Você é meu, Ômega romance Capítulo 232

Resumo de Capítulo 232 Onde Está o Seu Par: Você é meu, Ômega

Resumo de Capítulo 232 Onde Está o Seu Par – Capítulo essencial de Você é meu, Ômega por AlisTae

O capítulo Capítulo 232 Onde Está o Seu Par é um dos momentos mais intensos da obra Você é meu, Ômega, escrita por AlisTae. Com elementos marcantes do gênero Lobisomem, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

— Você está cavando sua própria cova.

Aquela voz era algo que ela não esperava. Era muito profunda. Algo que poderia matá-la viva. Delilah estava perdendo a cabeça, pensando no que estava acontecendo ao seu redor.

A fraqueza a consumia lentamente. Seu corpo congelado precisava de calor.

Ela queria abrir os olhos, mas não conseguia. Levantando a mão, ela queria o apoio dele. Então Delilah sentiu o calor que desejava. Uma lágrima rolou de seus olhos fechados e ela soluçou.

— Você me dará abrigo? — Ela perguntou, enquanto tentava se levantar apoiada na mão dele.

Era como se ela o conhecesse há um tempo, como se ele fosse a pessoa mais próxima para oferecer proteção contra sua família, que queria vendê-la como prostituta. Proteção contra aqueles homens que queriam destruí-la.

Por um momento, ela sentiu vontade de ficar com ele, pois ele queria estar com ela.

Questionando esse pensamento repentino, ela considerou que tudo era por causa de sua tontura.

Ou será que era realmente seu destino?

Delilah não conseguia se levantar e estava prestes a cair, quando ele zombou:

— Nunca vi uma garota tola como você antes. Você veio à beira da morte e pediu abrigo para continuar viva?

Ela não retrucou.

Um par de braços quentes envolveu suas pernas e sua cintura. Ele a ergueu e entrou em sua casa.

O calor do corpo dele a envolveu completamente. Esse tipo de calor ela nunca havia sentido antes.

Seria isso chamado de lugar seguro de uma mulher?

Diferentes pensamentos vieram à sua mente tonta. Ela encostou a cabeça em seu peito e o ouviu falar. Sua voz estava ficando mais baixa e quase impossível de ouvir.

— O que há de errado com essa garota? Toda vez que ela me via, sempre desmaiava.

[...]

Delilah podia ouvir o som dos pássaros. Um canto era algo angelical. Como se aqueles pássaros estivessem muito perto dela. O cheiro da floresta e da chuva agarrou seu nariz.

Um sorriso se espalhou por seus lábios macios. Ela não queria acordar. Era como se estivesse em um sonho. Ela nunca havia dormido tão pacificamente antes.

Delilah abriu os olhos e encarou o teto de madeira por um tempo. Então ela se sentou e olhou ao redor. Ela estava em um quarto.

O quarto era grande o suficiente para duas ou três pessoas. Havia um armário e uma ferramenta ao lado de uma parede.

Ela olhou para a cama onde estava sentada, achando-a macia e aconchegante. Delilah também estava envolta em um cobertor.

Ela imediatamente olhou por baixo dele, para ver se estava com suas roupas. Delilah soltou um suspiro aliviado, quando constatou que sim.

— O que estou fazendo aqui?

Delilah olhou para a grande janela ao lado da cama, com a floresta visível através dela. Ela podia ver as árvores verdes escuras e as folhas se movendo ao vento. Aquela bela paisagem da natureza maravilhou seus olhos.

Cada lembrança antes de perder a consciência, passou por sua mente.

Ela se lembrou de como disse ao homem que seria sua escrava para convencê-lo a deixá-la ficar ali.

Ela arfou e colocou as mãos sobre a boca.

O que eu fiz? Ela pensou.

Ela se amaldiçoou.

Como pude dizer isso para viver em uma casa? Minha mãe queria me vender e eu não queria deixá-los usar meu corpo e aqui estou. Como pude dizer isso a ele? O que farei agora?

Ela estava tão doente naquele momento, quase morreu de frio. Então ela não sabia o que estava dizendo. Agora que estava consciente, ela se arrependeu.

No entanto, ela não esqueceu o calor quando ele a levantou.

Delilah desceu lentamente da cama. Ela se dirigiu à porta e seguiu nervosamente para as escadas. Quando chegou embaixo, viu aquele homem sentado no chão fazendo algo.

Ao se aproximar, viu que ele estava afiando uma estaca de madeira, com uma faca afiada.

Ele vai me matar com isso? Por que ele está fazendo uma arma assassina? Não é feita para matar lobisomens?

Ele não se importou em responder e colocou a estaca de madeira com a qual estava trabalhando de lado e pegou outra.

Delilah percebeu que havia mais três estacas como aquela espalhadas no chão ao lado dele.

O que ele faria com aquelas estacas?

Não havia som na casa, apenas o som de arranhar a madeira era audível.

— O-Qu-qual é o seu nome? — Ela perguntou. Ela não sabia o que mais poderia perguntar a ele naquele instante.

Ele estava fazendo seu trabalho sem responder e aquilo a fez pensar que ele não gostava de dizer seu nome.

Mas ele disse, com sua voz fria:

— Everett.

Delilah não sabia por que, mas sentiu seu coração batendo mais rápido. Ela encarou o homem que nem mesmo conhecia, mas desejava ficar com ele em uma pequena casa de madeira e não sabia por quanto tempo.

Ela pronunciou seu nome em sua mente.

EVERETT.

De repente, uma pergunta surgiu em seu coração. Ela não pôde deixar de perguntar.

— Onde está sua companheira?

Ele parecia jovem, mas Delilah podia entender que ele era mais velho que ela.

Ele parece ter uns vinte e poucos anos. Ele deve ter sua companheira. Ela está vivendo aqui com ele? Foi por isso que ele ficou bravo quando eu disse para deixar-me ficar aqui? Mas não consigo ver nenhum vestígio dela aqui. Onde ela está? Ela pensou.

Suas mãos pararam ao ouvir sua pergunta. Um arrepio percorreu sua espinha ao ouvir sua voz zangada.

— Eu a matei.

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