Whisky Chocolate romance Capítulo 87

Resumo de Capítulo 87: Whisky Chocolate

Resumo de Capítulo 87 – Uma virada em Whisky Chocolate de Cláudia Bezerra

Capítulo 87 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Whisky Chocolate, escrito por Cláudia Bezerra. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Na entrada do Colégio Internacional, havia um interfone que se conectava ao rádio da escola, usado para transmitir mensagens ou chamar alguém durante as aulas.

Normalmente, se os pais de um dos alunos viessem procurar alguém, o zelador esperaria até o intervalo para fazer o anúncio, de modo que o aluno encontrasse sua família do outro lado do portão da entrada.

Mas como os alunos do Colégio Internacional não se importavam muito com certas regras, como levar celulares para a escola, os professores deixavam passar, desde que não exagerassem. Por isso, há algum tempo não usavam o sistema de interfone para ligar para ninguém.

Na portaria.

O porteiro falava rápido com Vicente: "Que história é essa? Não tava combinado de chamar depois da ginástica? Por que você se adiantou?"

Vicente, com as mãos nos bolsos e postura reta, tinha um rosto bonito e um corpo magro, com pernas compridas e cintura fina, parecendo uma celebridade. Mas o tom do porteiro foi ficando mais suave, até parecer quase um pedido.

Vicente tinha falado que precisava encontrar Rita e pediu pro porteiro ajudar a chamar ela, que era o trabalho dele basicamente, então ele concordou.

Então Vicente falou que estava quente lá fora e que ia descansar um pouco lá dentro, e o porteiro, por algum motivo, deixou ele entrar. Enquanto isso, alguém chegou na entrada e o porteiro foi verificar, deixando Vicente sozinho. Foi só um momento, mas Vicente ligou o interfone.

Sem mostrar sinal de culpa, Vicente falou com calma: "Desculpa, não vi o tempo passar."

O porteiro ficou sem palavras.

Apesar do erro, não era algo tão grave, mas ainda tinha um problema:

"Você não tinha dito que era parente da Rita? Foi por isso que eu deixei você chamar. Como assim você é o namorado?"

O porteiro pensava que, no máximo, ele era irmão da Rita!

Ou, se tivesse algum relacionamento, que pelo menos fosse discreto, afinal, estamos falando do ambiente escolar, onde o namoro dos jovens era proibido!

Vicente, apoiado no balcão de registro de visitantes, com sua imponente estatura, fazia o pequeno espaço parecer ainda menor. Ele tocou o nariz e rebateu: "Namorado não é da família?"

O porteiro ficou sem palavras, sem ter como argumentar.

No campo de exportes, houve uma agitação entre os alunos, e até o professor que supervisionava a ginástica não pôde deixar de olhar para Rita.

Alunos de outras turmas provocavam: "Rita, vai logo pra portaria, não deixe seu namorado esperando!"

As risadas se espalharam.

Essa brincadeira não tinha malícia, mas quem era o alvo acabava se sentindo envergonhado.

E, logo após a provocação, um chute foi sentido.

O aluno perdeu o equilíbrio e deu alguns passos à frente: "Quem foi o covarde que me chutou..."

Virando-se, viu Artur, de cabelo vermelho, segurando um casaco, com olhos desafiadores cravados nele: "Repete, se tiver coragem."

O aluno ficou apavorado.

Artur nunca participava da ginástica, mas por que de repente ele estava ali? Bom, naquela situação não era hora de pensar nisso. Diante do valentão da escola, ele se calou.

O olhar intimidador de Artur varreu a multidão. Os alunos que assistiam pararam de falar, não ousando dizer mais nada.

Quando a ginástica terminou, todos se dispersaram, mas ainda havia grupos por perto que não queriam ir embora.

Graças a Vivian, corria o boato de que Rita tinha um "malandrão" que só ficava com ela por dinheiro. Todos tratavam isso como piada e zombavam entre si.

Então, um pouco mais distante, duas pessoas comentavam:

Artur voltou a colocar o pirulito na boca e pensou: "Bom, é doce."

Assim, o grupo seguiu em frente, protegendo Rita até a entrada, enquanto os colegas curiosos se mantinham à distância, ansiosos para ver o tal bonitão.

De repente, o porteiro viu o grupo se aproximando e quase engasgou com a maçã que estava comendo: "O que está acontecendo aqui? Eles estão planejando matar aula?"

Quando estavam a cinco passos de distância do porteiro, Artur parou, e o restante da Sociedade da Labareda seguiu seu exemplo, deixando apenas Rita avançar, dando-lhe espaço para falar.

A situação fez com que os demais hesitassem ainda mais em se aproximar, esticando o pescoço de longe para ver o que acontecia.

Alguém sussurrou: "Ouvi dizer que no dia em que Rita ficou com aquele gatão, foi o mesmo dia em que Vivian se casou com o Jeferson Lima. Ela deve ter ficado chocada e pegou o primeiro que apareceu."

Outra pessoa concordou: "Qualquer bonitão não pode ser mais atraente que Jeferson Lima, não é mesmo?"

Jeferson Lima era o galã da escola.

Artur também era bonito, mas aquele cabelo vermelho era difícil de aceitar para muitos.

Isabela, escondida na multidão, comentou com um sorriso: "De que adianta ela ser tão inteligente? No fim das contas, as mulheres se casam, e nisso ela perde para a Vivian. O que um bonitão pode fazer contra Jeferson Lima?"

"Ele está saindo! Olha lá!"

Não se sabe quem gritou, mas todos se apressaram em olhar.

À distância, Rita estava do lado de fora, falando algo, e o homem saiu. Vestido todo de preto, não dava para identificar a marca, mas era possível ver que ele era alto e magro.

Parecendo perceber algo, ele olhou na direção da multidão.

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