Você é meu, Ômega romance Capítulo 234

— Como você se atreve a tocar nas minhas coisas sem a minha permissão?

Everett ficou furioso com ela. Todo o seu corpo tremia ao ouvi-lo.

— Eu-eu não tinha na-nada...

— Você nem consegue falar claramente?

Delilah respirou fundo, mas não era fácil respirar quando ele a encurralou segurando seus braços.

— Senhor, não fique bravo comigo. Eu não tinha roupas para vestir.

Ele a encarou.

— Da próxima vez, não toque em nada sem a minha permissão. Caso contrário, terá que arcar com as consequências. — Ele a empurrou.

Delilah quase caiu no chão, mas controlou seus passos. Ela baixou a cabeça, realmente envergonhada com tudo.

— Não toque em nada, não fale comigo sem motivo, não me perturbe e o mais importante, mantenha-se afastada de mim. — Ele jogou um monte de regras para ela.

Ela assentiu com a cabeça, olhando para baixo.

— Palavras.

— S-Sim, Senhor.

Everett saiu de casa novamente, deixando-a sozinha. Ela caminhou calmamente até a cozinha.

Ela estava chateada com seu comportamento. Ela não tinha a intenção de roubar nada. Delilah queria se dar um tapa. Como ela poderia se tornar tão sem vergonha?

Metade de sua vida foi passada fazendo tarefas domésticas como empregada. Não havia um sopro de felicidade em sua vida.

Seus olhos caíram sobre a bolsa. Ela a abriu e viu legumes frescos, carne e farinha.

Era como se ele tivesse ido comprar ou um vendedor tivesse entregado, enquanto pensava em uma refeição.

Onde ele comprou isso? Ela pensou.

Everett poderia conhecer o caminho para fora da floresta, já que morava ali. Havia uma vila fora da floresta.

Delilah pensou no que cozinhar. Ela começou a ferver os legumes e cortar a carne, pensando em fazer bolinhos e sopa de legumes.

Ao meio-dia, Delilah arrumou os pratos e talheres na mesa e esperou por Everett para almoçar. Ela estava com fome porque não havia tomado café da manhã e agora estava ainda mais faminta, esperando por Everett.

Era a casa dele. Embora ele tenha dito para não cozinhar para ele, não era correto comer sozinha em sua casa e sem cozinhar para ele.

Everett não voltou. Então Delilah não pôde esperar mais e almoçou.

À tarde, ela saiu de casa para dar uma olhada. O vento soprava e ela sorria olhando para as árvores. Ela caminhou até uma árvore à sua frente e se virou, olhando para a casa de madeira.

Era realmente bonita. Delilah não teve a chance de olhar para ela por fora antes, já que quando Everett a expulsou, era noite. Então ela não pôde vê-la na escuridão da noite.

Como ele a construiu? Onde ele conseguiu trabalhadores para construí-la? Quem o ajudou nesta floresta? Ela pensou.

Os sentimentos de medo cresceram em seu coração, que batia mais rápido. Ela se sentou na cama enquanto pensava nisso e não percebeu quando adormeceu.

Quando Delilah acordou, estava escuro lá fora. Ela desceu as escadas e viu que Everett ainda não havia voltado.

Delilah cozinhou outra refeição para o jantar e as arrumou na mesa.

Ele voltou e bateu na porta, mas eu estava dormindo, então ele foi embora? Ela pensou enquanto olhava para a porta trancada.

Ela viu a fechadura torcida. Delilah se levantou apressadamente e correu para a porta. Ela viu que Everett estava do lado de fora da porta, através da janela. Ela abriu a porta e o examinou. Ele estava totalmente bem, o que a deixou aliviada.

Everett a olhou.

— O que foi?

Delilah balançou a cabeça e se afastou para deixá-lo entrar na casa. Ele subiu as escadas e desceu depois de se refrescar. Ele estava mais bonito. A água escorria de seus fios de cabelo, enquanto ele os enxugava.

Ele estava usando uma camiseta sem mangas mostrando seus músculos. Ela estava perdida nesse homem bonito.

Suas bochechas tinham alguns arranhões, como se fosse uma confirmação de que ele tinha ido para a guerra. Ele se moveu para o sofá, mas ela o parou.

— Senhor?

Ele se virou para ela e levantou uma sobrancelha.

— Preparei o jantar, podemos comer juntos?