Virgindade Leiloada romance Capítulo 39

Resumo de capítulo 38 - Pego de Surpresa: Virgindade Leiloada

Resumo de capítulo 38 - Pego de Surpresa – Uma virada em Virgindade Leiloada de Taize Dantas

capítulo 38 - Pego de Surpresa mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Virgindade Leiloada, escrito por Taize Dantas. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Murilo

Quando a Virgínia entrou em minha sala, ela estava visivelmente tensa e eu sorri para ela de imediato, para que ela entendesse que era muito bem-vinda ao meu escritório.

— Oi, amor. — Eu cumprimentei, me aproximando de onde ela estava, ainda parada próxima a porta de entrada da minha sala.

— Oi. — Ela respondeu, confirmando que eu estava certo em acreditar que ela estava nervosa por estar ali.

Eu a abracei, dando um beijo breve em seus lábios e a puxando para que sentasse em uma das cadeiras dispostas em frente a minha mesa.

— Eu devo dizer que estou muito feliz que tenha vindo até o meu escritório e que é sempre bem-vinda para futuras visitas.

Quando já estava sentada em uma das cadeiras, ela juntou as mãos sobre o colo e, ainda parecendo envergonhada, ela apenas sorriu, como retribuição às minhas palavras.

— Eu vim para irmos juntos para o seu apartamento. — Ela explicou, após alguns segundos em que eu apenas consegui ficar olhando para ela e admirando o quanto era linda.

— Nós poderíamos fazer algo diferente hoje… o que você acha de sairmos para jantar fora, em um restaurante agradável? — Eu sugeri.

— Eu acho uma boa ideia. — A Virgínia concordou. — Preciso conversar com você e tenho também uma boa notícia para te dar.

Eu me senti realmente eufórico com a sua resposta e me levantei da cadeira em que estava, pretendendo ir até a minha mesa, para desligar o computador e pegar a minha pasta de trabalho, quando a porta da minha sala é aberta de supetão.

Fiquei ainda mais surpreso quando passaram pela porta a Bruna, parecendo um furacão, acompanhada de perto pela Arlete, que parecia estar extremamente nervosa.

— Eu pedi para ela aguardar um pouco, que o senhor estava ocupado, mas ela não me ouviu. — Arlete explicou, seus olhos nitidamente aflitos.

— Não se preocupe, Arlete. — Eu a tranquilizei. — Eu vou resolver isso.

Arlete me olhou temerosa antes de sair da sala, mas deixou a porta entreaberta.

— Você manda nos chamar vinte minutos antes do horário marcado para a nossa reunião e quando eu chego aqui, a sua secretária incopetente me diz que você está ocupado! — Bruna reclamou de modo exaltado. — Você está achando que eu sou alguma palhaça!?

Ela falava com o dedo em riste e uma mão na cintura, em uma postura que indicava o quanto estava chateada, caso a suas palavras não fossem suficientes.

— Você não pode entrar aqui sem autorização e tampouco tem o direito de falar comigo nesse tom! — Eu revidei.

— Eu falo como eu bem entender. — Ela replicou. — Você não consegue superar o fato de que eu te deixei para ficar com o Ethan e usa qualquer coisa como uma forma de me diminuir, apenas para mostrar que tem mais poder. Caia na real, Murilo! Eu tenho ações dessa empresa e você não pode me tratar como uma ninguém!

Olhei para a Virgínia, ainda sentada no mesmo lugar, mas com uma postura de insegurança claramente visível.

A Bruna agora entrou em um assunto que não lhe dizia respeito e que só poderia complicar ainda mais a minha relação com a mulher que eu amava e eu iria, agora mesmo, a colocar ela para fora da minha sala.

— Alguém melhor do que você, foi isso o que quis dizer, não é mesmo? — A Virgínia não precisou que eu a defendesse, no entanto. — Por que eu estou bastante surpresa por ele ter se envolvido com alguém tão horrivelmente mal educada e arrogante como você é!

— Olha aqui sua… — A Bruna começou a dizer, dando alguns passos na direção da Virgínia.

— Olha aqui você, Bruna! — Eu disse, me colocando na frente da Virgínia. — Eu quero que você saia da minha sala agora, neste exato instante. E não a quero novamente aqui de forma alguma, está me ouvindo?

A Bruna pareceu ficar muito surpresa por minha atitude, o que era bastante normal, tendo em vista que, em quatro anos em que nós namoramos, eu nunca havia alterado o tom de voz para falar com ela como eu fiz agora.

— Ela me insultou! — Bruna se defendeu, parecendo incrédula. — E você me mandando embora da sua sala?

— Exatamente. — Eu confirmei. — Eu quero que saia agora!

Além das minhas palavras, eu também apontei em direção a porta e a Arlete, parecendo ter ficado atenda a discussão, logo apareceu na porta que estava entreaberta ainda.

— Você pode me acompanhar até a saída, por favor? — Arlete reforçou a minha ordem, mas usando de educação.

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