A ascenção da Luna romance Capítulo 194

Antes que Thaddeus pudesse responder, Cassandra se abaixou para falar com Bertie: "Bertie, consegue ir andando sozinho como um bom menino?"

Ela entendia que Thaddeus tinha uma forte aversão a germes e não gostava muito de crianças. Pedir que carregasse Bertie não era uma opção.

Bertie piscou antes de abaixar os braços pequenos. "Tudo bem, eu vou andando."

"Muito bem, Bertie. Vá com o Sr. Fallon," disse Cassandra, sorrindo enquanto bagunçava o cabelo dele. Ela então se virou para Thaddeus: "Sr. Fallon, estou confiando Bertie a você."

Thaddeus murmurou em concordância e, segurando a mão de Bertie, o guiou até o banheiro.

No banheiro, Thaddeus percebeu que Bertie era muito baixinho para alcançar o mictório. Sem escolha, ele ergueu o menino, segurando-o debaixo dos braços e o instruindo: "Tire a calça você mesmo, vamos lá."

Bertie fez uma careta, mas obedeceu, abaixando a cabeça para ajeitar a calça. Thaddeus nunca imaginou que algum dia acabaria segurando uma criança no banheiro, e muito menos que seria por vontade própria.

"Sr. Fallon, terminei!" Bertie anunciou, virando-se para olhar para Thaddeus.

Thaddeus voltou à realidade, colocando o menino de volta no chão. "Puxe suas calças sozinho."

Carregar aquele pequeno teimoso até o banheiro já era mais do que ele pretendia fazer; ajudá-lo a subir as calças estava fora de questão.

Bertie não fez birra e puxou a calça com obediência. Quando terminou, olhou para a pia. "Sr. Fallon, preciso lavar as mãos."

Thaddeus suspirou, sentindo-se desgastado. Por que o menino era tão exigente? Ele tinha certeza de que seu próprio filho não causaria tanto trabalho. Pensar nisso o fez parar de repente.

Seu filho… não era o filho dele que Cassandra carregava?

"Sr. Fallon, preciso lavar as mãos!" Bertie o chamou impaciente, batendo o pé.

Os olhos de Thaddeus estreitaram. Esse menino tinha mesmo um gênio difícil!

Ainda assim, ele ergueu Bertie até a pia, permitindo que o garoto lavasse as mãos sozinho. Depois de lavá-las, os dois voltaram ao restaurante, onde Cassandra os esperava.

Quando os viu, ela colocou o copo d'água na mesa e se levantou, agradecendo: "Obrigada, Sr. Fallon."

"Não foi nada," respondeu ele, lançando um olhar rápido para Bertie.

Cassandra levou Bertie de volta à mesa e se virou para Thaddeus, confusa ao vê-lo ainda ali. "O Sr. Fallon não quer se juntar a nós?"

Ele estreitou os lábios. Ela estava claramente o dispensando, mas antes que Thaddeus pudesse responder, um homem de meia-idade, usando o uniforme do restaurante, se aproximou com um microfone em mãos.

"Boa noite, senhor e senhora," cumprimentou o homem com um sorriso amigável.

Senhor e senhora? Ambos ficaram surpresos. Thaddeus, no entanto, não se incomodou com a confusão. Na verdade, sentiu-se secretamente satisfeito e esboçou um leve sorriso.

Cassandra, sem perceber sua expressão, franziu a testa e tentou corrigir: "Desculpe, não somos—"

Ela não conseguiu completar, pois Thaddeus a interrompeu, perguntando ao gerente: "Posso ajudar em algo?"

Cassandra o olhou, surpresa, incerta se ele havia interrompido de propósito ou por descuido.

O gerente continuou sem notar nada estranho entre os dois. "Bem, é que estamos promovendo um evento de atividades para pais e filhos aqui no restaurante. Havíamos convidado cinco famílias para participar, mas uma precisou se ausentar. Então, pensei que vocês três poderiam substituí-los e formar nossa quinta família."

Cassandra compreendeu e abriu a boca para recusar, mas o gerente continuou: "O prêmio principal é muito interessante, com brinquedos que as crianças adoram, como Mecha Bots e outros..."