Whisky Chocolate romance Capítulo 114

Artur olhou instintivamente para a escada. Sr. Olegário estava animado, vestindo um terno tradicional chinês, e caminhava lentamente ao lado de um jovem rapaz. O rapaz era muito bonito, com dois pequenos caninos aparecendo quando sorria, parecia ser o Daniel.

Mas por que o Daniel estava vestindo um terno preto?

Artur ficou perplexo por um momento e então virou lentamente a cabeça, olhando incrédulo para Vicente. A essa curta distância, conseguia ver a etiqueta na roupa dele.

O corte e a qualidade...

Artur ficou confuso e, de repente, incrédulo, falou: "Essa roupa... não é réplica?"

Réplica?

Vicente entendeu imediatamente pela expressão de Artur o porquê de terem insistido para que trocasse de roupa. Eles achavam que ele estava usando uma imitação?

Seus olhos afiados assumiram uma frieza distante e, com uma voz gelada e ameaçadora, completamente diferente da que usava na frente de Rita, disse: "Então, vamos trocar ou não?"

Artur imediatamente quis se esbofetear. Trocar o quê?

Ele jogou as roupas que tinha nas mãos no vestiário e só então percebeu algo: "Espera, como você pode pagar por uma peça original?"

Será que trabalhar em uma padaria dá tanto dinheiro assim agora?

Infelizmente, o homem já havia saído pela porta. Artur apressou o passo, mas só conseguiu ver a silhueta elegante do homem desaparecendo no meio da multidão, sem saber para onde ele tinha ido.

Quando Daniel e o Sr. Olegário desceram as escadas, sabendo que Rita estaria lá, ele olhou ao redor do saguão, pensando em surpreendê-la.

Infelizmente, antes de encontrá-la, ele já estava cercado por um grupo de pessoas: "Sr. Viveiros, prazer em conhecê-lo, sou o Carlos."

Carlos?

Daniel parou, olhando para ele. Então esse era o tio atrapalhado da Chef Rita?

Ele forçou um sorriso e soltou um "Ah".

Imediatamente, outra pessoa interveio: "Sr. Viveiros, prazer em conhecê-lo, eu sou..."

Cercado, Daniel teve que parar e trocar algumas palavras educadas.

Fora do círculo, Caio estava ao lado de João, olhando atônito para Daniel cercado de pessoas, duvidando de seus próprios olhos.

Ele estava distraído quando John disse apressadamente: "Chefe, o que está esperando? Vá se encontrar com ele!"

Nos negócios, os contatos são tudo.

Conhecer Daniel certamente traria muitos benefícios!

Mas Caio ainda sentia que estava sonhando. Daniel estava com o Sr. Olegário, certamente não era uma farsa, mas como poderia ser ele?

Enquanto ele estava ali, Carlos, que já o havia cumprimentado e saído do círculo, disse com orgulho: "Irmão, por que você ainda está aí parado? A sorte é que eu estava esperando na escada, acabei de cumprimentar o Sr. Viveiros. Ele até olhou para mim várias vezes, tenho certeza de que se lembrará de mim. Estou pensando em visitá-lo amanhã para ver se é possível uma parceria."

Depois de falar, quando viu que Caio ainda não havia se mexido, Carlos zombou: "Irmão, às vezes você é muito reservado! Não adianta esperar que o Sr. Viveiros venha até você para se apresentar, não é mesmo?"

Logo após essas palavras, ouviu-se Daniel pedindo licença e a multidão abriu caminho. Ele caminhou até Caio e, com um sorriso doce, disse: "Cavalheiro, prazer, nos encontramos novamente!"

Carlos ficou atônito, olhando de Caio para Daniel.

O que estava acontecendo? Por que sentia que o sorriso de Daniel tinha um toque de súplica? Ele deve ter visto errado!

Caio, depois de um momento de confusão, voltou a si. Era ele mesmo!