Virgindade Leiloada romance Capítulo 42

Resumo de Capítulo 41 - Almoço de Domingo: Virgindade Leiloada

Resumo de Capítulo 41 - Almoço de Domingo – Capítulo essencial de Virgindade Leiloada por Taize Dantas

O capítulo Capítulo 41 - Almoço de Domingo é um dos momentos mais intensos da obra Virgindade Leiloada, escrita por Taize Dantas. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Virgínia

Eu sabia que essa visita a casa da avó do Murilo não iria ser o mar de rosas que ele confiantemente acreditava que seria.

Eu já tinha esse pressentimento desde o primeiro momento em que ele sugeriu essa ideia do almoço em família. E constatar que se tratava de uma mansão enorme e dez vezes mais luxuosa do que o apartamento do Murilo só serviu para confirmar aquela impressão inicial.

Mas a maior prova de todas de que eu estava realmente com a razão, tinha acabado de se materializar na nossa frente, exibindo um enorme e falso sorriso no rosto e usando um salto agulha que poderia facilmente se tornar uma arma poderosa, de tão fino que ele era.

Mas eu não me deixaria intimidar por aquela cobra venenosa e pouco me importava que estávamos na casa da família do Murilo.

Eu não iria permitir que nem ela, e nem quem quer seja, tentasse me fazer sentir diminuída perante eles.

Se o Murilo me queria ao lado dele, precisava ficar ao meu lado, independentemente do que acontecesse.

— Você deve ser a Virgínia, não é mesmo? — O homem que tinha acabado de chegar ao hall falou, em um tom ameno.

Entendi logo que se tratava do Aquiles, primo do Murilo e, consequentemente, namorado da Lavínia e não me deixei enganar pela simpatia que ele tentou transmitir ao se dirigir a mim.

O fato é que eu não gostei dele de imediato, mas também não saberia dizer se aquela antipatia se deu apenas pelo fato de ele ser namorado de uma mulher como a Lavínia ou era pela pessoa dele em si.

— Eu mesma. — Eu disse em um tom seco, já levantando o meu escudo de proteção.

— É um prazer conhecer a mulher que arrebatou o coração do meu primo. — Ele brincou, mas eu não sorri. — O Murilo enfim conseguiu te encontrar.

Agora ele conseguiu chamar realmente a minha atenção e eu o olhei com curiosidade.

— Eu não sabia que ele estava me procurando. — Falei, buscando respostas.

— Acho melhor a gente ir encontrar a vovó, pois ela deve estar nos esperando. — Murilo mudou rapidamente de assunto, me puxando em direção a um corredor.

Eu fiquei ainda mais curiosa pela atitude do Murilo, mas ele caminhava rapidamente e foi difícil até mesmo para acompanhar os seus passos.

— Por que saiu de modo tão repentino? — Eu perguntei, impedindo ele de continuar a andar pelo longo corredor acarpetado.

— Por que eu tenho absoluta certeza de que você não gostaria nenhum pouco que ele explicasse aquilo na frente da Lavínia. — Ele conseguiu me deixar ainda mais curiosa.

— Não entendo. — Eu falei, segurando em seu braço para que ele parasse de andar e me explicasse melhor aquilo. — Quando você esteve procurando por mim? No shopping?

— Você quer mesmo entrar nesse assunto agora? — Murilo perguntou, olhando na direção de onde nós tínhamos partido.

Olhei para ele com atenção e cheguei a conclusão de que ele estava certo, realmente.

A Lavínia e o Aquiles poderiam aparecer a qualquer momento e, aparentemente, aquele era um assunto apenas nosso.

— Tudo bem. — Acabei concordando. — Quando chegarmos em casa eu quero saber tudinho.

Murilo sorriu em concordância e depois de me dar um beijo rápido nos lábios, voltamos a andar, até chegar a uma sala imensa e ricamente mobiliada com móveis em estilo clássico belíssimos.

— Olá, família. — Murilo disse, cumprimentando as duas mulheres que estavam na sala.

Olhei da mais velha, uma senhora muito elegante, vestida com um vestido bege e sem detalhes, apenas um lenço estampado, pendurado na gola da roupa, trazia alguma cor ao traje.

Dinorá, assim como Ártemis, ficaram me analisando atentamente, sem nem mesmo disfarçar e eu esperei que o Murilo tomasse alguma atitude para quebrar o gelo que tinha se formado naquela sala.

— Sendo bem honesta com você, minha jovem, eu não tive muita escolha, na verdade. — A senhora disse.

Eu não poderia afirmar quem ficou mais chocado com as palavras da senhora, e fui eu ou os dois netos presentes na sala, que pareceram em choque ao ouvir as palavras da avó e ainda mais quando ela continuou a falar.

— Seja quem for que o meu neto decida que deseja como namorada, só me resta aceitar e nada mais. — A senhora falou com frieza e nítido desgosto. — Independente se seja uma pessoa honrada, ou não, no fim das contas, é dele a última palavra e não minha.

Eu não consegui conter um sorriso de escárnio, pois eu já estava mais que preparada para o que estava acontecendo nesse exato instante e eu não estava nenhum pouco surpresa com a falta de entusiasmo da matriarca da família Fernandes.

— Pois eu digo que se a senhora não tem escolha, eu tenho e agora mesmo, escolho ir embora. — Eu disse, sem nem mesmo pensar duas vezes. — Até qualquer dia, senhora.

Eu não esperei para ouvir mais nada e simplesmente virei as costas e voltei pelo corredor, da mesma direção em que eu vim com o Murilo.

— Virgínia! — Murilo chamou e logo eu estava ouvindo os seus passos bem próximo a mim. — Virgínia!

Ele segurou em meu braço ao conseguir chegar mais perto e me puxou para um abraço, que eu nem mesmo sabia que desejava.

— Não vai embora! — Ele disse, me empurrando de encontro ao seu peito. — A minha vó não é assim. Eu não sei o que aconteceu com ela…

Eu estava tentando controlar a vontade de chorar, pois jamais iria deixar que pessoas como a vó do Murilo soubessem que conseguiam me atingir.

Eu sempre consegui fugir dessas situações e agora, que eu mesma me coloquei em uma, eu não poderia baixar a cabeça.

— Eu quero ir embora e se você não vai comigo, eu vou sozinha. — Deixei clara a minha posição.

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