Você É a Minha Luz romance Capítulo 25

Lucimar o olhou como se ele fosse um tolo.

- Você está louco?

Pegou a mão dela ao público, desconsiderando o fato de que ela era esposa do outro! Ele podia ser desavergonhado, mas ela não!

Enfrentando esse olhar de novo, Kléber se lembrou subitamente que ela lhe prestou exatamente um olhar desse quando veio ao hotel para devolver dinheiro.

Provavelmente, ela ficou desapontada com ele a partir daquele momento né?

Kléber também não sabia a razão pela qual ele detestava esta mulher no passado mas de repente foi atraído por ela. Desta vez, ele veio procurá-la na equipe de produção, algo que nem ele mesmo sabia o porquê.

A mentalidade dele era completamente assim: já que esta mulher tinha flertado comigo, foi ela que deu o começo mesmo que eu fizesse algo.

Segurando o pulso dela no momento, Kléber também não se importava nada com o impacto que poderia gerar para ela.

Enfim, esta mulher já tinha um hashtag de estar na cama com ele. Do que poderia ter medo ainda?

Pensando por aqui, seu tom se tornou mais impiedoso:

- Você ficou com Tancredo para me retaliar?

Lucimar se surpreendeu.

Como ele tem cara de pensar dessa forma?

- Deve ser assim mesmo!

Lucimar não podia aguentar mais:

- Você é digno?

Ela queria retirar a mão com força, mas Kléber continuava a agarrando e pregou os olhos nela teimosamente:

- Eu não solto.

Lucimar fixou o olhar nos olhos de Kléber e o advertiu seriamente:

- Você vai se arrepender.

Se arrepender de quê?

Enquanto Kléber estava ponderando as palavras dela, de repente sentiu uma dor aguda na virilha. Ele mudou de cara abruptamente e começou a estremecer de dor.

Nesse momento, Lucimar conseguiu retirar a mão e olhou Kléber simpaticamente:

- Eu já disse que você ia se arrepender, mas você não ouviu. Se você estivesse mais inteligente, poderia ter evitado esse sofrimento, não é?

Kléber queria esticar a mão para cobrir sua parte íntima, mas estava constrangido para fazer isso ao público. Por isso, só podia aguentar apertando os punhos. De rosto pálido, ele queria gritar, mas não tinha como.

Lucimar abaixou a cabeça e olhou para seu pé, cheia de desgosto:

- É uma lição para você. Na próxima vez, não toque o corpo da mulher sem a autorização dela.

confirmando que ele só podia se levantar após um tempo, Lucimar foi embora.

Originalmente, ela pretendia voltar direto à tenda, mas viu algumas pessoas familiarizadas aqui perto ao virar-se.

Ao lado de Pietro era um assistente jovem carregando uma pasta, enquanto Pietro estava empurrando a cadeira de rodas. Quem sentado na cadeira de rodas era…

Lucimar desviou o olhar e se deparou com os olhos profundos de Tancredo.

Ainda se encontraram ao redor o diretor e os funcionários. Tirando Tancredo, todos estavam com uma expressão meio embaraçada. Obviamente, tinham visto o ocorrido há pouco.

Lucimar comprimiu os lábios. Então, a cena em que ela chutou o pervertido foi vista pelo marido?

A multidão se entreolhou sem palavras. O diretor, logo que tinha lidado com Kléber, ouviu dizer que Tancredo veio cá. Claro que deveria atender o grande investidor calorosamente. Portanto, o diretor foi recebê-lo rápido.

Ele ainda estava nervoso no caminho. No momento em que chegou com Tancredo, por acaso viu a cena em que Kléber estava segurando o pulso de Lucimar.

Existia somente uma ideia na cabeça do diretor.

Acabou! Será que haveria um triângulo amoroso, uma relação amor-ódio na equipe de produção? Ele já tinha inventado o enredo na cabeça, mas foi completamente eliminado pelo pontapé drástico de Lucimar.

O diretor voltou à realidade e sorriu a Tancredo: