Viver Para Crescer romance Capítulo 7

Resumo de Capítulo 7: Viver Para Crescer

Resumo de Capítulo 7 – Capítulo essencial de Viver Para Crescer por autorax99

O capítulo Capítulo 7 é um dos momentos mais intensos da obra Viver Para Crescer, escrita por autorax99. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

5 meses depois

Cinco meses nessa porcaria treinando e treinando pra ser submissa. Que merda! Não serei submissa nenhuma!!!

Uma vez me revoltei e fiz a maior cena. Que resultou numa surra e fiquei sem sentar durante dois dias.

Que porra! Mas nada se compara ao que passei durante 3 dias seguidos.

Rapidamente afasto essas lembranças.

Porém decido fazer como deve ser para pararem de pegar no meu pé.

Pego num caderninho que comprei, boto auscultadores e me envolvo na música enquanto deixo as palavras fluírem pelos meus dedos.

Enslaved by your beauty

Enslaved by your touch

Enslaved by this feeling

that tempts me too much

So pick your poison

And choose your passion's price

Forever drowning

In these endless escapes

So let go and fly

As we let go and die

Diva Destruction - Enslaved

Cantarolo baixinho enquanto escrevo..

//

- Amanhã virá alguém que representa o Sr. Moreno para conversar com você. Este já a viu várias vezes por aí e pretende um acordo com você. Amanhã saberá tudo. - olho perplexa para ela que acaba de me largar essa bomba como se fosse super normal.

Nem respondo e saio. Ando pelo jardim e me sento no meu canto. Algumas meninas daqui vem falar comigo mas não dou trela. Bella e Juliana se adaptaram a isso.. Fizeram amigas e se acostumaram com isso. Eu não consigo.

Acordo e faço minha higiene. Coloco uma lingerie preta, calças coladas pretas, uma camiseta preta escrito Death em vermelho e minhas botas de couro pretas. O preto novamente está saindo do meu cabelo, tenho várias madeixas loiras, principalmente na raiz do cabelo.

Pego na tinta e pinto novamente.

Depois seco o cabelo e faço um risco no meio, penteando ele para os lados e amarro em baixo.

Passo lápis, delineador e rímel. Sombria.. Adoro.

Saio para o escrito e entro no mesmo.

Encontro uma jovem elegante, bem vestida e com um ar arrogante olhando pra mim.

Me sento e a fito.

- Deus, não sei o que ele viu em você! Parece uma aberração cheia de brincos e essas roupas pretas. Meu Deus. - ela fala com certa raiva e repugnância.

- Olha aqui, quem você acha que é para dizer isso de mim? Você não me conhece! - disse ameaçadora.

- Cale a boca. Informarei ao Sr. Romano sobre sua conduta. Depois veremos se vai continuar me retrucando assim! - ela diz sorrindo.

- Quero lá saber sua vagabunda. - disse dando um tapa na sua cara.

- Acalmem-se! Ajam como adultas por favor!!!! - a Senhora Verónica diz.

- Olha aqui criatura. O contrato será de 1 ano, mas poderá se estender até um ano e meio. Receberá uma quantia de 100 mil reais mensalmente, dos quais 80 mil reais vem para o Casarão. Mais detalhes falará com Sr. Romano pois não sei do que se trata. Assine aqui. - ela me entrega um papel e eu fito com ódio.

- Não quero assinar essa porcaria! - digo entre dentes.

- Não tem escolha, assine! - Sra. Verónica ruge pra mim.

- Não! - digo.

- Sabe, tomei a liberdade de investigar um pouco sua vida. Se não assinar, amanhã mesmo entrego sua irmã para o Sr. Ramos. Não entregarei você pois seria fácil, farei com que se roa para o resto da vida ao saber que sua irmã está lá por sua culpa. - ela me olha desafiadoramente.

Não posso deixar ela passar por isso. Não posso! Peguei na porcaria do papel e assinei.

- Ótimo. Vá se despedir e vamos.

Olho para ele que ainda me fita com raiva.

- Se prepare. Vai aprender a me obedecer. A bem ou a mal. - ele diz e eu continuo fitando ele. - Se dispa. - ele diz e eu estremeço.

- Não! - respondo firme.

Tudo aconteceu rápido demais. Ele me despiu e me algemou na cama de barriga para baixo. Pânico toma conta de mim e me debato, tento me soltar mas parece que as algemas comem minha carne. Machuca. Sinto ele chegar atrás de mim e sem aviso prévio sinto uma dor me invadir quando ele bateu na minha bunda.

- AIIIII! - grito.

- CALE-SE! - ele grita de volta. - Vai aprender a ter respeito!! - ele diz depositando mais uma açoitada na minha bunda, desta vez foi mais forte. - Essa é por ter faltado respeito a Srta. Matos! - ele diz depositando outra na minha bunda. Cada vez mais forte. - Essa é por olhar directamente nos meus olhos. - outra! - Essa é por me desobedecer! - desta vez ele deposita mais duas.

- AHHHHHHHHHHH CARALHO! - grito.

- Receberá mais 10. Conte. - ele diz e deposita uma. Nem morta eu conto! E ele deposita duas seguidas. - CONTE PORRA! - ele grita e dá mais uma.

- Um. - outra. - Dois. - outra. - Três. - conto quase gritando, ao fim da 10ª sinto minha bunda arder, como se estivesse esfolada. Dói tanto.

- Saiba qual é seu papel aqui. Sempre que me desobedecer será castigada. Não me teste, isso não foi nem um oitavo do que eu posso fazer com você. - ele me fita com raiva e isso parece que intensifica minha dor. - Amanhã venha ao meu escritório as 10h para discutirmos seu trabalho. Odeio atrasos, lembre-se disso. Seu quarto é o último a esquerda.

Ele abre as algemas e sai do quarto.

Tento me levantar mas praticamente não sinto as pernas. Olho pra minha bunda e vejo que está toda vermelha, com vergões e pequenas marcas.

Dói pra caralho, mas ainda não se compara ao que passei durante aqueles 3 dias infernais.

Suspiro e reuno forças para levantar.

Vejo que tem um robe branco por ali e o visto.

Cato minhas roupas e sigo para " o meu quarto " entro no mesmo e vejo que tem tudo que preciso. É branco com mobílias brancas. Tem um banheiro nele e um closet recheado de roupas. Roupas com cores alegres e brancas.

Decido deixar isso de lado e entro no banheiro.. Procuro qualquer pomada ou remédio pra minha bunda e acho.

Tomo banho com a maior dificuldade e depois me deito na cama. Passo pomada na bunda e rezo para que não fiquem marcas.

Isto só poderia ser azar.

É como escapar da frigideira e cair no fogo.

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