Virgindade Leiloada romance Capítulo 45

Resumo de Capítulo 44 - Uma Viagem: Virgindade Leiloada

Resumo do capítulo Capítulo 44 - Uma Viagem do livro Virgindade Leiloada de Taize Dantas

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 44 - Uma Viagem, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Virgindade Leiloada. Com a escrita envolvente de Taize Dantas, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Virgínia

Apesar do que aconteceu na casa da família do Murilo, a nossa relação conseguiu se manter firme e ele não me pressionou para ir novamente até a residência imponente no fim de semana que se seguiu.

Apesar disso, ele cumpriu com o seu compromisso familiar e eu não o critiquei por isso, mesmo que me sentisse um pouco traída, pois era como se ele não estivesse realmente do meu lado e sim do lado daquela avó esnobe dele.

De qualquer forma, conseguimos manter uma rotina e em todas as vezes que o Murilo tentou entrar nesse assunto, eu desviava o curso da conversa e assim, nós estávamos juntos e morando no seu apartamento.

Eu também estava conseguindo manter contato com a minha mãe agora e quase todos os dias nós conversamos por telefone, mas o meu pai era outra história.

O meu pai continuava chateado e sem querer aceitar a minha gravidez, mesmo que todos dissessem que isso era algo completamente fora de nexo, ele não aceitava conselhos e queria distância absoluta de mim, segundo a mamãe me contava.

Mas a vida precisava seguir e eu sabia que em algum momento, o meu pai iria voltar atrás e aceitar o neto… pelo menos essa era a minha maior esperança.

Eu continuava a ir para a loja e o Murilo seguia a sua rotina de trabalho, mas sempre procurava sair do escritório o mais cedo possível e nós jantamos juntos todas as noites, assim como também tomávamos o café da manhã em seu apartamento.

Os enjoos eram coisa do passado e tudo o que eu fazia agora era comer e comer e o Murilo se divertia bastante com os meus desejos estranhos e repentinos, mas sempre me atendia prontamente.

Mais de dez dias após o fatídico almoço de domingo, o Murilo e eu estávamos jantando, quando ele pareceu limpar a garganta, como se estivesse prestes a falar algo importante e quisesse chamar a minha atenção para ele.

— O quê? — Eu perguntei, sorrindo.

— Eu tenho algo a pedir. — Ele disse, parecendo bastante receoso. 

Eu suspirei, já sentindo a irritação tomar conta, pois se era algo sobre ir até a mansão da sua avó novamente, eu não iria aceitar de  modo algum e a gente iria se desentender.

— Eu não vou. — Eu disse logo de uma vez.

— Você nem  sabe o que eu tenho para dizer! — Ele falou, parecendo impaciente, como nunca antes eu o tinha visto.

— Se é sobre ir almoçar na casa da sua avó…

— Não é sobre esse assunto, Virgínia! — Ele negou, jogando o guardanapo sobre a mesa. — Aliás, eu não vou nem mesmo perder o meu tempo pedindo qualquer coisa a você.

Ele disse aquilo e levantou, saindo da mesa e me deixando completamente atordoada, sem entender o que tinha acontecido ali, mas acabei me levantando também e caminhando atrás dele, seguindo-o até o seu quarto.

— Qual o seu problema, Murilo? — Eu perguntei, bastante irritada já. — Você não pode falar assim comigo, pois eu não tenho nada a ver com o seu estresse não, ouviu bem?

Eu o ouvi atenta e fiquei analisando as suas palavras, sentindo muita raiva da ex-noiva dele e até mesmo da avó dele. Mas sobre a confraternização eu não entendi, pois nisso eu não vi problema algum.

— Sobre a sua avó nós não vamos falar, pois eu não vou mudar de ideia sobre ir novamente a jaula dos leões. — Eu disse de modo determinado. — Sobre a Bruna, eu não sei como te ajudar. Então vamos ao ponto três. Qual o problema com a confraternização?

Murilo então me contou que seria um evento realizado durante dois dias, na casa de verão dele no Guarujá e que todos os funcionários que se destacaram em seus departamentos foram convidados para estar lá.

O evento aconteceria daqui a dois dias e ele queria que eu o acompanhasse na viagem, como sua namorada e apesar de me sentir um pouco ansiosa por fazer parte de algo tão grandioso, eu não compreendi ainda qual o real problema em fazer isso.

— Ainda não entendi qual o problema. — Eu falei, sorrindo agora, tentando desanuviar o ambiente. — O que você queria me pedir era para eu te acompanhar nessa viagem, é isso? 

— Sim. — Ele confirmou.

— Eu não vou me sentir muito à vontade em participar de algo assim, mas eu posso te acompanhar, Murilo. — Eu falei. — Nós já temos tantos obstáculos em nossa relação e eu não vou colocar mais esse.

Quando eu terminei de dizer aquelas palavras, Murilo segurou em meu rosto e me encarou com bastante atenção e imaginei que ele estivesse prestes a revelar o verdadeiro problema naquela viagem.

— Acontece que a Bruna e o meu maior rival nos negócios, Ethan Constantino, também

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