O Labirinto de Amor romance Capítulo 13

- Por que não é bom? - Falou o mafioso espancado. Olhou para mim com um sorriso malicioso:

- Foi você que me espancou?

Acenei com a cabeça:

- Te espanquei por acidente. Desculpe!

- Caralho! Já está farto de viver? - Falando isso, o mafioso levantou o bastão para me espancar. Esther e eu nos esquivamos do bastão ao mesmo tempo, em seguida, eu peguei uma garrafa de cerveja para a atirar em sua direção.

Vendo que nós revidávamos, as pessoas que originalmente queriam assistir à luta, de imediato, também pegaram os bastões para nos atacar.

Esther e eu éramos mais ou menos boas em lutar. Não sofremos muito ao lutar contra alguns mafiosos. Várias pessoas estavam feridas quando a polícia chegou e todo o mundo foi levado para a delegacia de polícia.

Registrámos um boletim de ocorrência na delegacia. Embora Esther e eu fôssemos vítimas, afinal estávamos envolvidos na luta, então precisávamos encontrar alguém para pagar nossa fiança.

Esther era órfã. Não tinha nenhum amigo na Cidade de Rio, exceto eu. Não podia fazer nada além de esperar que eu encontrasse alguém para pagar nossa caução de garantia.

Em tempos normais, eu estava ocupada com os negócios da empresa e da Família Aguiar e não era uma pessoa sociável. Tenho poucos amigos ao meu redor, então depois de pensar nisso por muito tempo, ganhei coragem para ligar para Vinícius.

A chamada foi atendida depois de o celular tocar duas vezes. Ninguém falou. Fiquei um pouco envergonhada e disse:

- Dr. Vinícius. Sinto muito por incomodar você a essa hora. Pode me fazer um favor? Tive um acidente e estou na delegacia de polícia. Pode vir aqui?

Como não ouvi nenhuma resposta, parei um pouco e disse desamparadamente:

- Dr. Vinícius, por favor.

Depois de muito tempo, ouvi uma palavra dita em voz fria:

- Kaira!

Era voz de... Guilherme!

Por que era ele que atendeu a chamada de Vinícius?

Surpreendida e assustada, eu parei um pouco e disse:

- Guilherme, você...

- O endereço! - Antes que eu pudesse terminar minha frase, ele falou em voz fria.

Eu pude ouvir que Guilherme estava de muito mau humor nesse momento.

- A delegacia de polícia municipal! - A chamada foi desligada logo depois de eu lhe dizer o endereço.

Olhando para mim, Esther disse um pouco zangada:

- Por que não telefonou a Guilherme directamente? Queria criar mais problemas?

Tocando minha testa, eu disse:

- Guilherme tinha bebido quando eu saí da mansão. Achava que ele estava dormindo. Assim eu liguei para Vinícius, mas eu não esperava...

Não esperava que Guilherme fosse atender essa chamada.

Meia hora depois, Guilherme entrou na delegacia sendo acompanhado por um grupo de pessoas. O homem tinha uma aura fria, com uma figura alta e esbelta. Bastava estar de pé para que parecesse um quadro.

Além disso, todos os dias, haviam sempre algumas reportagens sobre ele nas manchetes financeiras da cidade, então sua chegada atraiu o cumprimento incessante das pessoas na delegacia.

Vendo isso, Esther esfregou meu ombro e disse:

- Na verdade, posso entender por que você está tão obcecada por ele, afinal, que mulher não quer ter um homem tão excelente como ele? Apenas o título da “esposa de Guilherme Aguiar” é um sonho para inúmeras garotas, imagine para você, que dorme com ele todos os dias.

Olhei para ela com desdém. Um pouco antes ela me tinha aconselhado a me divorciar, e agora...

Com certeza, mulheres também são inconstantes.

Depois de Guilherme ter lidado com as pessoas na delegacia e assinado, Esther e eu podíamos sair.

Ficamos na porta da delegacia.

O policial que tinha nos detido olhou para Esther e para mim, dizendo:

- Se vocês duas depararem com a mesma situação de novo no futuro, basta chamar a polícia diretamente. Não lutem!

Olhando para o policial com um sorriso depois de Esther e eu trocarmos um olhar, o agradecemos.

Mas logo depois, Esther murmurou:

- Porra! Eu não deveria ter lutado? Deveria ter aguardado a polícia para recolher meu cadáver?

Eu estava prestes a dizer algo quando senti frieza. Dei uma olhada furtiva em Guilherme. Vestido com um conjunto preto, ele estava de pé ao lado do seu jipe preto, de forma muito fria.

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