A ascenção da Luna romance Capítulo 131

Após o fim da competição, Quentin e seus amigos voltaram, exaustos e suados, mas com rostos radiantes de satisfação. Claramente, haviam aproveitado bastante a corrida.

Nadine pegou duas garrafas de água e lançou uma para Quentin. — Sr. Lauper, aqui está sua água.

— Obrigado — respondeu Quentin, pegando a garrafa.

— E eu? — Harvey protestou, incomodado por Nadine só ter oferecido água a Quentin. — Eu trouxe você até aqui, por que só ele merece?

Nadine revirou os olhos. — Aqui, então, pegue! — disse, jogando outra garrafa para ele.

Harvey sorriu, satisfeito. Depois de tomar alguns goles, despejou o restante da água sobre a cabeça, suspirando. — Isso sim é refrescante!

— Bem refrescante mesmo! — concordou Quentin, sacudindo o cabelo molhado.

Na área de descanso próxima, Meredith entregou uma garrafa de água a Thaddeus. — Aqui, beba um pouco, Thaddeus.

— Obrigado — disse ele, aceitando a garrafa e abrindo-a, mas em vez de beber, entregou-a de volta a ela. — Fique com ela para você.

Tocada pelo gesto, Meredith sorriu radiante. — Obrigada, Thaddeus.

— Não há de quê — respondeu ele, abaixando-se para pegar outra garrafa e beber.

Estava apenas começando a matar a sede quando um grito repentino rompeu o ar, chamando a atenção de todos. As conversas cessaram imediatamente.

Quentin olhou na direção do som e viu o cavalo de Cassandra descontrolado, como se tivesse enlouquecido.

A expressão de Cassandra era de puro pânico. Ela se agarrava às rédeas, mas o cavalo estava fora de controle, e a cada sacolejo parecia que ela seria jogada a qualquer momento.

— Querida! — gritou Quentin, deixando cair a garrafa de água e correndo em direção ao seu próprio cavalo, decidido a resgatá-la.

Ele havia acabado de montar quando viu que Thaddeus já estava à frente, cavalgando em disparada em direção a Cassandra.

Quentin franziu o cenho, mas logo montou firme e chutou o cavalo, indo atrás dos dois.

Com isso, restaram apenas Meredith e Harvey na área de descanso. Nadine havia saído para o banheiro, e Lucian estava em outro campo de equitação.

Harvey notou a expressão insatisfeita de Meredith e sorriu provocativo. — E então, Meredith? Acha que Thaddeus vai conseguir salvar Cassandra? Aposto que isso não deve te deixar nem um pouco nervosa, não é?

Meredith percebeu o tom de provocação e apertou a garrafa de água que segurava, mas manteve um sorriso forçado. — Claro que não, Harvey. A Sra. Raeburn está em apuros, então é natural que Thaddeus vá ajudá-la. Por que eu ficaria incomodada com isso?

— Tem certeza? — Harvey perguntou, sorrindo malicioso e olhando para a garrafa amassada em suas mãos. — Suas ações parecem dizer outra coisa.

O rosto de Meredith endureceu por um instante antes de soltar a garrafa e se calar, mas Harvey continuou. — Sabe, é impressionante o quanto você se esforça, Sra. Gardner. De verdade. Thaddeus deve ter sido cego para se apaixonar por alguém assim. Mas parece que está começando a ver com mais clareza.

Com o olhar fixo em Thaddeus, que havia alcançado Cassandra, Harvey comentou. — Foi possível ver a preocupação no rosto dele. Mesmo que ele não perceba, ainda sente algo por Cassandra. Já pensou no que poderia acontecer se um dia ele acordasse para isso?

Meredith levantou-se bruscamente, as mãos cerradas enquanto falava em tom gélido. — Chega! Pare com isso!

Harvey arqueou uma sobrancelha. — Está irritada?

Ela lançou um olhar sombrio para ele. — Sr. Caldwell, sei que as ações do meu pai ofenderam sua família no passado, mas realmente precisa se intrometer no meu relacionamento com Thaddeus? Não teme que isso o incomode?

— Por que temeria? Thaddeus é meu amigo. Se não acho que você é a pessoa certa para ele, quero que ele te deixe. Só estou fazendo isso pelo bem dele, então por que ele se aborreceria? — disse Harvey, com um sorriso impassível.