Você é meu, Ômega romance Capítulo 233

— Eu a matei.

Delilah olhou para ele, com suas mãos e pernas tremendo.

— O-O que você está d-dizendo?

Ele deu de ombros e continuou a afiar a estaca.

Delilah deu um passo para trás. Ela não podia acreditar que alguém poderia matar sua própria companheira.

Seus pais verdadeiros eram companheiros. Mas seu pai poderia estar em um caso extraconjugal com Naomi. Então, no dia seguinte à morte de sua mãe, seu pai se casou com Naomi como sua companheira escolhida.

Embora ele não gostasse da mãe de Delilah, ele tinha que estar com sua companheira enquanto ela estava viva, porque ninguém poderia resistir ao vínculo de companheiros.

Os companheiros eram parte integrante de um lobisomem.

Delilah assumiu que Everett era um lobo guerreiro e pela forma como ele estava trabalhando nas armas assassinas, ela estava totalmente confirmada sobre isso agora.

Mas que homem cruel ele poderia ser? Ele matou sua própria companheira, sua companheira destinada!

— O quê? Você mudou de ideia sobre ficar aqui? — Ele perguntou.

Ela mordeu o lábio inferior, enquanto começava a pensar nas consequências de viver ali.

Se eu viver aqui, ele vai me matar. Se eu sair daqui, a besta vai me matar. Se eu voltar para minha matilha, minha madrasta vai descobrir sobre mim e tentará me vender. Para onde eu vou agora?

Ela estava perdida em seus pensamentos novamente.

— Estou em uma armadilha. — Ela murmurou.

Ele franziu o cenho e olhou para ela.

— Você quer dizer que eu te prendi aqui?

Ela balançou a cabeça.

— Não, não. Eu não quis dizer isso. Eu estava apenas falando sobre meu destino e minha situação. Estou presa pelo meu destino. Não tenho para onde ir.

Everett recolheu todas as estacas do chão, se levantou e se dirigiu para a porta. Ela pensou que ele sairia, então tentou chamá-lo.

— Ev-Evere...

Delilah foi interrompida por uma estaca de madeira voando diretamente para ela. Seus olhos se arregalaram. Ela não teve tempo para se mover, porque estava totalmente em choque.

A estaca de madeira deslizou ao lado de sua bochecha e ficou presa na parede atrás dela. Ela ficou assustada e nenhum som saia de sua boca.

Delilah moveu os olhos para ele. Ele girou a fechadura da porta e disse:

— Não chame meu nome de novo. Isso foi apenas um pequeno aviso. Como você é minha escrava, me chame de Mestre a partir de agora.

Everett saiu da casa depois que fechou a porta. E Delilah ficou ali como um manequim.

O que foi aquilo?

O coração de Delilah batia descompassadamente. Ela moveu lentamente o corpo e virou para a parede.

A estaca de madeira ainda estava presa na parede. Everett quase a matou agora.

— AAAA! — Ela gemeu e puxou os cabelos. — Como posso viver aqui com ele? Ele é muito perigoso!

A qualidade das roupas é muito boa. Como ele pode pagar por esses tipos de roupas? Ela pensou.

— Eve...

Ele a encarou.

— M-Mestre, não há nada na cozinha para cozinhar. O que você come?

— Carne crua. — Ele respondeu simplesmente.

— O-O quê? Carne crua? O que você está dizendo? Você está mentindo, não está? — Ela perguntou nervosamente.

Everett não respondeu a ela. Ele foi para a cozinha e colocou a sacola que estava em suas mãos, em cima da mesa. Delilah não tinha notado até agora.

— Comprei alguns legumes e carne. Você pode cozinhar e comer. Não precisa cozinhar para mim.

Ele disse e virou-se para sair, mas parou no meio como se tivesse esquecido algo. Everett se virou e foi em direção a ela.

Vendo que ele estava se aproximando, ela deu um passo para trás.

Everett ficou na frente dela. Seus olhos a percorreram da cabeça aos pés e a bochecha de Delilah ficou vermelha.

Ela o viu apertando a mandíbula e se sentiu assustada, quando a veia de suas mãos ficou visível em suas mãos.

— O-O que aconteceu? — Ela perguntou nervosamente.

Ele estava furioso. Everett agarrou os braços dela e a puxou para ele. Ela ficou assustada com sua raiva repentina.

— Como você se atreve a tocar nas minhas coisas sem a minha permissão?