Whisky Chocolate romance Capítulo 369

Rita ligou o computador e entrou no sistema.

Ela não tinha uma conta ou senha própria, então teve que usar a de Thiago, mas para isso, precisava da permissão dele.

A tela do computador de Rita estava escura, com linhas de código passando rapidamente. Não demorou muito para que ela criasse um pequeno programa, que enviou para Thiago pelo WhatsApp.

Rita: "Me ajuda com um like."

Thiago: "Claro!"

A página era uma farsa virtual, e ao clicar no botão de curtir, Thiago permitiu que Rita entrasse no sistema.

Thiago, sempre gentil e educado com Rita, não suspeitou de nada e clicou sem hesitar.

Após entrar no sistema usando a conta e senha de Thiago, Rita escondeu as informações da conta dele para evitar que ele fosse prejudicado caso descobrissem.

Então, começou a investigar o caso de um acidente de carro ocorrido seis anos atrás.

Logo, encontrou os nomes dos pais de Artur: Bento Barros e Angélica Pereira.

A causa da morte dos dois estava registrada como acidente de carro, mas os detalhes eram de nível confidencial SSS! Era evidente a importância das circunstâncias de suas mortes.

Rita mexeu o pulso e começou a tentar decifrar o código.

Ela havia escrito um programa para isso, que estava rapidamente superando os firewalls, enquanto a tela do computador mostrava a barra de progresso: vinte por cento... vinte e cinco por cento... cinquenta por cento...

Quando chegasse a cem por cento, ela poderia descobrir silenciosamente como essas duas pessoas realmente morreram!

Quem era o culpado!

Ela fixou o olhar nos números que avançavam na tela.

Noventa por cento...

Noventa e cinco...

Noventa e nove...

Rita endireitou-se inconscientemente.

Finalmente, cem por cento!

Mas, ao invés da imagem que esperava, a tela ficou preta e apareceu a pergunta: "Quem é você?"

Os olhos de Rita se arregalaram e rapidamente começou a digitar no teclado, saindo do sistema.

Que azar.

Ela pensou que durante o horário de almoço, todos estariam descansando e ninguém estaria monitorando, mas alguém estava de olho e a viu quebrar o firewall!

Não era de se admirar que tivessem enviado uma mensagem tão rapidamente.

Rita saiu a tempo, e o outro lado não deveria conseguir rastreá-la até a universidade.

Com isso em mente, ela suspirou de alívio, decidindo tentar novamente em alguns dias. Hoje ela havia despertado a atenção, e o outro lado estaria em alerta por alguns dias.

Ela guardou o computador e voltou para o dormitório, antes de ir à biblioteca.

-

Em algum lugar de Loretuma.

Em uma sala bastante secreta, mas com um forte clima de tecnologia, havia vários computadores de alta performance. Vicente estava sentado ali, com os olhos fixos.

Atrás dele, Thiago perguntou: “Chefe Pacheco, descobriu quem era?”

Vicente lançou-lhe um olhar frio: “A pessoa saiu rápido, só conseguimos rastrear até a Universidade Royal, mas não podemos localizar mais precisamente.”

Thiago franziu a testa: “Quem poderia escapar das suas mãos? Além disso, chefe, o que será que queriam descobrir aqui no nosso base, que nem mesmo meu acesso permite entrar?”

Vicente franziu a testa e recostou-se na cadeira.

Apenas o comandante-chefe tinha acesso ao sistema da base, o nível de confidencialidade era extremamente alto. Seria um espião de outro país? Ou... quem?

Com essa dúvida, Vicente levantou-se: “Cuide daqui, não vão conseguir entrar.”

Thiago reclamou: “Chefe, e você?”

Vicente: “Vou à Universidade Royal, descobrir quem tentou invadir.”

Thiago o provocou: “Chefe, ir à Universidade Royal para investigar é desculpa, na verdade você quer ver a sua esposa!”

Teresa passou protetor no rosto e também queria passar no corpo, mas não tinha o suficiente, então olhou para a grande garrafa na mesa de Rita: "Chef Rita, posso usar um pouco?"

Rita respondeu: "À vontade."

Depois de dizer isso, fechou o livro que estava lendo, olhou o horário e se preparou para sair.

Teresa passou um pouco no braço enquanto seguia apressada atrás dela, espalhando o creme, "Chef Rita, por que você não passa? Vai ficar com a pele mais escura!"

Rita respondeu: "Se escurecer, escureceu."

Na verdade, ela tinha uma pele que não bronzeava facilmente. Na época do jardim de infância, o diretor fez todos tomarem sol para absorver cálcio por falta de vitaminas.

Todos os outros Pequenos ficaram pretos como carvão, mas a pele dela quase não foi afetada.

Enquanto Teresa a seguia, Vandria também se juntou a elas. Quando as três chegaram à porta, Teresa percebeu: "Espera, Mariana não veio com a gente! Vou chamá-la!"

Rita e Vandria não esperaram e foram direto.

O campo já estava um caos.

Havia muita gente, e cada turma tinha uma placa para facilitar a reunião — afinal, era começo de semestre e ninguém se conhecia direito ainda.

Rita estava andando entre a multidão quando de repente ouviu uma voz ao lado: "Ei, por que não olha por onde anda? Eu estava parado aqui e você conseguiu esbarrar em mim!"

Ela não prestou muita atenção, apenas olhou de relance naquela direção e voltou a focar.

Mas seus passos pararam de repente.

Ela levantou o olhar, direcionando-o para o local de onde veio a voz.

Um calouro vestindo uniforme escolar, aparentemente o que havia esbarrado, estava ali, sendo repreendido em silêncio, com a cabeça baixa e o cabelo preto caindo sobre os olhos.

Uma brisa soprou, revelando os olhos amendoados sob o cabelo preto.

O rapaz tinha uma expressão de impaciência e rebeldia clara, mas não era mais o arrogante de antes, e sim alguém mais silencioso.

Mas aquele rosto era, Labareda Pequena.

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