Whisky Chocolate romance Capítulo 321

Infelizmente, até o avião decolar, Vandria não tinha visto Rita.

Todos estavam um pouco ansiosos, e Vandria franzia a testa: “Será que ela não embarcou, desistindo da prova? Isso seria um desperdício do nosso lugar, deixando a Carolina de fora!”

Vandria tinha suas razões para estar ressentida com Rita.

Sua amiga no acampamento de treinamento, Carolina, havia cometido um erro na última prova e ficado em sexto lugar. Ela teria conseguido participar da competição, mas então Rita apareceu de última hora, e só os cinco primeiros foram permitidos a competir, o que fez Vandria guardar rancor contra Rita.

Os outros garotos não pensaram tanto assim, apenas foram apressadamente procurar o professor, que, após ser questionado, respondeu surpreso: “Ora, Rita se deu ao luxo de subir para a classe executiva.”

Vandria: “.........”

Ela se acalmou, mas ainda estava irritada: “Grande coisa ter dinheiro, hein!”

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Nesse momento, sentada na classe executiva, Rita estava alheia ao ressentimento recém-nascido contra ela, surpresa e chocada ao ver quem estava ao seu lado, ela perguntou: “Você não disse que não podia sair do país?”

Quando a identidade do fundador do Grupo Rico, Vicente, foi revelada, ele tinha dito que, por razões de segurança, raramente viajava para o exterior.

Rita, naquela época, não pensou muito sobre isso, supondo que um empresário rico poderia ser um alvo perigoso, então ficar no país parecia mais seguro.

Agora, ao vê-lo, ela estava obviamente surpresa.

Vicente se acomodou casualmente, quase se vangloriando ao dizer: “Eu só estava preocupado que minha Pequena pudesse ser sequestrada, sabe?”

Rita já estava acostumada com os comentários dele e não levou muito a sério, sem entender completamente o que sua viagem ao exterior significava.

Ela apenas lançou um olhar frio para ele e voltou a pegar seu livro.

Vicente: …………

O voo duraria doze horas, então, após quatro horas lendo, Vicente sugeriu: “Tente dormir um pouco.”

Rita: ?

Ela olhou para Vicente, confusa, até que ele explicou: “Há uma diferença de fuso horário. Quando chegarmos aos Estados Unidos, você pode se sentir desajustada, então é melhor tentar se adaptar agora.”

Rita, que nunca tinha saído do país antes, obedientemente colocou o livro de lado, reclinou a cadeira e deitou-se.

Em algum momento, ela ouviu um comissário de bordo perguntando algo em voz baixa. Curiosa, Rita abriu os olhos e viu Vicente preenchendo dois formulários de entrada no país.

O homem manuseava a caneta com elegância, e as letras em inglês eram fluídas e estilosas, mostrando que ele estava acostumado com viagens internacionais.

Afinal, ele tinha participado da Olimpíada Internacional de Matemática aos treze anos!

Rita não prestou mais atenção e fechou os olhos novamente para descansar.

Embora não conseguisse dormir, ela decidiu descansar, já que Vicente mencionou o jet lag.

O tempo no avião passava devagar, e quando Rita acordou, apenas duas horas haviam se passado. Ao seu lado, Vicente estava com as mãos cruzadas, dormindo recostado na cadeira.

Era a primeira vez que Rita o via dormindo.

Havia espaço suficiente entre cada assento na classe executiva, mas a visão aguçada de Rita permitia que ela visse claramente.

O homem de traços marcantes tinha um rosto mais suave com os olhos fechados, sem o brilho penetrante de seu olhar, parecendo excepcionalmente refinado.

O nariz era reto, os cílios longos, e cada traço facial era delicadamente perfeito.