugar a raiva que me acompanhou por meses.
Com esse sentimento no peito, caminhei até a cadeira que ficava na ponta da mesa e anunciei o início da nossa reunião mensal de diretores e os pontos que seriam discutidos naquele mês.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Virgindade Leiloada
Linda história, e principalmente com final feliz para todos.❤️...
Linda história, apesar de achar que deveria ter tido mais um pouco de capítulos. Parabéns...
Que ridícula, não entendi a surpresa de descobrir e de sentir mau por ele ser rico ,se ele pagou 500 mil pra tirar a virgindade dela. Qual pobre tem esse dinheiro sobrando? Ela é burra ou idiota pra pensar isso? Está querendo chamar atenção agora....
Quando vai lança a história do Ethan e Mariana,já estou ansiosa para lê essa história deles....
Bom livro.ja tem história da Mariana e Ethan?...
A história é ótima,...