A ascenção da Luna romance Capítulo 120

O olhar de Thaddeus suavizou ao ouvir o tom preocupado de Cassandra. Ele limpou a boca e se levantou, pronto para tranquilizá-la, mas percebeu que ela ia em direção a Quentin.

Cassandra segurou a mão de Quentin, examinando-a com atenção. "Sua mão está bem?"

Quentin sorriu, diminuindo o clima de tensão. "Não se preocupe, estou bem."

Cassandra suspirou aliviada. "Que bom."

O rosto de Thaddeus escureceu, e uma tensão tomou conta de seu corpo. Sua expressão se fechou. Ele havia se enganado; Cassandra não estava preocupada com ele.

Claro, Quentin era seu namorado, então era natural que ela se importasse com ele. Mas por que sentia essa irritação inexplicável?

Thaddeus apertou os punhos, mantendo uma postura rígida.

Cassandra nem olhou para ele. Puxou a mão de Quentin e, com um tom levemente repreensivo, disse: "Você me assustou, socando alguém assim de repente."

"Ele mereceu." Quentin resmungou, lançando um olhar sério para Thaddeus.

Cassandra então virou-se para Thaddeus com frieza. "Sr. Fallon, vá para casa. E vou dizer novamente: não desistirei de chamar a polícia."

Thaddeus abaixou o olhar. "O que você quer?"

"O quê?" Cassandra ficou momentaneamente confusa.

"Desde que você prometa não chamar a polícia, pode pedir o que quiser."

Quentin quase perdeu a paciência de novo.

Cassandra o segurou, lançando a Thaddeus um olhar irônico. "O que eu quiser?"

"Sim." Thaddeus confirmou com um aceno.

"Está bem, então. Quero o Grupo Fallon ou o Grupo Trion. Você escolhe um. Dê-me qualquer um deles, e eu não chamarei a polícia."

Os olhos de Quentin brilharam. "Querida, essa ideia é ótima."

Thaddeus ficou surpreso com a ambição de Cassandra. Não esperava que ela fosse tão longe ao pedir o Grupo Fallon ou o Grupo Trion. "Cassandra, você está falando sério? Sabe que eu não posso te dar isso."

Cassandra cruzou os braços e deu um sorriso de escárnio. "Sim, estou brincando. Então, não se incomode mais em tentar me convencer. É inútil. Meredith vai acabar na cadeia."

Dizendo isso, ela pegou na mão de Quentin e os dois caminharam em direção ao elevador.

Inicialmente, ela havia sentido gratidão por Thaddeus, que a salvou no momento certo, pensando que ele havia impedido sua morte. Mas, agora, essa gratidão se transformava em repulsa, e ela se sentia profundamente decepcionada. Cassandra acreditava que o cuidado com alguém próximo era importante. Porém, quando esse zelo se tornava desmedido e desrespeitava a moral e as leis, passava a ser desumano.

Thaddeus observou a figura de Cassandra se afastar, sabendo que impedi-la seria inútil. Decidiu que teria que encontrar outra maneira de ajudar Meredith.

Os olhos de Thaddeus ficaram sombrios enquanto ele se virava e ia embora.

Dentro do elevador, Quentin ainda resmungava. "Esse Thaddeus é inacreditável. Não posso acreditar que teve a audácia de pedir algo assim."

"Eu já me acalmei, então por que você ainda está bravo?" Cassandra perguntou, sorrindo, ao perceber o tom indignado de Quentin.

Quentin hesitou. "Querida, você realmente não está mais chateada?"

"Sim, é natural ficar irritada, mas não vale a pena perder a paz por causa de alguém insignificante." Ela respondeu com tranquilidade.

Quentin piscou, surpreso. "Tem razão. Eles não merecem tanta atenção, mas..."

"O quê?" Cassandra saiu do elevador.

Quentin a seguiu de perto. "Thaddeus não conseguiu o que queria agora, mas tenho certeza de que ele tentará de novo. Ele não vai desistir tão fácil. Temo que ele possa tentar outra coisa."

O semblante de Cassandra escureceu. "Então que tente. Afinal, estou sozinha e não tenho nada a perder. Se ele me pressionar demais, podemos cair juntos."

Quentin se assustou. "Não diga isso, querida. O que eu faria sem você?"

Cassandra revirou os olhos. "Estou apenas falando. Não leve a sério."