Whisky Chocolate romance Capítulo 304

Artur tinha um ar de impaciência no rosto, sua presença era intimidadora.

Bella foi calada com uma bronca tão forte que não se atreveu a falar novamente. De repente, a sala de aula ficou em completo silêncio.

Fazia tempo que o valentão da escola não se enfurecia, todos quase haviam esquecido da dominância e do poder de Artur!

Na escola, quem teria coragem de enfrentá-lo?

Deixando de lado o poder da Família Barros, quem poderia superá-lo em uma luta?

Bella permaneceu em silêncio, mas estava visivelmente irritada.

Artur disse apenas uma palavra, "Some!", que deixou Bella tremendo. Ela rapidamente pegou sua mochila, enfiou os livros de qualquer jeito e, segurando a mochila grande, caminhou em direção à porta.

Ao chegar na porta, ela parou e, com ressentimento, olhou para Artur. Seria seu último dia na escola.

O que ela tinha a temer?

Com esse pensamento, ela viu Osíris se aproximando e perdeu o medo, enfrentando Artur: "Artur, quem você pensa que é? As pessoas têm medo de você, mas só porque te toleram! Acha mesmo que é o rei da escola?"

O olhar frio de Artur a fez recuar vários passos.

Mas ela ainda gritou: "Sim, ninguém pode te bater, mas você não passa de um brutamontes! E ainda acha que vai conseguir entrar na Universidade Royal? Com que cara você fala isso?"

"Que absurdo! Se uma pessoa que só tira notas baixas e é sempre a última da classe consegue entrar na Universidade Royal, então porcos podem voar!"

Nessa hora, Artur avançou em sua direção.

Mas, infelizmente, Osíris chegou e, como poderia permitir uma briga entre alunos?

Osíris rapidamente abraçou Artur: "Artur, não seja impulsivo, não brigue!"

Depois, virou-se para Bella com raiva: "Bella, se você vai transferir de escola, então vá logo! Não fique mais aqui!"

Enquanto Osíris segurava Artur, Bella, que pegaria o voo naquela noite, se encheu de coragem e gritou: "Eu estou indo, mas antes de ir, tenho que dizer o que penso."

"Na escola, as pessoas que mais detesto são Rita e Artur! Uma é arrogante só porque é boa nos estudos. O que tem para se vangloriar? E você, Artur, pensa que é tão incrível? Mas na verdade, você é só um pobre coitado sem pai nem mãe! Você acha mesmo que temos medo de você? Só estamos te respeitando porque nossos pais disseram que, como você perdeu seus pais, deveríamos te dar um desconto!"

Essas palavras foram longe demais!

Osíris gritou: "Cale-se!"

Artur, atingido em cheio, ficou furioso, lutando para avançar em Bella.

Mas ela apenas riu: "O que foi? Não posso falar a verdade? Tenho coisas ainda piores para dizer, quer ouvir?"

Osíris achou que Bella estava sendo exagerada. Talvez por descuido, ou talvez propositalmente, Osíris acabou soltando Artur, que não estava sendo contido.

Artur chutou a barriga de Bella, fazendo-a cair no chão.

Enquanto Artur se preparava para avançar novamente, Osíris o segurou e gritou: "Bella, não consigo segurar esse garoto por muito tempo, você melhor ir agora!"

Somente então Bella sentiu medo, levantou-se do chão, segurando a dor na barriga, e correu para fora, gritando: "Artur, você acha que é tão legal e atraente por dizer que vai tentar a Universidade Royal? Deixe-me dizer, há muitas pessoas como eu, esperando para ver você fracassar no vestibular!"

Ele sabia que apenas desenvolvendo esse medicamento a empresa poderia se destacar e ocupar uma posição de poder no setor farmacêutico.

Quando Rita chegou ao laboratório, deu de cara com Nuno e seu grupo.

Após um mês de esforço, mais um plano havia falhado, deixando todos à beira de um ataque de nervos.

Ao ver Rita entrar no laboratório e Caio entregar materiais químicos valiosos como se não custassem nada, Nuno não pôde deixar de torcer o canto da boca.

Durante um mês, eles haviam usado apenas pequenas quantidades dos materiais, e lá estava a madame pegando uma quantidade enorme, o que era doloroso de ver!

Ele disse: "Sra. Serra, este seu plano não vai funcionar, eu aconselho você a não desperdiçar os materiais, eles são muito valiosos!"

Rita olhou para ele, confusa. Como não havia conseguido resultados, não podia afirmar categoricamente que seu plano funcionaria, então respondeu diplomaticamente: "Não tem problema, vou tentar."

Nuno hesitou.

O assistente de Nuno interveio: "Senhorita, esse seu 'tentar' pode custar centenas de milhares! Você está sendo muito extravagante! E já tentamos este plano antes, você ainda insiste? Você não confia nos nossos professores?"

Rita ignorou-o e continuou com o experimento.

O assistente ficou furioso: "Professor, olha isso..."

Nuno, sentindo que os jovens não aceitam conselhos, suspirou e finalmente disse: "Deixe-a fazer. Quando falhar, ela aceitará a realidade. Depois, eu falo com o Diretor Serra!"

O assistente, com sarcasmo, disse: "É, afinal, o dinheiro desperdiçado não é nosso! Professor, você é tão bondoso e não é valorizado! Tentou economizar dinheiro para a empresa, e ela nem agradece. Bem, que ela falhe então!"