Virgindade Leiloada romance Capítulo 52

Resumo de Capítulo 51 - Ultrajante: Virgindade Leiloada

Resumo de Capítulo 51 - Ultrajante – Capítulo essencial de Virgindade Leiloada por Taize Dantas

O capítulo Capítulo 51 - Ultrajante é um dos momentos mais intensos da obra Virgindade Leiloada, escrita por Taize Dantas. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Murilo

Quando vi a Virgínia pronta para a festa, eu me senti o homem mais sortudo do mundo, pois além de estar com a mulher que eu amava, estarmos esperando um filho, ela também era a garota mais linda e interessante que eu já conheci.

Mas ela conseguiu ficar ainda mais linda e estava simplesmente radiante, em um vestido delicado e encantador, branco e com renda, que delineava o seu corpo perfeitamente, mas que era bastante discreto ao mesmo tempo.

— O que acha? — Virgínia perguntou, parecendo estar em expectativa.

Só naquele momento eu percebi que tinha ficado calado, igual a um bobo e não disse para a minha mulher o quanto ela estava deslumbrante.

— Você é a mulher mais linda de toda a festa e eu sei que todos irão dizer o quão sortudo eu sou em a ter ao meu lado.

Eu tentei puxá-la para um abraço, mas a Virgínia desviou de mim, não me deixando nem mesmo tocá-la e eu a encarei sem conseguir entender o seu comportamento.

— Você quer me beijar e eu não posso estragar o meu penteado e menos ainda a minha maquiagem. — Ela disse, com um sorriso malicioso, que me deixou com vontade de fazer exatamente aquilo.

— Tudo bem, então. — Eu me controlei, e acabei me resignando a apenas olhar de longe, afinal, no final da festa, ela seria toda minha.

Nós saímos para o corredor e encontramos a Mariana, que também tinha acabado de sair de seu próprio quarto e ela também estava muito bonita, com um vestido vermelho brilhante e com certeza ela iria se destacar entre as mulheres mais belas daquela festa.

— Está muito bonita, Mariana. — Eu a elogiei.

— Obrigada, Murilo. — Ela aceitou o elogio, mas parecia bastante envergonhada.

— Não precisa ficar com vergonha, Mari. Você está linda e nós vamos arrasar nessa festa hoje, pode apostar. — Virgínia animou a amiga. — Talvez até você consiga dar uns beijinhos em algum colaborador da FERZ hoje.

A Mariana e eu rimos da forma como a Virgínia disse aquilo, pois ela se remexeu toda, encenando alguns beijos na palma da sua própria mão.

— Eu não estou em busca disso no momento, Virgínia. — Mariana recusou a sugestão da amiga.

— Eu também não estava em busca de um namorado e um filho, e cá estou eu, namorando e grávida.

A Virgínia realmente conseguiu descontrair o clima pesado que tinha reinado durante todo o dia, pois novamente nós estamos às risadas com as suas palavras, o que era algo excelente.

— Vamos, garota. — Eu as chamei, oferecendo os dois braços em forma de arco, para que elas o enlaçassem.

Caminhamos pelo corredor, chegando até o patamar da escada e de lá já podemos observar toda a movimentação de pessoas, divididas em pequenos grupos e também alguns casais a parte dos demais convidados.

Uma das primeiras pessoas que eu realmente vi foram a Bruna e o Constantino, algo que ainda tinha o poder de me irritar, mesmo eu não sentindo nenhum pouco de saudade ou qualquer sentimento em relação à Bruna.

— Eu quero dançar muito hoje. — Mariana comentou, enquanto nós descíamos pela escada. — Espero que alguém me chame para dançar.

— Eu acho que tem um cara te encarando, parece até um pouco deslumbrado, amiga.

— Ethan Constantino, e tenho muito prazer em conhecer essa belíssima mulher á minha frente. — Ele disse de modo ultrajante, estendendo a mão e me deixando realmente com raiva agora. — E você, como se chama?

— Virginia Oliveira. — Foi tudo o que a minha mulher disse, sem nem mesmo estender a mão em resposta ao cumprimento do bastardo do Constantino. — Namorado do Murilo.

— Namorada do Murilo? — Ele repetiu, parecendo incrédulo. — E você, quem é, então? — Dessa vez ele se dirigiu a Mariana, que estava apenas observando a nossa interação até agora.

— Mariana Souza. — Ela mesma se apresentou, mas não tentou ser simpática tampouco.

— Mariana Souza? Isso não diz nada sobre você. — Ethan protestou, parecendo indignado.

Se eu não estivesse me sentindo tão contrariado com a presença daquele verme, teria rido da sua cara, pois ele parecia estar atordoado de alguma forma e eu não tinha a menor ideia do porquê.

— E o que mais você quer saber? — Eu perguntei, querendo me livrar da sua presença o mais rápido possível. — A Mariana é nossa convidada e isso é tudo o que você precisa saber.

Ethan olhou da Virgínia para a Mariana algumas vezes, como se estivesse analisando as duas garotas e eu me senti um pouco tenso, pois não estava gostando nenhum pouco da forma como ele as encarava.

— Eu tenho a impressão de que já as vi em algum lugar antes. — Ele disparou, me deixando gelado. — Mas não tenho a mínima ideia de onde.

Só naquele momento eu me recordei de que ele estava na boate na noite em que as duas garotas tinham posto a virgindade a leilão e que até mesmo nós dois disputamos a Virgínia, para ver quem dava o maior lance.

Se ele conseguisse identificar as duas, ele não iria nem mesmo pestanejar, antes de usar essa informação ao seu favor.

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