Resumo do capítulo Capítulo 48 - Calmaria do livro Virgindade Leiloada de Taize Dantas
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 48 - Calmaria, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Virgindade Leiloada. Com a escrita envolvente de Taize Dantas, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
Virgínia
Apesar de não querer que o Murilo ficasse perto daquela Bruna safada, eu não me sentia bem e não queria atrapalhar o seu trabalho.
No final das contas, por mais que estivéssemos em uma casa na praia, com um vista linda e paisagem paradisíaca, aquele seria um evento da empresa e ele precisava estar à frente.
E eu insisti que ele deveria descer e receber os seus funcionários pessoalmente, o que ele acabou fazendo, mesmo que reclamando.
Agora eu estava com a Mariana no quarto do Murilo e nós estávamos escolhendo a roupa que eu usaria para enfrentar o ninho de cobras que já se faziam presentes na casa.
— Eu não consigo acreditar que o primo do Murilo foi capaz de trazer aquela atriz pervertida para um evento profissional. — Mariana reclamou pela décima vez, só nos últimos minutos.
— Primeiro, sem querer defender a Lavínia sucuri, a gente não pode julgar ela por certas atitudes, quando nós duas não somos nenhum exemplo. — Eu falei.
Sem querer citar diretamente o leilão, eu a encarei com uma mensagem bastante clara em meu olhar, e a Mariana pareceu entender muito bem, pois ficou até mesmo vermelha.
— Sim, Santa Virgínia das vadias indefesas, qual o segundo ponto? — Mariana tentou brincar, mas ela estava sim envergonhada.
Eu realmente tinha mais a dizer e continuei a enumerar nos dedos da mão.
— Segundo, até pouco tempo atrás, você era fã dela. — Mariana tentou dizer algo, mas eu a cortei. — Terceiro e não menos importante, algo me diz que a Bruna e esse tal namorado dela são bem piores que a Sucuri. Eles são tipo umas anacondas.
— Se a "menos ruim" - fez o sinal de aspas nas duas palavras - aprontou tudo aquilo na visita a casa da família do Murilo, não quero nem imaginar o que as anacondas podem fazer com você. — Mariana disse, fingindo um calafrio de horror.
— E é exatamente por esse motivo que quero descer maravilhosa e mostrar para as anacondas e a sucuri que eu não tenho medo deles. — Eu falei categórica.
A Mariana olhou para a roupa que eu estava e fez um sinal de positivo, indicando que essa era a melhor opção para aquele momento e eu sorri para o meu reflexo no espelho.
Realmente, o macacão longo, de costas nuas, com apenas duas longas tiras transpassadas em um "X", mas que tinha um decote bastante discreto na frente, era a melhor opção e eu me parabenizei mentalmente por ter colocado ele nas minhas compras de ontem.
— E não deve mesmo temer a nenhum deles, pois você tem o Murilo do seu lado, te apoiando em tudo.
A Mariana estava mais uma vez certa e eu a puxei para um abraço apertado.
— Obrigada por ter vindo. Me sinto mais forte ao saber que tenho vocês ao meu lado.
— Vamos terminar logo com isso. — Mariana pediu, quando nos afastamos. — Também não podemos perder tempo.
Concordei com a minha amiga e acrescentei uma sandália confortável e de salto médio, um gloss rosa para finalizar a maquiagem e peguei o meu celular, pronta para o primeiro tempo de jogo.
Quando a Mariana também se deu completamente por satisfeita, nós duas descemos as escadas juntas, de braços dados, tentando dar forças uma à outra.
A primeira coisa que eu vi ao chegar à sala foi a Bruna ao lado do Murilo, enquanto eles cumprimentavam algumas pessoas que pareciam ter acabado de chegar, enquanto a Lavínia e o Aquiles conversavam com um outro casal, um pouco mais afastados do hall de entrada.
Além deles, apenas mais um grupo constituído apenas por homens, eram seis no total, que conversavam próximo às janelas com vista panorâmica para a orla da praia.
Para me anunciar, eu disse um bastante audível "boa tarde à todos", sendo seguida pela Mariana e que foi respondido prontamente por aqueles que estavam na imensa sala de estar da luxuosa mansão à beira mar.
Caminhei até onde estava o Murilo e sorri para todos, estendendo a mão em forma de cumprimento aqueles que ali estavam.
— Quero que conheçam a minha namorada, Virgínia. — Murilo me apresentou para os demais, me trazendo para junto de seu corpo, ao passar uma mão por meus ombros.
A partir de agora, eu iria assumir o meu lugar como namorada do CEO da empresa, e exatamente por isso eu me posicionei ao lado do Murilo, ao mesmo tempo que eu também queria impedir que a Bruna se aproximasse demais dele.
— É um prazer recebê-los aqui hoje. — Falei, tentando ser o mais simpática possível.
Bruna não disfarçou a raiva pela minha chegada e eu não estava nenhum pouco preocupada sobre isso. O problema era única e exclusivamente dela.
Mas ela tampouco saiu do nosso círculo, fazendo questão de se posicionar sobre todo e qualquer assunto que fosse levantado pelo grupo.
Contudo, outras pessoas foram chegando, assim como a Arlete, secretária do Murilo, também apareceu para nos ajudar a receber todos, fazendo o possível para que ninguém se sentisse à parte do grupo.
A Arlete e a Mariana nos deram todo o suporte principalmente no que dizia respeito a organização da festa que iria acontecer à noite, enquanto que o Aquiles, juntamente com a Lavínia, também estavam nos ajudando a recepcionar os convidados.
— Quem vai usar quem? — A Mariana perguntou, ao ouvir o último trecho da nossa conversa.
— A sua amiga pretende me usar e descartar depois. — Murilo se queixou de maneira dramática.
— Para falar a verdade, ele está choramingando porque eu não pretendo realmente usar ele, se é que você me entende, amiga.
Eu e a Mariana trocamos um olhar cúmplice e caímos as duas na risada, enquanto o Murilo fingia estar chateado conosco.
— Mudando de assunto… — A minha amiga falou. — Não temos nenhum problema com a organização da festa até agora. Está tudo saindo exatamente como o planejado.
— Fico muito feliz em saber disso, Mariana. Também quero agradecer por estar ajudando a minha secretária com esses últimos detalhes.
— Eu gosto de ajudar, ainda mais quando a nossa amiga nos arrasta para uma casa de praia, mas passa o tempo todo grudada no namorado.
Eu sabia que ela estava se referindo a mim, é claro, assim como o Murilo também sabia, mas nós fingimos não entender a sua indireta e ela, ao perceber isso, me bateu com o bloco de papel que estava em sua mão.
— Amiga ingrata!
— Para onde você estava indo? — Perguntei.
Nós estávamos parados no meio do corredor, que ficava logo após o hall da escada e que se dividia rapidamente em dois, cada um levando a uma ala diferente.
— Para a ala oeste, pois a Arlete está lá e ela me pediu ajuda para maquiá-la.
— Você não tem medo de sofrer uma emboscada das cobras? — A provoquei um pouco mais.
— Na verdade, você notou que a Sucuri e a anaconda gêmea estavam muito quietas hoje à tarde? Isso é preocupante.
— Espera aí… vocês estão falando de quê, ou melhor, de quem exatamente? — Murilo se meteu em nosso diálogo singular.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Virgindade Leiloada
Linda história, e principalmente com final feliz para todos.❤️...
Linda história, apesar de achar que deveria ter tido mais um pouco de capítulos. Parabéns...
Que ridícula, não entendi a surpresa de descobrir e de sentir mau por ele ser rico ,se ele pagou 500 mil pra tirar a virgindade dela. Qual pobre tem esse dinheiro sobrando? Ela é burra ou idiota pra pensar isso? Está querendo chamar atenção agora....
Quando vai lança a história do Ethan e Mariana,já estou ansiosa para lê essa história deles....
Bom livro.ja tem história da Mariana e Ethan?...
A história é ótima,...