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Virgindade Leiloada romance Capítulo 67

VIRGÍNIA

Quando Murilo veio até o quarto me avisar que o helicóptero já estava à nossa espera, eu já tinha todas as coisas arrumadas e juntos caminhamos pelos corredores da mansão enorme, em direção ao jardim, onde o helicóptero estava.

Nós já tínhamos conversado com o Aquiles e a Lavínia durante o café da manhã, e preferimos não os incomodar antes de sair, posto que eles não tinham nem mesmo descido para o almoço, optando por pedir a refeição no quarto.

A Lavínia ainda parecia um pouco abalada e não falou quase nada durante todo o desjejum, enquanto o Aquiles estava bastante chateado ainda com toda a situação e pretendia prestar contas com a Bruna assim que pudesse voltar para São Paulo.

A viagem para casa foi feita em silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos e quando chegamos ao apartamento do Murilo, tudo o que eu conseguia pensar era nos meus pais e como seria maravilhoso receber os conselhos da minha mãe nesse momento.

Mas eu não queria conversar por telefone, então não liguei, nem tampouco mandei mensagem para dona Beth.

Pensei então na Mariana, a minha amiga de todas as horas, até nos momentos mais loucos, como quando decidimos ir à boate Season Hot, e sorri com aquela lembrança.

Eu não me arrependi nenhum pouco do que fiz, ainda mais quando foi a partir daquela loucura que eu conheci o Murilo, o homem por quem eu sou completamente apaixonada, e essa é a única coisa que realmente importa.

Iria ligar para a minha amiga e pedir para que ela viesse até o apartamento do Murilo, para que pudéssemos conversar pessoalmente e talvez a Mariana pudesse me ajudar a processar tudo o que aconteceu ontem.

Havia também algo extremamente importante e que acabou por passar despercebida por todos, depois do que aconteceu com a Lavínia e esse algo atendia pelo nome de Ethan Constantino.

Antes de mim ao menos pegar no aparelho celular, Murilo bateu à porta do quarto e mais uma vez uma pontada de culpa se abateu sobre mim, pois aquele era o quarto dele!

— Entra. — eu pedi.

Imaginei que ele deveria ter algo importante para me falar, pois desde que entramos no apartamento, ele se trancou em seu escritório e nem mesmo entrou no quarto por um mísero instante que seja.

O Murilo era um homem maravilhoso e estava apenas atendendo ao meu pedido, ao me deixar sozinha com os meus pensamentos, mesmo que ao vê-lo ali parado, parecendo inseguro apenas em falar comigo, me fizesse sentir como uma pessoa má.

— Você tem visitas. — ele avisou.

Ele conseguiu me pegar de surpresa, pois desde que fui morar em seu apartamento, não tinha recebido a visita de ninguém, e nem mesmo a Mariana, mas somente agora eu me dei conta do fato.

— No plural? — tentei brincar, pois estranhamente me senti nervosa.

— Sim. — confirmou, abrindo um lindo sorriso, que me deixou um pouco menos tensa. — Estão na sala Mariana e… os seus pais.

Cobri a boca com uma mão, contendo dessa forma o grito de alegria que surgiu de modo espontâneo em minha garganta, ao me dar conta de que eles poderiam ter vindo por vários motivos, e a presença deles no apartamento não indicava necessariamente que era uma oferta de paz.

— Você tem certeza? — ainda perguntei, me sentindo insegura.

— Claro que eu tenho, amor. Vai lá!

Parece que aquele incentivo era tudo o que eu precisava, pois caminhei apressadamente pelo corredor, a ansiedade fazendo o meu coração bater acelerado dentro do peito.

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