A ama e o pai alfa romance Capítulo 372

Ella

A tensão na sala ainda era palpável e eu me sentia presa no centro de tudo, entre a aprovação e a desaprovação dos meus amados pais.

Mas o que meu pai fez em seguida me chocou - e a todos nós, na verdade - até o âmago.

Meu pai estendeu a mão sobre a mesa, palma para cima, os olhos ainda fixos em Logan. Logan olhou para a mão estendida, claramente tentando decidir se isso era genuíno ou algum tipo de armadilha.

"Olha", disse meu pai, parecendo perceber a apreensão de Logan. "Eu estive no mundo dos negócios tempo suficiente para reconhecer uma boa oportunidade quando vejo uma, e você parece ser um bom rapaz com boas intenções. Eu te dou isso."

Logan hesitou, olhando para a mão do meu pai como se fosse uma arma carregada. "Obrigado, senhor", gaguejou, claramente pego de surpresa. Mas ele estendeu a mão e apertou a mão do meu pai, selando qualquer contrato não verbal que estava sendo feito naquele momento.

Senti um nó se formar na minha garganta enquanto suas mãos se apertavam. Era isso? Uma aprovação tímida do meu pai, o magnata dos negócios?

Do outro lado da mesa, porém, o rosto de Moana permaneceu chocado, seus olhos verdes arregalados. Eu provavelmente parecia igualmente surpresa; não apenas Logan anunciou uma série de planos para derrubar a máfia em nossa cidade que eu nunca tinha ouvido antes, mas meu pai também... estava aceitando ele?

"O que está acontecendo aqui?" Eu exclamei, incapaz de esconder a surpresa e o interesse em minha voz.

Edrick finalmente voltou seus olhos para mim. Ainda havia um tom sutilmente gélido neles, mas estava consideravelmente mais caloroso agora. Claramente, as palavras de Logan haviam tocado meu pai de alguma forma. "Seu rapaz aqui despertou meu interesse, Ella. É algo raro nos dias de hoje, acredite em mim."

"Então isso é a sua maneira de dizer que você aprova?" Eu provoquei, esperando por uma afirmação.

Logan parecia igualmente precisar de esclarecimento. "Senhor, isso significa que você está bem com a gente - eu e Ella?"

"Nos negócios, um aperto de mão é um acordo, uma base. Ele diz: 'Vamos ver o que podemos construir juntos'. Considere isso um primeiro passo", disse meu pai, direcionando suas palavras mais para Logan do que para mim.

Minha mãe, que tinha ficado em silêncio na maior parte do tempo, exalou visivelmente.

"Bem..." Ela pausou, claramente ainda apreensiva. Mas acho que ela também tinha suas próprias maneiras de avaliar a confiabilidade de alguém, sendo a Loba Dourada e tudo mais. E talvez algo sobre Logan tivesse lhe dado uma boa sensação. "Isso é uma reviravolta inesperada, mas não vou mentir; é agradável."

Assim que todos começamos a relaxar, meu pai se inclinou novamente, o homem de negócios nele nunca muito distante. "No entanto, Logan, você me parece alguém com várias agendas. Um homem não chega onde você está mirando sem ter várias cartas na manga."

Logan se enrijeceu. "Não tenho certeza do que você quer dizer, senhor."

Edrick riu, recostando-se na cadeira. "Vamos lá. Eu posso estar envelhecendo, mas não sou cego. Você não veio aqui apenas para pedir a mão de Ella, não é? Eu fechei negócios desde antes de você nascer. Eu posso sentir quando alguém quer entrar nos negócios."

Lá estava: o bigorna metafórico, caindo na mesa entre nós. Meu pai sempre foi muito perspicaz, mas quão perspicaz ele era quando se tratava da falsidade do meu relacionamento com Logan?

Os olhos de Logan se voltaram para mim e depois voltaram para o meu pai. "Você é muito perspicaz, senhor."

"Então, você admite?" Os olhos do meu pai estavam aguçados, quase brilhando com uma mistura de ceticismo e curiosidade. Era tudo o que eu podia fazer para não pular e sair correndo do restaurante.

Logan suspirou, olhando para mim mais uma vez antes de se dirigir ao meu pai. "Sim, eu estava esperando que, em algum momento, você e eu pudéssemos discutir algumas oportunidades de negócios."

O momento pairou no ar, esticado ao máximo. Os olhos perspicazes do meu pai encontraram os de Logan, uma compreensão não verbal passando entre eles. Mas foi Moana quem finalmente quebrou o silêncio.

"Agora não é o momento nem o lugar", ela interveio, sua voz suave como manteiga, mas firme à sua maneira. "Vamos apenas aproveitar nosso almoço e o fato de que nossa filha vai se casar com um bom rapaz."

Meu pai, que nunca discutia com minha mãe em público, concordou com a cabeça. "Muito bem. Podemos deixar essa conversa para outro momento."