Virgindade Leiloada romance Capítulo 40

Resumo de Capítulo 39 - Forte Concorrência: Virgindade Leiloada

Resumo do capítulo Capítulo 39 - Forte Concorrência do livro Virgindade Leiloada de Taize Dantas

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 39 - Forte Concorrência, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Virgindade Leiloada. Com a escrita envolvente de Taize Dantas, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Virgínia

Quando a eficiente secretária do Murilo convidou a tal Bruna para acompanhá-la até a saída, eu imaginei que ela não iria aceitar aquilo tão facilmente, no entanto, ela me surpreendeu, ao olhar para nós e virar as costas, disposta a ir embora.

Em contrapartida, o olhar de ódio que ela me dirigiu, ao sair da sala, conseguiu me desconcertar, e eu cheguei até mesmo a sentir um calafrio percorrendo o meu corpo, ao ver a maldade explícita em seu rosto perfeitamente maquiado.

Mas ainda assim, consegui manter uma expressão de confiança, pois não a deixaria saber que ela tinha qualquer tipo de poder sobre nós.

— Isso não vai ficar assim. — Ela ainda disse, antes de sair totalmente da sala.

— Não vai mesmo! — Murilo revidou em um tom que não deixava margens para dúvidas.

Eu conheci o Murilo há pouquíssimo tempo e tudo o que tive dele até então foi cordialidade e gentileza, mas a maneira como ele disse aquilo para a sua ex foi capaz de me convencer facilmente de que ele também poderia ser duro, caso assim o desejasse.

Depois que a porta foi fechada, eu encarei o Murilo, aguardando por uma explicação, mesmo que eu já tivesse conseguido entender, de maneira bastante superficial, é verdade, o que tinha acabado de acontecer naquela sala.

— Sua ex, pelo que eu pude entender. — Eu comentei, mas tentei manter um tom ameno.

Eu não queria criar um atrito com o Murilo por causa daquela louca da sua ex, ainda mais quando eu tinha certeza que aquilo seria algo que ela iria adorar que acontecesse, pelo que pude notar pela sua forma de agir.

— A Bruna foi minha namorada por três anos, momento em que eu a pedi em casamento e ela se tornou minha noiva. — Ele começou a explicar. — Estávamos com tudo organizado para o nosso casamento, há alguns meses, e eu acreditava que estava realmente tudo ótimo entre nós dois.

Murilo pareceu ficar um pouco pensativo, provavelmente relembrando o seu passado ao lado da ex e eu não gostei nenhum pouco da melancolia que observei em seu rosto.

— Mas não estava. — Eu disse, para que ele voltasse ao momento presente.

— Não, não estava. — Ele concordou, voltando sua atenção novamente para mim. — Eu descobri que ela estava me traindo com o meu maior concorrente nos negócios, Ethan Constantino.

— Ela já trabalhava aqui quando vocês se conheceram? — Eu precisava saber tudo.

Murilo suspirou e ficou bastante claro que ele ainda estava tentando controlar a irritação, mesmo após a saída da Bruna.

— Vamos nos sentar. — Ele pediu, indicando o conjunto de sofás em um dos cantos da sua sala.

Quando já estávamos sentados, ele segurou a minha mão.

O Murilo parecia precisar desse contato, pois ele estava sempre me tocando, e fazia até mesmo quando estávamos apenas conversando, como agora. Isso foi algo que eu já tinha notado desde a primeira vez, quando nos reencontramos na boate.

— Até que eu consiga uma forma de comprar as minhas ações de volta, pelo menos a maior parte delas, sim.

Se o Murilo estava com raiva, eu estava duas vezes mais, pois, de certa forma, eu também iria ter que aturar aquela mulher rondando o Murilo, e logo agora, quando eu tinha decidido lutar por nós dois.

— Você ainda gosta da sua ex, Murilo? — Eu perguntei, pois estava nítido que ele tinha ficado bastante perturbado com o embate com a mulher.

— A única mulher que é dona dos meus sentimentos no momento é você, Virgínia.

Eu gostaria de dizer que ele também estava conquistando um espaço em meu coração, mas eu não conseguia ainda dizer as palavras.

Eu sentia que ele estava sendo sincero, por suas ações. As minhas inseguranças não se deviam aos sentimentos dele e, sim, por temer situações como essa com a Bruna, onde ela tentou me humilhar, algo que eu jamais aceitaria de ninguém.

— Vamos esquecer as coisas desagradáveis. Pelo menos por enquanto. — Murilo sugeriu, tentando um sorriso e mudando de assunto. — Acredito que você tenha vindo até a empresa por algum motivo especial, não apenas para irmos juntos para casa.

— Eu realmente tenho algo para conversar com você. — Eu confessei. — Mas não agora. Vamos esquecer essa ideia de jantar fora, pois não tem mais clima para isso, e voltar para o seu apartamento. Lá poderemos conversar melhor.

Murilo aceitou a minha sugestão e juntos fomos embora, sem mais contratempos.

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